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Na terça-feira (14), a moeda norte-americana fechou em alta de 0,40%, a R$ 5,6937.--------+++-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------+++---------
Por g1
Postado em 15 de dezembro de 2021 às 09h35m
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Nota de US$ 5 dólares — Foto: REUTERS/Thomas White
O dólar opera em alta nesta quarta-feira (15), com os mercados à espera da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos e avaliando os dados da 'prévia do PIB' (Produto Interno Bruto), que apontaram queda de 0,4% da economia brasileira em outubro.
A moeda chegou a bater R$ 5,72, mas reduziu a intensidade de alta após uma nova intervenção do Banco Central no mercado de câmbio, com uma venda de mais US$ 950 milhões em moeda à vista.
Às 15h19, a moeda norte-americana subia 0,47%, cotada a R$ 5,7201. Na máxima até o momento chegou a R$ 5,7285. Veja mais cotações.
Já o Ibovespa opera em queda.
A última vez que o dólar tinha superado o nível de R$ 5,70 havia sido no dia 22 de outubro, quando bateu R$ 5,7545.
Na terça-feira (14), o dólar fechou em alta de 0,40%, a R$ 5,6937 – maior patamar de fechamento desde 13 de abril (R$ 5,7161). Com o resultado, passou a acumular alta de 1% no mês. No ano, o salto é de 9,76% frente ao real.
Na cena externa, a expectativa é de que o Federal Reserve (Fed) acelere o ritmo de redução de suas compras mensais de títulos e antecipe projeções para altas de juros nos EUA. A taxa básica de juros está atualmente entre 0% e 0,25%.
Juros mais altos nos Estados Unidos tendem a elevar a rentabilidade de se investir nos títulos soberanos dos EUA, considerados o ativo mais seguro do mundo, o que em tese pode aumentar o ingresso de recursos no país e, consequentemente, apoiar o dólar.
Por aqui, o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), recuou 0,40% em outubro, na comparação com o mês anterior, mostrando que atividade iniciou o quarto trimestre em queda, após o país ter entrado em recessão técnica no 3º trimestre.
Na cena política, as atenções seguem voltadas para a conclusão da votação da PEC dos Precatórios, que abre espaço no orçamento no ano eleitoral de 2022.
A Câmara dos Deputados aprovou na terça-feira, em 1º turno, o texto-base da proposta de emenda à Constituição (PEC) que estabelece um limite anual para o pagamento de precatórios — dívidas da União reconhecidas pela justiça em decisões das quais não cabem mais recursos. Os deputados ainda precisam concluir a análise dos destaques — sugestões de alteração no texto.
Gianetti: Investidores estrangeiros saíram do país por razões fiscais e políticas
Por que o dólar sobe? Assista no vídeo abaixo:
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