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quinta-feira, 30 de julho de 2020

Bolsas dos EUA fecham sem direção única com dados preocupantes dos EUA

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O Nasdaq conseguiu reverter as perdas vistas no começo da sessão desta quinta-feira (30) e fechou em alta; Dow Jones e o S&P 500 fecharam em terreno negativo. 
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Por Valor Online  
30/07/2020 18h05 Atualizado há 4 horas
Postado em 30 de julho de 2020 às 22h10m

 .*  Post. N. = 0.058  *. 
O índice tecnológico Nasdaq conseguiu reverter as perdas observadas no começo da sessão desta quinta-feira (30) e fechou em alta, mas o Dow Jones e o S&P 500 encerraram o dia em terreno negativo, pressionados pela divulgação de dados econômicos preocupantes dos Estados Unidos.

O Nasdaq fechou em alta de 0,43%, a 10.587,81 pontos, enquanto o S&P 500 recuou 0,38%, a 3.246,22 pontos, e o Dow Jones cedeu 0,85%, a 26.313,65 pontos.

O índice de volatilidade VIX, conhecido como o "termômetro do medo" de Wall Street, chegou a subir mais de 10% ao longo da sessão desta quinta, mas moderou a movimentação ao longo do pregão e fechou em alta de 2,74%, a 24,76 pontos.

Os três índices abriram a sessão com perdas significativas, após a divulgação dos dados do PIB dos EUA e da Alemanha. O PIB americano registrou queda de 32,9% no segundo trimestre, na base anual, anotando a pior queda de atividade desde 1929. O dado, apesar de não surpreender os investidores, reforça os temores de que a recuperação econômica dos EUA pode estar perdendo fôlego.

Economia dos EUA contrai 32,9% no segundo trimestre de 2020Economia dos EUA contrai 32,9% no segundo trimestre de 2020


"Quando você vê o número impresso, ele se torna uma realidade", disse Bill Northey, diretor sênior de investimentos do U.S. Bank Wealth Management, à Dow Jones Newswires. "Ele solidifica o quanto de dano foi sofrido."

O dado do PIB também não foi a única fonte de preocupação hoje: o dado de seguro-desemprego indicou 1,434 milhão de novos pedidos na semana, marcando a segunda semana consecutiva de elevação do indicador, que pode apontar um tropeço na recuperação econômica americana.

Além dos dados americanos, na Alemanha o PIB também preocupou ao indicar a sua pior deterioração no segundo trimestre desde 1970. O PIB alemão caiu 10,1% com ajuste sazonal em relação ao trimestre anterior, uma leitura pior do que a expectativa, de queda de 9%.

Os olhos dos investidores se voltam, agora, para os balanços corporativos das grandes empresas americanas de tecnologia. Após o fechamento, o Facebook reportou alta de 98% no seu lucro líquido do segundo trimestre. Já a Amazon informou que seu lucro dobrou, de abril a junho, e a Alphabet, a controladora do Google, que teve queda de 30% no período. Os investidores ainda aguardam os resultados da Apple.

Após a divulgação dos balanços, a ação do Facebook subia 6,64% nas operações de pós-mercado, por volta das 17h50, enquanto as da Amazon avançavam 4,76%. A ação da Alphabet operava perto da estabilidade, em alta de 0,24%, enquanto a da Apple subia 5,04%, com os investidores à espera dos números trimestrais da empresa.

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PIB dos EUA teve queda recorde de 32,9% no segundo trimestre

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Foi a maior contração desde a Grande Depressão, no início do século passado, conforme a pandemia atingiu fortemente os gastos das famílias e das empresas.  
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Por G1  
30/07/2020 09h37 Atualizado há 3 horas
Postado em 30 de julho de 2020 às 12h40m

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PIB dos EUA despenca 32,9% no 2º trimestre em meio à pandemiaPIB dos EUA despenca 32,9% no 2º trimestre em meio à pandemia

A economia dos Estados Unidos sofreu uma contração recorde de 32,9% no segundo trimestre de 2020, segundo dados anualizados divulgados nesta quinta-feira (30) pelo escritório oficial de estatísticas do Departamento do Trabalho (BEA). No trimestre anterior, a queda havia ficado em 5%.

O Produto Interno Bruto (PIB) em dólares correntes foi estimado em US$ 19,41 trilhões, uma queda de 34,3% (ou US$ 2,15 trilhões).

Foi a maior contração desde a Grande Depressão, no início do século passado, conforme a pandemia atingiu fortemente os gastos das famílias e das empresas. A queda também representa mais do triplo do recuo de 10% registrado no segundo trimestre de 1958 - a maior queda já vista desde então. Uma pesquisa feita pela Reuters, no entanto, aponta que economistas esperavam uma contração ainda maior, de 34,1%.
PIB dos EUA 2tri20 — Foto: Economia G1PIB dos EUA 2tri20 — Foto: Economia G1

Os números negativos vêm em meio à uma onda crescente de casos de coronavírus no país, que ameaça prejudicar a recuperação econômica.

Os dados são uma primeira estimativa, e passaram por duas revisões nos próximos meses.

Reflexo da pandemia

De acordo com o escritório de estatísticas, a queda registrada no segundo trimestre é um reflexo das respostas à pandemia do coronavírus, conforme ordens de isolamento determinadas em março e abril começaram a ser flexibilizadas e auxílios governamentais distribuídos a famílias e empresas.

O BEA alerta, no entanto, que os efeitos totais da pandemia de coronavírus não podem ser quantificados nas estimativas para o PIB, porque esses impactos estão geralmente são incorporados nos dados de origem e não podem ser identificados separadamente.

A maior parte da queda registrada no trimestre é resultado dos efeitos sentidos pela economia em abril, quando grande parte da atividade econômica foi paralisada, com o fechamento de restaurantes, bares e indústrias para conter a pandemia.

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Embora parte das atividades tenham sido retomadas em maio, a recuperação segue a passos lentos com o crescimento dos casos de Covid-19.

"As perspectivas não são muito boas", disse à Reuters o professor de finanças e economia da Universidade Loyola Marymount, em Los Angeles. "Os americanos não estão se comportando bem em termos de distanciamento social, a taxa de infecção é inaceitavelmente alta e isso significa que o crescimento econômico não pode ganhar força".

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