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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

Atividade e emprego industrial recuam em 2020, ano de pandemia, mas faturamento sobe

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Informações foram divulgadas nesta quinta (4) pela Confederação Nacional da Indústria. Em dezembro, segundo a entidade, números mostram 'continuidade da recuperação da indústria'.  
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Por Alexandro Martello, G1 — Brasília 
04/02/2021 10h02 Atualizado há 5 horas
Postado em 04 de fevereiro de 2021 às 16h00m

 .*  Post. N. = 0.206  *. 

O nível de atividade da indústria de transformação e o emprego no setor recuaram em 2020, motivados pela pandemia do novo coronavírus, mas o faturamento industrial subiu no período. Os números foram divulgados nesta quinta-feira (4) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

De acordo com a entidade, as horas trabalhadas na produção, indicador de atividade, registraram queda de 4,1% no ano passado, na comparação com 2019, enquanto o emprego industrial apresentou tombo de 2,1% na mesma comparação.

Já o faturamento industrial registrou uma alta de 0,8% em 2020, mesmo com a pandemia. A massa salarial real dos trabalhadores da indústria, e o rendimento médio real, por sua vez, apresentaram queda de 5,6% e de 3,7% no ano passado.

De acordo com o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, os números mostram que a recuperação do setor durou todo o segundo semestre.

Segundo ele, os dados não apontam para um setor sem problemas no pós-crise, mas mostram que indústria "conseguiu reagir à pandemia". Acrescentou, porém, que a recuperação ainda não está consolidada.

A CNI informou, ainda, que a chamada utilização da capacidade instalada (UCI) da indústria alcançou 80,6% em dezembro, acima da média no ano. Em 2020, a UCI média foi 76,4%. Esse indicador, explicou a entidade, trata do percentual de máquinas comprometidas na produção, o que aponta para um patamar bastante aquecido de atividade no fim do ano passado.

Mês de dezembro

Somente no mês de dezembro, os indicadores mostram alta respectiva de 1,6%, de 2,5% e de 0,2% no faturamento real, nas horas trabalhadas na produção e no emprego industrial. A comparação foi feita com o mês anterior.

O resultado de dezembro mostra a continuidade da recuperação da indústria que teve início logo após as fortes quedas de maio e abril, avaliou Marcelo Azevedo, da CNI.

No entanto, a massa salarial paga pela indústria caiu 0,8% em dezembro de 2020, e o rendimento médio pago aos trabalhadores da indústria recuou 3,4% nesta comparação.

De acordo com o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, a queda na massa salarial e na renda em dezembro são resultado do que ocorreu nos meses mais críticos da pandemia. Em anos típicos, explicou ele, normalmente há o pagamento de 13º salários e um maior número de férias nesse mês, o que aumenta a massa salarial e os rendimentos pagos aos trabalhadores.

Devido à pandemia, em 2020 tivemos uma antecipação de férias, férias coletivas e pagamento de 13º salário para lidar com os problemas da pandemia. Dessa forma, esses pagamentos foram efeitos ao longo do ano, sobretudo nos meses mais críticos da pandemia, e por isso a queda em dezembro, explicou o economista.

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Deutsche Bank tem primeiro lucro desde 2014

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Nos últimos 10 anos, o banco alemão perdeu um total de 8,2 bilhões de euros. 
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TOPO
Por Reuters  
04/02/2021 10h30 Atualizado há 4 horas
Postado em 04 de fevereiro de 2021 às 15h40m

 .*  Post. N. = 0.205  *. 

O Deutsche Bank obteve um pequeno lucro em 2020, mas um marco importante para o presidente-executivo do banco alemão, Christian Sewing, após cinco anos de prejuízos, com o desempenho da divisão de banco de investimento compensando a performance mais fraca em seus outros negócios.

Nos últimos 10 anos, o Deutsche perdeu um total de 8,2 bilhões de euros e analistas previam mais um resultado negativo no ano passado para o maior banco da Alemanha.

"Construímos bases sólidas para a lucratividade sustentável e estamos confiantes de que essa tendência geral positiva continuará em 2021, apesar dos tempos difíceis", disse Sewing, em um comunicado.

Estátua em frente ao logo do Deutsche Bank em Frankfurt, na Alemanha. — Foto: Kai Pfaffenbach/Reuters
Estátua em frente ao logo do Deutsche Bank em Frankfurt, na Alemanha. — Foto: Kai Pfaffenbach/Reuters

Analistas agora esperam que o Deutsche entregue outro lucro em 2021.

O lucro líquido atribuível aos acionistas em 2020 somou 113 milhões de euros, o que se compara a um prejuízo de 5,7 bilhões de euros em 2019. Analistas esperavam um prejuízo de cerca de 300 milhões de euros em 2020.

Uma grande questão é até que ponto os lucros serão sustentáveis, já que o Deutsche, como seus concorrentes, experimentou um boom nas negociações no mercado (trading) em meio à volatilidade do mercado associada à pandemia de Covid-19.

Isso impulsionou seu banco de investimento, cuja receita cresceu 32%, para 9,28 bilhões de euros em 2020. No entanto, as taxas de juros baixas e uma desaceleração no comércio global pressionaram as receitas em outras divisões do Deutsche, como aquelas para clientes corporativos e de varejo.

No quarto trimestre, o Deutsche obteve lucro líquido de 51 milhões de euros, contra um prejuízo líquido de 1,6 bilhão de euros no mesmo período do ano anterior. Analistas também esperavam prejuízo para o período.

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Bolsas da Europa com expectativa de recuperação econômica; ações italianas se destacam

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Em Milão, o índice Ftse/Mib teve valorização de 1,65%, a 22.900,55 pontos. 
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TOPO
Por Reuters  
04/02/2021 14h45 Atualizado há 29 minutos
Postado em 04 de fevereiro de 2021 às 15h25m

 .*  Post. N. = 0.204  *. 

As bolsas da Europa ampliaram o rali pelo quarto dia consecutivo nesta quinta-feira (4), com os investidores à espera de uma recuperação econômica global mais rápida, enquanto as metas decepcionantes da Unilever pesaram sobre o índice de Londres.

O índice STOXX 600 valorizou-se 0,6%, enquanto o FTSE 100, de Londres, ficou estável, apresentando desempenho inferior ao de seus pares locais pelo segundo dia consecutivo, já que a gigante de consumo Unilever desvalorizou-se 6,2% após sua meta de crescimento de vendas desanimar os investidores.

Enquanto isso, os bancos e a libra esterlina tiveram alta, à medida que os mercados financeiros empurraram as apostas em taxas de juros negativas no Reino Unido para fevereiro de 2022, após o Banco da Inglaterra afirmar que as instituições financeiras britânicas precisam de pelo menos seis meses para se prepararem para juros negativos.

"Parece improvável que o Banco da Inglaterra corte os juros tão cedo, com um período de ajuste de seis meses, o que significa que a economia do Reino Unido estará bem em sua recuperação quando elas forem consideradas", disse Joshua Mahony, analista sênior de mercado do IG.

As ações italianas valorizaram-se 1,7%, fechando em uma máxima de um mês, ampliando o rali depois que o ex-presidente do Banco Central Europeu (BCE) Mario Draghi aceitou a tarefa de formar um novo governo na quarta-feira.

  • Em LONDRES, o índice Financial Times recuou 0,06%, a 6.503,72 pontos.
  • Em FRANKFURT, o índice DAX subiu 0,91%, a 14.060,29 pontos.
  • Em PARIS, o índice CAC-40 ganhou 0,82%, a 5.608,54 pontos.
  • Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve valorização de 1,65%, a 22.900,55 pontos.
  • Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou alta de 1,37%, a 8.122,60 pontos.
  • Em LISBOA, o índice PSI20 desvalorizou-se 0,59%, a 4.791,00 pontos.

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