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O Conselho Monetário Nacional (CMN) deve decidir pela manutenção da meta de inflação em 3%<<<===+===.=.=.= =---____-------- ----------____---------____::____ ____= =..= = =..= =..= = =____ ____::____-----------_ ___---------- ----------____---.=.=.=.= +====>>>
Por Gerson Camarotti, Julia Duailibi
Postado em 25 de junho de 2024 às 13h40m
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Montagem com fotos do ministro da Fazenda, Fernando Haddad; da ministra
do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet; e do presidente do Banco
Central, Roberto Campos Neto — Foto: TV Globo/Reprodução, Fátima
Meira/Futura Press/Estadão Conteúdo e Alan Santos/PR
O Conselho Monetário Nacional (CMN) deve decidir pela manutenção da meta de inflação em 3% na reunião marcada para esta quarta-feira (26).
Atualmente, a meta de inflação no Brasil é de 3% ao ano, e é considerada cumprida se oscilar entre 1,5% e 4,5%.
Outra tendência no colegiado – formado pelos ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento), e pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto – é de publicação de decreto que prevê que a meta, no patamar de 3%, seja contínua a partir de 2025.
Se as medidas se confirmarem, a expectativa é de que os ânimos se acalmem no mercado financeiro, uma vez que declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no ano passado geraram insegurança nos investidores.
Isso porque, em 2023, o petista questionou publicamente se havia necessidade de uma meta baixa de inflação em 3%.
Como no final deste ano haverá uma mudança no comando do Banco Central, com a provável definição de Gabriel Galípolo como presidente, a percepção de integrantes do CMN é que a publicação do decreto de meta contínua seria muito bem-vinda para sinalizar, com clareza, de que não haverá mudanças nas metas.
A política de metas contínuas é adotada por diversas nações e confere estabilidade e previsibilidade à trajetória inflacionária de um país.
Antes da reunião desta quarta-feira, no entanto, haverá discussões internas de integrantes do governo em busca de um aval do Palácio do Planalto para as medidas em discussão no CMN, onde o Executivo tem maioria.Banco Central do Brasil
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