Segundo Dieese, cesta mais cara em outubro foi a de Florianópolis (R$ 700,69), seguida pela de São Paulo (R$ 693,79). Em 1 ano, preço chegou a subir mais de 30% no país. --------+++-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------+++--------- Por g1 Postado em 08 de novembro de 2021 às 12h20m
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Cesta básica voltou a subir em outubro e já passa dos R$ 700
O preço da cesta básica voltou a subir em outubro, em 16 das 17 capitais pesquisadas pelo Dieese, chegando a passar de R$ 700.
Segundo levantamento divulgado pelo Dieese na sexta-feira (5), a cesta
mais cara foi a de Florianópolis (R$ 700,69), seguida pelas de São Paulo
(R$ 693,79), Porto Alegre (R$ 691,08) e Rio de Janeiro (R$ 673,85).
Em 1 ano, o preço da cesta básica subiu em todas as capitais que fazem
parte do levantamento. Os maiores percentuais foram observados em
Brasília (31,65%), Campo Grande (25,62%), Curitiba (22,79%) e Vitória
(21,37%).
Para as famílias de baixa renda, o preço da cesta básica de alimentos
chega a comprometer, na média entre as 17 capitais, 58,35% do salário
mínimo líquido, ou seja, após o desconto referente à Previdência Social
(7,5%). Em algumas capitais, já equivale mais de 60% do salário mínimo.
Com base na cesta mais cara do país, o Dieese estima que o salário mínimo necessário deveria ser equivalente a R$ 5.886,50,
o que corresponde a 5,35 vezes o piso nacional vigente (R$ 1.100). O
cálculo é feito levando em consideração uma família de quatro pessoas,
com dois adultos e duas crianças.
Entre os itens que mais subiram na passagem de setembro para outubro, o
Dieese apontou a batata, o tomate, o pó de café, o óleo de soja e o
açúcar.
A
batata apresentou alta nas 10 cidades pesquisadas entre setembro e
outubro e as taxas oscilaram entre 15,51%, em Brasília, e 33,78%, em
Florianópolis;
O preço do café em pó subiu em 16 capitais, com
destaque para as altas de Vitória (10,14%), Rio de Janeiro (10,06%),
Campo Grande (9,81%) e Curitiba (9,78%);
O quilo do tomate
registrou aumento de preço em 16 capitais. Os maiores aumentos ocorreram
em Vitória (55,54%), João Pessoa (44,83%), Natal (42,16%), Brasília
(40,16%) e Campo Grande (32,69%);
O valor do açúcar aumentou em 15 capitais, com aumento chegando a 7,02%, no Rio de Janeiro;
O
óleo de soja registrou alta em 13 das 17 capitais. Os maiores
encarecimentos ocorreram em Vitória (3,22%), Brasília (2,40%), Campo
Grande (2,16%), Rio de Janeiro (1,81%) e São Paulo (1,76%);
O
leite e a manteiga apresentaram elevação de preço em 11 capitais, com a
maior alta sendo observada em Vitória (5,18%). Para o leite, o maior
aumento foi registrado em Campo Grande.
Cesta básica na cidade de SP equivale a 60% do salário mínimo