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segunda-feira, 5 de abril de 2021

Google muda regra da Play Store para limitar acesso à lista de aplicativos instalados em celulares

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Android Recurso do sistema que permite obter a lista de apps instalados só poderá ser usado para finalidades específicas e não comerciais.
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TOPO
Por Altieres Rohr
É fundador de um site especializado na defesa contra ataques cibernéticos

Postado em 05 de abril de 2021 às 18h45m

 .*  Post. N. = 0.244  *. 

Google recompensa quem relata falha em seus produtos. No Android, prêmio pode passar de R$ 6 milhões. — Foto: Altieres Rohr/G1
Google recompensa quem relata falha em seus produtos. No Android, prêmio pode passar de R$ 6 milhões. — Foto: Altieres Rohr/G1

Uma mudança nas políticas da Play Store vai limitar os cenários em que aplicativos podem obter a lista de todos os apps presentes no aparelho do usuário.

A regra entra em vigor no dia 5 de maio. Apps que não respeitarem as novas restrições podem ser excluídos da loja do Google e, em casos mais graves, a conta do desenvolvedor poderá ser suspensa.

O Android possui funções específicas para que apps solicitem uma lista completa com todos os programas instalados no telefone. Essa lista tem alto valor comercial, pois permite direcionar anúncios com base no uso do telefone.

Um usuário com muitos apps de jogos, por exemplo, pode receber mais anúncios referentes a games, enquanto outro usuário com apps de investimentos poderia receber propagandas sobre produtos financeiros.

Com a nova regra, só aplicativos que realmente precisam da lista por motivos técnicos devem ter permissão para obtê-la. É o caso de programas que ajudam a limitar o uso de determinados apps ou que controlam o acesso a aplicativos, como antivírus.

O anúncio do Google também destaca que a lista de apps não pode ser obtida para ser compartilhada ou vendida.

Além da finalidade comercial, a lista de apps instalados também é muito útil em fraudes. Ela pode ser usada para identificar a presença de algum antivírus específico, e assim adaptar o comportamento da praga digital para não levantar suspeitas.

Porém, as regras do Google não terão efeito para apps fora da Play Store. É muito comum que aplicativos maliciosos sejam distribuídos fora do canal oficial, embora o serviço do Google não esteja totalmente livre de problemas.

A regra, porém, pode aumentar a fiscalização sobre aplicativos suspeitos. Apps que usam as chamadas "permissões restritas" precisam ser acompanhados de um formulário para facilitar a revisão do software. Sem a documentação, o app não é publicado na Play Store.

O acesso a SMS, chamadas e recursos de acessibilidade também fazem parte da lista de permissões restritas, que agora foi novamente ampliada.

A mudança deixa o Android mais parecido com o iOS, da Apple. No sistema do iPhone, a lista de apps instalados não é considerada uma informação acessível a qualquer programa. A Apple também já tomou medidas para coibir certos mecanismos que fornecem acesso indireto a essa lista.

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Fluxos de mercados emergentes diminuem para ponto mais fraco desde abril de 2020, diz IIF

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China absorveu quase 90% dos fluxos líquidos no mês passado, com US$ 3,8 bilhões indo para ações e US$ 5 bilhões para instrumentos de dívida chinesas.
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TOPO
Por Reuters

Postado em 05 de abril de 2021 às 14h15m

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Fluxos líquidos estrangeiros em carteiras de ações e dívidas de mercados emergentes desaceleraram em março para o seu ponto mais fraco em quase um ano, mostraram dados do Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês) nesta segunda-feira (5).

A perda de ritmo acontece à medida que o aumento dos rendimentos dos EUA continua a pesar sobre os mercados emergentes, com os fluxos excluindo a China fazendo pouca diferença no mês passado.

A estimativa de fluxos líquidos de US$ 10,1 bilhões em março foi o menor valor mensal desde abril de 2020 e se compara a entradas líquidas revisadas para baixo de US$ 23,4 bilhões em fevereiro.

A China absorveu quase 90% dos fluxos líquidos no mês passado, com US$ 3,8 bilhões indo para ações e US$ 5 bilhões para instrumentos de dívida chinesas. Excluindo a China, as ações dos mercados emergentes canalizaram US$ 0,2 bilhão, enquanto US$ 1,2 bilhão foram para dívidas não chinesas.

"Apesar das leituras decepcionantes, algum suporte positivo aos fluxos permanece, decorrente do aumento dos preços das commodities e da dinâmica construtiva do balanço de pagamentos", disse o IIF em nota. "Nossa opinião é que o risco de contágio é menos grave do que durante a liquidação dos mercados emergentes em 2018 ou durante a taper tantrum de 2013."

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