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quarta-feira, 14 de dezembro de 2022

Inflação desacelera em novembro para todas as faixas de renda, aponta Ipea

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Alimentação, transporte e habitação exerceram as maiores pressões inflacionárias no mês.
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Por g1 — Rio de Janeiro

Postado em 14 de dezembro de 2022 às 13h00m

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Alta de preços dos alimentos vem exercendo a maior pressão inflacionária no país — Foto: Igor Mota / OLiberal
Alta de preços dos alimentos vem exercendo a maior pressão inflacionária no país — Foto: Igor Mota / OLiberal

A alta de preços desacelerou na passagem de outubro para novembro para todas as faixas de renda. É o que aponta o levantamento divulgado nesta quarta-feira (14) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Os resultados vão de encontro ao apurado pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e considerado a inflação oficial do país, já havia mostrado a desaceleração - passou de 0,59% em outubro para 0,41% em novembro.

O cálculo realizado pelo Ipea apontou que a inflação de novembro variou de 0,27% para a classe de renda alta a 0,49% para a de renda média-alta - em outubro estes índices haviam sido, respectivamente, de 1,14% e 0,64%.

Foi entre as famílias da faixa de renda mais alta que ocorreu a maior desacelaração da inflação em novembro - 0,87 ponto percentual (p.p.) a menos que o registrado em outubro. Para as outras faixas de renda, variou de -0,12 p.p. para as famílias de renda baixa a -0,18 p.p. para aquelas de renda muito baixa.

No acumulado do ano, até novembro, as altas na inflação variaram de 4,87% para a classe de renda média-baixa a 6,27% para a de renda alta.

Segundo o Ipea, a alimentação e a habitação foram os itens que mais pesaram na inflação nos domicílios de renda muito baixa. Para as quatro faixas de renda intermediárias, os maiores impactos vieram dos transportes e da alimentação. Já as famílias de renda mais alta tiveram pressão da alta de preços da alimentação e da saúde.

Ao analisar a alta de preços por grupos de produtos, o Ipea constatou que, no grupo alimentos e bebidas, apesar da queda nos preços dos leites e derivados (-3,3%) e das aves e ovos (-0,51%), foram registrados aumentos dos tubérculos (10,1%), dos cereais (0,97%), das frutas (2,9%), dos farináceos (1,1%) e dos panificados (0,73%) -daí o maior impacto dos alimentos para as famílias de rena mais baixa.

"Ainda para essa faixa de renda [baixa], os reajustes dos aluguéis (0,80%) e da energia elétrica (0,56%) explicam o impacto inflacionário causado pelo grupo habitação", destacou o órgão.

O grupo de "transportes", por sua vez, sofreu pressão da alta de preços os combustíveis, especialmente da gasolina (3,0%) e do etanol (7,6%).

"Para a classe de renda alta, além do peso um pouco menor dos combustíveis, a queda das passagens aéreas (-9,8%) e das tarifas de transporte por aplicativo (-1,5%) contribuiu para aliviar a pressão inflacionária exercida pelo grupo transportes”", enfatizou o Ipea.

Ainda para as famílias de maior renda, o levantamento mostrou pressão do reajuste de 1,2% nos planos de saúde, eliminando o impacto das deflações dos produtos farmacêuticos (-0,16%) e dos artigos de higiene (-0,98%).

Na comparação com novembro do ano passado, também houve recuo da inflação para todas as faixas de renda. O mesmo foi observado no indicador acumulado em 12 meses.

"Em termos absolutos, a faixa de renda média-baixa aponta a menor inflação acumulada em doze meses (5,6%) e a faixa de renda alta registra a maior taxa no período (7,1%)", destacou o órgão.

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Ibovespa recua puxado por queda nas ações da Petrobras e Banco do Brasil após mudança na Lei das Estatais

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Principal índice da bolsa de valores de São Paulo recuou 1,71%, a 103.540 pontos.
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Por g1

Postado em 14 de dezembro de 2022 às 10h55m

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Ibovespa opera em queda — Foto: Freepik
Ibovespa opera em queda — Foto: Freepik

Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, opera em queda nesta quarta-feira (14), com a política econômica aumentando a cautela dos investidores. O principal destaque do dia fica por conta da aprovação, ontem, do texto-base de um projeto de lei que modifica a Lei das Estatais, flexibilizando a nomeação de políticos para presidência e diretorias de empresas públicas.

A aprovação aumenta a percepção de risco fiscal e de possível ingerência política no comando dessas companhias, o que tem provocado uma queda acentuada na cotação de empresas estatais neste pregão, com destaque para a Petrobras e o Banco do Brasil.

Às 11h20, o Ibovespa caía 0,72%, aos 102.798 pontos. No mesmo horário, as ações da Petrobras e do Banco do Brasil recuavam 3,73% e 1,54%, respectivamente. Veja mais cotações.

No cenário doméstico, investidores repercutem ainda o anúncio de que Aloizio Mercadante como presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no governo Lula. Além disso, também mexe com o mercado os primeiros nomes anunciados por Fernando Haddad, futuro ministro da Fazenda, para a pasta.

No dia anterior, o Ibovespa caiu 1,71%, a 103.540 pontos, o menor patamar desde o começo de agosto. Com o resultado, o índice acumula queda de 7,95% no mês e de 1,22% no ano. É a primeira vez desde 3 de agosto que a variação no ano fica negativada.

O dólar opera em alta neste pregão.


O que está mexendo com os mercados?

A pauta política ainda é o que toma conta dos mercados neste pregão. Ontem, o futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou os primeiros nomes de sua equipe: o economista e ex-banqueiro Gabriel Galípolo, que será o secretário-executivo (número 2 da pasta), e o economista Bernard Appy, que será secretário especial para lidar com a reforma tributária.

Após os anúncios, Haddad discursou para a imprensa e comentou sobre diversos assuntos, que ajudaram a trazer volatilidade para o mercado. O futuro ministro disse que a aprovação da PEC da Transição e do Orçamento de 2023 são fundamentais para que o novo governo possa definir pautas econômicas importantes.

Ainda no campo político, na noite desta terça a Câmara dos Deputados aprovou o texto-base de um projeto de lei que modifica a Lei das Estatais, flexibilizando a nomeação de de políticos para presidência e diretorias de empresas públicas. Atualmente, é necessário um intervalo de 36 meses para que um político tenha uma nomeação e o projeto de lei prevê modificação do prazo para 30 dias.

A aprovação ocorreu no mesmo dia em que Lula anunciou o ex-ministro Aloizio Mercadante como futuro presidente do BNDES, notícia que elevou a percepção de risco fiscal em investidores e especialistas do mercado financeiro, segundo analistas do BTG Pactual Digital.

No cenário externo, a quarta-feira conta com a divulgação das novas taxas de juros dos Estados Unidos, com expectativas do mercado de alta de meio ponto percentual - levando os juros a um patamar entre 4,25% e 4,50% ao ano.

Ontem, o resultado da inflação ao consumidor de novembro no país norte-americano animou o mercado por indicar uma desaceleração da escalada dos preços. O Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 0,1% no último mês, contra projeções de alta de 0,3%.

No Reino Unido, hoje foi divulgado a inflação de novembro, também mostrando desaceleração. A inflação acumulada em 12 meses na região recuou de 11,1% em outubro para 10,7% em novembro. Amanhã é dia do Banco da Inglaterra mexer na sua política monetária, com previsão de alta nos juros.

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