Total de visualizações de página

terça-feira, 6 de abril de 2021

Ranking de bilionários da Forbes tem 11 'estreantes' do Brasil

--------===-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------===---------


Ao todo, são 57 residentes no Brasil na lista de bilionários da Forbes.
--------+++-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------+++---------
Por G1

Postado em 06 de abril de 2021 às 16h35m

 .*  Post. N. = 0.246  *. 

O ano da pandemia viu disparar a pobreza e a desigualdade no Brasil – assim como em boa parte do mundo. Para os muito ricos, no entanto, a crise passou ao largo. A lista de bilionários da Forbes mostrou que o número de bilionários 'explodiu' e chegou a 2.755 – 660 a mais que um ano atrás. Entre os 'novatos', há 11 residentes no Brasil.

Os mais ricos entre os estreantes são os irmãos Safra – os quatro filhos de Joseph Safra, dono do Banco Safra falecido em dezembro, e até então o homem mais rico do país: Jacob, David, Alberto e Esther, com uma fortuna combinada estimada em US$ 7,1 bilhões, ocupando a 358º posição no ranking dos maiores bilionários.

O segundo entre os brasileiros estreantes é David Velez, do Nubank, com US$ 5,2 bilhões e 539º no ranking geral. Velez, no entanto, é nascido na Colômbia. O terceiro, Guilherme Benchimol, da XP, aparece em 1205º na lista geral, com estimados US$ 2,6 bilhões.

Veja a lista completa dos brasileiros estreantes na lista de bilionários da Forbes:

1) Irmãos Safra

  • Posição no ranking geral: 358ª
  • Fortuna estimada: US$ 7,1 bilhões
  • Setor: bancário (banco Safra)

2) David Velez

  • Posição no ranking geral: 539ª
  • Fortuna estimada: US$ 5,2 bilhões
  • Setor: fintech (Nubank)

3) Guilherme Benchimol

  • Posição no ranking geral: 1.205ª
  • Fortuna estimada: US$ 2,6 bilhões
  • Setor: financeiro (XP)

4) André Street

  • Posição no ranking geral: 1.249ª
  • Fortuna estimada: US$ 2,5 bilhões
  • Setor: fintech (Stone)

5) Eduardo de Pontes

  • Posição no ranking geral: 1.299ª
  • Fortuna estimada: US$ 2,4 bilhões
  • Setor: processamento de pagamentos (Stone)

6) Fabricio Garcia

  • Posição no ranking geral: 1.517ª
  • Fortuna estimada: US$ 2,1 bilhões
  • Setor: varejo (Magazine Luiza)

7) Flavia Bittar Garcia Faleiros

  • Posição no ranking geral: 1.517ª
  • Fortuna estimada: US$ 2,1 bilhões
  • Setor: varejo (Magazine Luiza)

8) Fernando Trajano

  • Posição no ranking geral: 2.035ª
  • Fortuna estimada: US$ 1,5 bilhão
  • Setor: varejo (Magazine Luiza)

9) Ilson Mateus

  • Posição no ranking geral: 2.141ª
  • Fortuna estimada: US$ 1,4 bilhão
  • Setor: supermercado (Grupo Mateus)

10) Anne Werninghaus

  • Posição no ranking geral: 2.524ª
  • Fortuna estimada: US$ 1,1 bilhão
  • Setor: indústria de máquinas (WEG)

11) Maria Pinheiro

  • Posição no ranking geral: 2.674ª
  • Fortuna estimada: US$ 1 bilhão
  • Setor: supermercado (Grupo Mateus)
Brasileiros no topo da lista

Ao todo, são 57 residentes no Brasil na lista de bilionários da Forbes. Marcel Herrmann Telles, um dos donos da Ambev, encabeça o ranking, com uma fortuna estimada em US$ 11,5 bilhões, o que o coloca em 191º no ranking geral – e 39 posições acima do lugar que ocupava em 2020.

Como a lista da Forbes destaca o país de residência, ficaram de fora entre os brasileiros Jorge Paulo Lemann (114º) e Eduardo Saverin (140º), entre outros.

Veja a lista dos cinco mais ricos do Brasil:

  1. Marcel Herrmann Telles, da Ambev, na 191ª posição, com US$ 11,5 bilhões
  2. Jorge Moll Filho, da rede de hospitais D'Or, na 194ª posição, com US$ 11,3 bilhões
  3. Irmãos Safra, herdeiros do Banco Safra, na 358ª posição, com US$ 7,1 bilhões
  4. Dulce Pugliese de Godoy Bueno, fundadora da Amil, na 451ª posição, com US$ 6 bilhões
  5. Alceu Elias Feldmann, fundador da Fertipar, na 520ª posição, com US$ 5,4 bilhões

------++-====-----------------------------------------------------------------------=================---------------------------------------------------------------------------------====-++------

FMI melhora projeções para a economia global, mas condiciona otimismo ao ritmo de vacinação

--------===-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------===---------


Enquanto campanhas avançam, órgão pede continuidade de estímulos monetários para retomada da atividade, mas pede prudência e focalização de políticas públicas; Brasil segue abaixo da média global de crescimento.
--------+++-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------+++---------
Por G1

Postado em 06 de abril de 2021 às 12h30m

 .*  Post. N. = 0.245  *. 

Uma pessoa ficou ferida após a explosão de uma carta-bomba no escritório do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Paris — Foto: Mandel Ngan/AFP
Uma pessoa ficou ferida após a explosão de uma carta-bomba no escritório do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Paris — Foto: Mandel Ngan/AFP

A economia global poderia ter queda três vezes maior, não fossem os estímulos monetários injetados pelos bancos centrais durante a pandemia do coronavírus, mas a persistência de números surpreendentes depende da vacinação em massa. A conclusão está na nova edição do relatório "World Economic Outlook", do Fundo Monetário Internacional (FMI), divulgado nesta terça-feira (6).

Com esses estímulos monetários ainda irrigando as economias, o FMI revisou para cima as projeções de crescimento global para 2021 e 2022. A alta deve ser de 6% neste ano e 4,4% no próximo. O aumento é de 0,8 e 0,2 ponto percentual em relação ao relatório de outubro, respectivamente.

O Brasil está abaixo da média, com crescimento previsto de 3,7% neste ano e 2,6% no próximo. Comparado à edição de outubro, houve alta de 0,9 e 0,3 ponto percentual para a projeção do país em cada ano, respectivamente.

Por outro lado, o país tem desempenho melhor que a região onde está inserido, da América Latina e Caribe. Com queda de 4,1% em 2020, o país sofreu menos que os 7% da zona a que pertence. As altas de 4,6% e 3,1% previstas para a região, portanto, vem de uma base de queda mais intensa.

Em carta publicada no relatório, a economista-chefe do FMI, Gita Gopinath, reforça que as incertezas continuam no ambiente econômico global, mas uma saída passa a ser "cada vez mais visível".

O FMI ressalta, entretanto, que a vacinação contra a Covid-19 é fator primordial para que os números se tornem realidade. A variável é tão importante que o fundo avisa que um desempenho melhor que o esperado pode dar vigor à recuperação em todo mundo, mas novas variantes que coloquem em xeque a efetividade das vacinas causariam uma severa revisão para baixo.

Desempenho esperado do PIB global do FMI — Foto: G1 Economia
Desempenho esperado do PIB global do FMI — Foto: G1 Economia

O FMI fez uma série de revisões para cima ao longo de 2020, conforme as economias reagiram à pandemia do coronavírus. O maior otimismo do órgão um ano adentro da pandemia tem como plano de fundo, além da ação monetária e das vacinas, uma certa adaptação à "vida em pandemia".

O tombo previsto para a economia global em 2020 é de 3,3%, com impacto desigual a depender do perfil de cada país e de sua força de trabalho. As consequências serão particularmente agudas em países dependentes do turismo, com dívida pública mais alta e menor capacidade de vasto atendimento de saúde.

"Jovens, mulheres, trabalhadores com nível de escolaridade relativamente baixo e os empregados informais foram atingidos com mais força", diz o órgão. 
Desigualdade em pauta
Gita Gopinath, economista-chefe do FMI: "As políticas monetárias terão que se tornar mais direcionadas para manter a capacidade de sustentar a atividade econômica durante este período incerto." — Foto: REUTERS/Rodrigo Garrido
Gita Gopinath, economista-chefe do FMI: "As políticas monetárias terão que se tornar mais direcionadas para manter a capacidade de sustentar a atividade econômica durante este período incerto." — Foto: REUTERS/Rodrigo Garrido

No relatório, Gita Gopinath reconhece que o vigor de retomada é mais claro em economias desenvolvidas. Exceto a China, que já recuperou seus níveis de PIB pré-pandemia ainda em 2020, a economista lembra que os Estados Unidos estão em estágio avançado de recuperação e devem atingir o marco ainda em 2021.

Além de pacotes de estímulos históricos, que despejaram mais de US$ 5 trilhões na economia, os americanos têm a mais abrangente e veloz vacinação do mundo.

Outras economias importantes, como as europeias, que têm vacinação em atraso, só retomarão o patamar em 2022, diz o FMI. Emergentes só devem chegar nesse marco em 2023.

Gopinath lembra que a renda per capita é outro fator de preocupação do FMI, com impacto em toda a cadeia global. No biênio 2020-2022, a expectativa é de perda de 20% do PIB per capita em países emergentes – excluída novamente a China – e de 11% nas economias desenvolvidas.

"Isso reverteu os ganhos na redução da pobreza, com mais 95 milhões de pessoas previstas para entrar nas categorias de extrema pobreza em 2020, e 80 milhões a mais subnutridos do que antes", diz ela.

O quadro é ainda mais grave, pois o mercado de trabalho está punindo mais o trabalhador sem experiência prévia ou com baixa capacitação, grupos que já têm como característica uma renda menor.

"As políticas, portanto, terão que se tornar mais direcionadas para manter a capacidade de sustentar a atividade econômica durante este período incerto à medida que a corrida entre o vírus e as vacinas se desenrola", afirma a economista.

A cooperação internacional, diz o FMI, também será vital para garantir que as economias emergentes e países em desenvolvimento possam diminuir a distância entre seus padrões de vida comparados aos de alta renda.

PIB do G-20 cresce 2,1% nos últimos três meses de 2020
PIB do G-20 cresce 2,1% nos últimos três meses de 2020

Prudência

Com os olhos atentos ao caminhar das vacinações ao redor do mundo, o FMI sugere que os governantes tenham prudência nos próximos passos. A entidade, inclusive, indica alguns pontos de atenção para que a tomada de decisão seja certeira enquanto persistem os efeitos da pandemia mundo afora.

  • Prioridade aos gastos com saúde, incluindo atendimento hospitalar, tratamento para a Covid-19, produção e aplicação de vacinas;
  • Fortalecer políticas de proteção social, desde trabalhadores informais até ampliação dos critérios para acesso ao seguro-desemprego;
  • Com normalização do mercado de trabalho, arrefecer possíveis impactos nas empresas, investir em capacitação da mão de obra, dar subsídios para contratação e criação de vagas de emprego;
  • Políticas de facilitação de falências, com objetivo de acelerar a alocação eficiente de capital;
  • Investimento em educação para compensar as perdas da formação de crianças durante a pandemia.

Resolvida a crise de saúde, o FMI recomenda ainda um foco especial em um direcionamento para o desenvolvimento sustentável.

"As prioridades devem incluir o investimento em infraestrutura verde para ajudar a mitigar as mudanças climáticas, o fortalecimento da assistência social e da seguridade social para conter o aumento da desigualdade, a introdução de iniciativas para aumentar a capacidade produtiva e se adaptar a uma economia mais digitalizada e resolver os excessos da dívida", diz a carta de Gita Gopinath.

------++-====-----------------------------------------------------------------------=================---------------------------------------------------------------------------------====-++------