Total de visualizações de página

segunda-feira, 26 de outubro de 2020

Dívida em dólares de mercados emergentes supera US$ 4 trilhões, diz BIS

= =---____------- ===  ----                                            -----________::_____   _____= =..= = =..= =..= = =____   _____::________                       --------- ====  -----------____---= =


Crédito em dólares para mercados emergentes e economias em desenvolvimento cresceu 7% no segundo trimestre. 
= =---____------- ===  ----                                            -----________::_____   _____= =..= = =..= =..= = =____   _____::________                      --------- ====  -----------____---= =
TOPO
Por Reuters  
26/10/2020 11h00 Atualizado há 4 horas
Postado em 26 de outubro de 2020 às 15h00m


 .*  Post. N. = 0.116  *. 

A dívida denominada em dólares em mercados emergentes ultrapassou US$ 4 trilhões após aumento na emissão durante a crise de Covid-19, mostraram dados do Banco de Compensações Internacionais (BIS, na sigla em inglês).

Segundo o grupo, que reúne bancos centrais, o crédito em dólares para mercados emergentes e economias em desenvolvimento cresceu 7% no segundo trimestre, na comparação com o mesmo período do ano passado, puxado por uma alta de 14% na emissão de dívidas no período.

Os custos de empréstimo em dólar caíram desde que o Federal Reserve (o BC dos EUA) cortou sua taxa de juros para quase zero este ano, mas os mercados emergentes são muitas vezes alertados do "pecado original" de não conseguirem pagar a dívida em dólar quando sua própria moeda recua.

Consistente com os últimos trimestres, o crédito para a África e o Oriente Médio registrou a taxa de crescimento mais alta, de 14%, disse o BIS.

A região da Ásia-Pacífico emergente e a América Latina viram aumentos de 9% e 5% respectivamente na comparação anual. Em contraste, a Europa emergente teve queda de 5%. Ao todo, o crédito em dólares para tomadores não-bancários fora dos Estados Unidos cresceu 6% e alcançou US$ 12,7 trilhões ao final de junho.

|||-----++-====----------------------------------------------------------------------=================-------------------------------------------------------------------------------====-++------|||

Pela 1ª vez desde maio, mercado financeiro estima tombo do PIB menor que 5% em 2020

= =---____------- ===  ----                                            -----________::_____   _____= =..= = =..= =..= = =____   _____::________                       --------- ====  -----------____---= =


Projeção de retração da economia neste ano recuou de 5% para 4,81% na semana passada. Expectativa de inflação, porém, sobe e se aproximou de 3% neste ano.  
= =---____------- ===  ----                                            -----________::_____   _____= =..= = =..= =..= = =____   _____::________                      --------- ====  -----------____---= =
Por Alexandro Martello, G1 — Brasília  
26/10/2020 08h41 Atualizado há 3 horas
Postado em  26 de outubro de 2020 às 11h45m

 .*  Post. N. = 0.115  *. 

Os analistas do mercado financeiro reduziram novamente sua estimativa para o tombo da economia brasileira neste ano e, pela primeira vez desde maio, passaram a prever uma retração menor do que 5%.

A previsão de queda do Produto Interno Bruto (PIB) passou de 5% para 4,81% neste ano. A expectativa faz parte do boletim de mercado, conhecido como relatório "Focus", divulgado nesta segunda-feira (26) pelo Banco Central (BC).

Os dados foram levantados na semana passada em pesquisa com mais de 100 instituições financeiras.

PREVISÕES DO MERCADO PARA O PIB DE 2020
(EM %)
04/01/201929/03/201905/06/201901/08/201920/11/201919/02/202013/03/202027/03/202009/04/202024/04/202008/05/202022/05/202005/06/202019/06/202003/07/202017/07/202031/07/202014/08/202028/08/202011/09/202025/09/202009/10/202023/10/20200-7,5-5-2,52,55
Fonte: BANCO CENTRAL

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.

Desde 14 de maio deste ano a previsão dos analistas dos bancos não ficava abaixo de uma contração de 5% para o PIB em 2020. No pior momento, em 30 de junho, os economistas chegaram a estimar uma queda de 6,6% para a economia em 2020.

Na última semana, o mercado também baixou, de 3,47% para 3,42%, a estimativa de expansão do Produto Interno Bruto para 2021.

A expectativa para o nível de atividade foi feita em meio à pandemia do novo coronavírus, que tem derrubado a economia mundial e colocado o mundo no caminho de uma recessão. Nos últimos meses, porém, indicadores têm mostrado uma retomada da economia brasileira.

Inflação

Ao mesmo tempo em que vê um tombo menor do nível de atividade neste ano, o mercado financeiro também projeta uma alta maior da inflação.

Segundo a pesquisa realizada pelo Banco Central, os analistas dos bancos subiram a estimativa de inflação deste ano de 2,65% para 2,99%. Essa foi a décima primeira alta seguida do indicador.

Em setembro, a inflação oficial do país avançou 0,64% e foi puxada pela alta nos preços de alimentos e da gasolina. Foi a maior alta para um mês de setembro desde 2003 – quando atingiu 0,78% – e a maior taxa do ano.

Apesar da alta, a expectativa de inflação do mercado para este ano segue abaixo da meta central, de 4%, e também do piso do sistema de metas, que é de 2,5% em 2020.

Pela regra vigente, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, pode oscilar de 2,5% a 5,5% sem que a meta seja formalmente descumprida. Quando a meta não é cumprida, o BC tem de escrever uma carta pública explicando as razões.

A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic).

Para 2021, o mercado financeiro subiu de 3,02% para 3,10% sua previsão de inflação. No ano que vem, a meta central de inflação é de 3,75% e será oficialmente cumprida se o índice oscilar de 2,25% a 5,25%.

Taxa básica de juros

Após a manutenção da taxa básica de juros em 2% ao ano em setembro, o mercado segue prevendo estabilidade na Selic neste patamar até o fim deste ano.

Para o fim de 2021, a expectativa do mercado subiu de 2,50% para 2,75% ao ano. Isso quer dizer que os analistas passaram a prever uma alta maior dos juros no ano que vem.

Outras estimativas

  • Dólar: a projeção para a taxa de câmbio no fim de 2020 subiu de R$ 5,35 para R$ 5,40. Para o fechamento de 2021, avançou de R$ 5,10 para R$ 5,20 por dólar.
  • Balança comercial: para o saldo da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), a projeção em 2020 subiu de US$ 57,56 bilhões para US$ 58 bilhões de resultado positivo. Para o ano que vem, a estimativa dos especialistas do mercado permaneceu em US$ 55 bilhões de superávit.
  • Investimento estrangeiro: a previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil neste ano continuou em US$ 50 bilhões. Para 2021, a estimativa permaneceu estável em US$ 65 bilhões.
|||-----++-====----------------------------------------------------------------------=================-------------------------------------------------------------------------------====-++------|||