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terça-feira, 10 de novembro de 2020

Dólar fecha estável pelo segundo dia consecutivo, negociado a R$ 5,39

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Nesta terça-feira (10), moeda dos EUA teve leve avanço de 0,06% e foi cotada a R$ 5,3910.  
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Por G1  
10/11/2020 09h04 Atualizado há11 horas
Postado em 10 de novembro de 2020 às 20h10m

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Notas de dólar — Foto: Gary Cameron/Reuters
Notas de dólar — Foto: Gary Cameron/Reuters

O dólar fechou perto da estabilidade, com leve avanço de 0,06%, nesta terça-feira (10), negociado a R$ 5,3910.

A moeda norte-americana refletiu a manutenção do otimismo global depois da vitória de Joe Biden nas eleições presidenciais dos Estados Unidos e de notícias de sucesso em uma vacina para a Covid-19 da Pfizer. No Brasil, o foco permaneu na saúde das contas públicas.

Na mínima, chegou a R$ 5,3365 e na máxima, a R$ 5,41. Veja mais cotações. Na parcial de novembro, passou a acumular queda de 6,05%. No ano, ainda tem alta de 34,45%.

Já o Ibovespa subiu 2,57%, a 103.515 pontos. Na máxima do dia, chegou a 105.147 pontos, subindo mais de 4%.

Nesta terça-feira, o Banco Central fez leilão de swap tradicional para rolagem de 12 mil contratos com vencimento em abril e agosto de 2021.

Vacina da Pfizer contra o novo coronavírus apresenta eficácia preliminar de 90%

Vacina da Pfizer contra o novo coronavírus apresenta eficácia preliminar de 90%

Cenário externo e interno

No exterior, o bom humor permanecia nos mercados, embora preocupações sobre risco de um segundo lockdown em mais países e profundidade dos danos econômicos provocados pela pandemia limitassem os ganhos.

Um maior otimismo vem dominando os mercados desde quarta-feira da semana passada, com os investidores aliviados com os resultados das eleições nos Estados Unidos, diante da percepção de que o equilíbrio de poder que se perfila entre republicanos e democratas no Congresso dificultará a execução de grandes mudanças, incluindo um aumento de impostos, um endurecimento das regulamentações ou controle mais rigoroso de grandes empresas.

O anúncio da véspera da Pfizer, informando que sua vacina experimental é mais de 90% eficaz na prevenção à Covid-19, segundo dados iniciais do estudo da fase 3, também animou investidores.

Na agenda de indicadores, o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) acelerou a alta a 2,67% na primeira prévia de novembro, segundo a Fundação Getúlio Vargas, pressionado principalmente pelos preços no atacado. Com este resultado, a taxa em 12 meses passou de 19,45% para 23,79%.

Além disso, a suspensão dos testes da vacina contra a Covid-19 CoronaVac, da chinesa Sinovac, que está sendo testada no Brasil pelo Instituto Butantan, era apontada pelos mercados locais como ponto de atenção, que pode ser gatilho para busca por segurança.

No cenário local, permanecem também as preocupações em torno da trajetória da dívida pública, com os investidores à espera de uma indicação clara sobre se o governo respeitará ou não seu teto de gastos. A principal dúvida é sobre como um pacote de auxílio social seria financiado diante de um orçamento apertado para 2021, e se o governo conseguirá dar prosseguimento à agenda de reformas estruturais.

O aumento do risco fiscal, somado ao patamar extremamente baixo da taxa Selic e a um crescimento econômico fraco, ajudam a explicar o forte avanço do dólar no ano ante o real.

O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou na segunda-feira que tudo indica que o Congresso não vai votar o Orçamento de 2021 ainda este ano e isso poderá afetar o rating do Brasil nas agências de classificação de risco, notícia que foi citada por vários analistas como possível fator de pressão para o real.

Variação do dólar em 2020 — Foto: G1
Variação do dólar em 2020 — Foto: G1

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Bolsas dos EUA: Nasdaq recua com papéis do setor de tecnologia perdendo apelo

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Investidores favoreceram empresas de menor capitalização e segmentos economicamente sensíveis, como os de energia e industrial, bem como ações subprecificadas de bens de consumo. 
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TOPO
Por Reuters  
10/11/2020 18h34 Atualizado há 6 minutos 
Postado em 10 de novembro de 2020 às 18h45m 


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Os setores de tecnologia, consumo discricionário e de serviços de comunicação, recuaram nesta terça-feira (10). — Foto: Shannon Stapleton/Reuters
Os setores de tecnologia, consumo discricionário e de serviços de comunicação, recuaram nesta terça-feira (10). — Foto: Shannon Stapleton/Reuters

O índice Nasdaq encerrou em baixa nesta terça-feira (10), com investidores vendendo papéis de tecnologia, que se beneficiaram dos lockdowns induzindos pelo coronavírus, e favorecendo setores que mais sofreram durante a pandemia — com otimismo de que uma vacina contra a Covid-19 vai provocar uma virada positiva na economia.

Os setores de tecnologia, consumo discricionário e de serviços de comunicação — com grande peso nos índices — recuaram nesta terça-feira (10), enquanto investidores favoreceram empresas de menor capitalização ("small caps") e segmentos economicamente sensíveis, como os de energia e industrial, bem como ações subprecificadas de bens de consumo básicos.

  • Dow Jones subiu 0,8%, para 29.392,48 pontos;
  • S&P 500 perdeu 0,20%, para 3.543,25 pontos;
  • Nasdaq recuou 1,41%, para 11.549,16 pontos.

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