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quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

Após 5º mês de perdas, Bovespa abre dezembro operando em forte alta

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Na terça-feira, o Ibovespa fechou em queda de 0,87%, a 101.915 pontos, registrando o 5º mês seguido de perdas.
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Por g1

Postado em 01 de dezembro de 2021 às 10h15m

Post. N. =  0.383

Painel da B3 - Bovespa — Foto: Nelson Almeida/ AFP
Painel da B3 - Bovespa — Foto: Nelson Almeida/ AFP

O principal índice de ações da bolsa de valores de São Paulo, a B3, opera em forte alta nesta quarta-feira (10), em dia de recuperação nos mercados globais em meio a expectativas menos negativas sobre a variante ômicron do coronavírus.

Às 12h14, o Ibovespa subia 2,05%, a 104.008 pontos. Veja mais cotações.

Na terça-feira, a bolsa fechou em queda de 0,87%, a 101.915 pontos. Em novembro, acumulou queda de 1,53%, completando seu quinto mês consecutivo de perdas. No ano, o tombo é de 14,37%.

Ibovespa cai 1,53% em novembro e acumula queda de 14,37% em 2021Ibovespa cai 1,53% em novembro e acumula queda de 14,37% em 2021

Cenário

O dia é de recuperação e bom comportamento nas principais Bolsas e mercados no mundo. Os preços do petróleo subiam mais de 4%, recuperando boa parte das perdas da véspera.

No exterior, crescem as apostas de uma redução mais acelerada de estímulos nos Estados Unidos, mesmo num momento em que temores sobre a variante Ômicron do coronavírus.

Na cena política, as atenções foram voltadas para a tramitação da PEC dos Precatórios, que tem votação prevista nesta tarde no Senado. A PEC é a principal aposta do governo para viabilizar o Auxílio Brasil e abrir espaço no Orçamento para o ano eleitoral de 2022.

Ainda que a proposta não seja avaliada positivamente do ponto de vista fiscal, sua aprovação afastaria, ao menos momentaneamente, parte dos temores de cenários ainda mais drásticos sob a ótica das contas públicas, como a adoção de um orçamento de guerra, destaca o Valor Online.

Em relatório divulgado nesta quarta-feira, a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômicos (OCDE) projeta crescimento de 5% do PIB (Produto Interno Bruto) o Brasil neste ano e de 1,4% em 2022 – bem abaixo da média global (4,5%) e o menor entre os países do G20.

A OCDE alertou que "a incerteza política prolongada e o aumento do risco fiscal podem minar a credibilidade das regras fiscais, desancorar as expectativas de inflação e reduzir o crescimento do investimento" no Brasil.

Marcos Lisboa: ‘Economia deve continuar andando de lado em 2022’
Marcos Lisboa: ‘Economia deve continuar andando de lado em 2022’

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OCDE reduz previsão de crescimento global para 2021 e aponta desaceleração forte no Brasil

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Relatório projeta crescimento de 5% do PIB do Brasil neste ano e de 1,4% em 2022 – bem abaixo da média global (4,5%) e o menor entre os países do G20.
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Por g1

Postado em 01 de dezembro de 2021 às 07h45m

Post. N. =  0.382

A economia mundial deve crescer 5,6% em 2021 e 4,5% em 2022, segundo as novas projeções divulgadas nesta quarta-feira (1) pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômicos (OCDE), que reduziu em um décimo sua previsão anterior para o ano, mas manteve a estimativa para o ano que vem.

Já a estimativa para a alta do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil foi reduzida de 5,2% para 5% para 2021, e de 2,3% para 1,4% para 2022. Ou seja, bem abaixo da média mundial, com risco de forte desaceleração no ano que vem.

"Gargalos de oferta, menor poder de compra, taxas de juros mais altas e incerteza política desaceleraram o ritmo de recuperação", destacou a OCDE no relatório.

Além disso, "a incerteza política prolongada e o aumento do risco fiscal podem minar a credibilidade das regras fiscais, desancorar as expectativas de inflação e reduzir o crescimento do investimento" no Brasil, afirmou a organização.

A taxa de crescimento projetada para o Brasil em 2022 é a menor entre os países do G20.

Estimativas da OCDE para o desempenho do PIB — Foto: economia G1
Estimativas da OCDE para o desempenho do PIB — Foto: economia G1

A economia brasileira também deverá crescer menos em 2022 do que a de vários países da América Latina, como a Argentina (2,5%), Chile (2%), Colômbia (5,5%), Costa Rica (3,9%) e México (3,3%).

As projeções da OCDE para o Brasil, no entanto, seguem mais otimistas do que as do mercado financeiro brasileiro. Segundo a última pesquisa Focus do Banco Central, a média das estimativas apontam para uma alta de 4,8% do PIB em 2021 e de apenas 0,58% em 2022.

A organização projeta a economia global voltando ao ritmo de avanço pré-pandemia em 2023, com uma taxa de crescimento de 3,2%. Para o Brasil, a estimativa é de avanço de 2,1%. Foi a primeira vez que a OCDE divulgou projeções para 2023

Projeções para EUA, China e zona do euro

Para os Estados Unidos, a OCDE projetou crescimento econômico de 5,6% este ano, 3,7% em 2022 e 2,4% em 2023, contra projeções anteriores de 6,0% em 2021 e 3,9% em 2022.

A perspectiva para a China também foi menos otimista, com previsão de expansão de 8,1% em 2021 e 5,1% tanto em 2022 quanto em 2023. Anteriormente a OCDE calculava 8,5% em 2021 e 5,8% em 2022.

Mas o cenário é um pouco melhor para a zona do euro do que esperado antes, com o crescimento calculado em 5,2% em 2021, 4,3% em 2022 e 2,5% em 2023, de previsões anteriores de 5,3% em 2021 e 4,6% em 2022.

Recuperação desequilibrada e risco inflação

Segundo a OCDE, a recuperação global continua, mas seu ímpeto diminuiu e está se tornando cada vez mais desequilibrado. "A falha em garantir uma vacinação rápida e eficaz em todos os lugares está se revelando cara, com a incerteza permanecendo alta devido ao surgimento contínuo de novas variantes do vírus", destacou.

O principal risco para as perspectivas econômicas globais é de que o atual salto da inflação mostre-se mais longo e seja mais forte do que o atualmente esperado, disse a OCDE.

Desde que esse risco não se materialize, a inflação na OCDE como um todo deve chegar a um pico de cerca de 5% e recuar gradualmente a cerca de 3% até 2023, disse a organização sediada em Paris.

Diante desse cenário, o melhor que os bancos centrais podem fazer por enquanto é aguardar que as tensões de oferta diminuam e sinalizar que vão agir se necessário, disse.

O relatório não possui estimativas sobre o surgimento da variante ômicron, detectada há poucos dias, mas a economista chefe da OCDE, a francesa Laurence Boone, afirmou que "pode representar uma ameaça para a recuperação" da economia mundial.

"Estamos preocupados com fato de que esta nova variante, ômicron, acrescenta incerteza ao clima já existente, o que pode representar uma ameaça para a recuperação", disse Boone.

Mercado financeiro vê mais inflação e alta menor do PIB em 2021 e 2022
Mercado financeiro vê mais inflação e alta menor do PIB em 2021 e 2022

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