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segunda-feira, 17 de agosto de 2020

PIB do Japão sofre queda histórica no segundo trimestre

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Queda foi de 7,8% na comparação dos meses de abril, maio e junho deste ano com o trimestre anterior.  Por G1  16/08/2020 22h30 Atualizado há 11 minutos
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Por G1
Postado em 17 de agosto de 2020 às 10h15m

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Em meio à pandemia, PIB japonês registra pior queda em 40 anos
Em meio à pandemia, PIB japonês registra pior queda em 40 anos

O PIB do Japão caiu 7,8% na comparação do segundo trimestre deste ano (abril, maio e junho) com o trimestre anterior (janeiro, fevereiro e março) devido ao impacto da pandemia da Covid-19. É o pior resultado para o período, considerando os dados disponíveis na série histórica, desde 1980.

A contração de 7,8% no segundo trimestre, de acordo com dados preliminares divulgados nesta segunda-feira pelo governo japonês, foi a terceira seguida, após as registradas no primeiro trimestre (-0,6%) e nos últimos três meses de 2019 (-1,9%), que levaram a terceira maior economia do mundo à recessão.

Esta é a primeira recessão do Japão desde 2015, definida por uma contração da economia durante dois trimestres consecutivos.
A sigla PIB se refere a Produto Interno Bruto e é uma medida do valor dos bens e serviços que o país produz num período de tempo (atividade econômica).

O objetivo é medir a atividade econômica e o nível de riqueza de uma região. Quanto mais se produz, mais se está consumindo, investindo e vendendo.

Japão registra queda histórica do PIB no segundo trimestre
Japão registra queda histórica do PIB no segundo trimestre

Menos afetado que Europa e EUA
A economia do arquipélago, que já estava em dificuldades no último trimestre de 2019 pelo aumento do IVA em outubro, foi impactada pela pandemia nos primeiros três meses de 2020.

No segundo trimestre, as atividades sofreram com o estado de emergência decretado no país em abril e maio, que provocou um revés para o consumo, que teve contração de 8,6% no período, enquanto os investimentos das empresas caíram 0,2% (bens imóveis) e 1,5% (outros setores).

As exportações também caíram 18,5% e as importações 0,5%, enquanto os investimentos públicos registraram contração no primeiro trimestre, mas aumentaram 1,2% entre abril e junho.

O Japão, com balanço de quase 54.000 casos e cerca de mil mortes provocadas pela COVID-19, foi menos afetado que a maioria dos países europeus e os Estados Unidos.

O impacto do estado de emergência nipônico, que apelou à cooperação voluntária dos cidadãos e empresas, também foi menor que em outros países ricos.

A zona do euro registrou contração de 12,1% do PIB no segundo trimestre, afetada sobretudo por quedas expressivas das economias da França, Itália e Espanha, enquanto o PIB dos Estados Unidos desabou 32,9% no segundo trimestre na comparação com o mesmo período do ano passado, o pior desempenho da economia americana desde o início dos registros em 1947.

Apesar do aumento de novos casos diários de infecção desde julho, o governo japonês reluta em recorrer a um novo confinamento, por temer os efeitos negativos na economia.

A queda do PIB no segundo trimestre é atribuída em particular ao estado de emergência de abril e maio. Os dados mostram resultados melhores a partir de junho, destacam analistas, que acreditam no início de uma recuperação no período julho-setembro.

Para atenuar o impacto econômico da pandemia, o governo japonês anunciou dois planos de recuperação de dimensão histórica, que incluem 100.000 ienes (US$ 939) para cada residente no país. O auxílio tinha como objetivo estimular o consumo durante o verão.

Apesar das medidas, Naoya Oshikubo, economista do SuMi Trust, acredita que a recuperação será "modesta" e apenas em 2022 o PIB deve recuperar o nível anterior ao coronavírus.

A recuperação também pode ser prejudicada pela enfraquecida demanda por exportações japonesas nos países duramente afetados pela pandemia.

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Analistas do mercado melhoram estimativa para o PIB em 2020 e passam a prever tombo de 5,52%

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Foi a sétima semana seguida de melhora na projeção para a atividade econômica. Analistas elevaram a estimativa de inflação para 1,67% neste ano. 
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Por Alexandro Martello, G1 — Brasília  
17/08/2020 08h31  Atualizado há 1 horas
Postado em 17 de agosto de 2020 às 09h35m

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Os economistas do mercado financeiro reduziram a previsão para o tombo do Produto Interno Bruto (PIB) de 2020, revisando a estimativa de uma redução de 5,62% para 5,52%. Essa foi a sétima semana seguida de melhora do indicador.

A projeção faz parte do boletim de mercado, conhecido como relatório "Focus", divulgado nesta segunda-feira (17) pelo Banco Central (BC). Os dados foram levantados na semana passada em pesquisa com mais de 100 instituições financeiras.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.

A expectativa para o nível de atividade foi feita em meio à pandemia do novo coronavírus, que tem derrubado a economia mundial e colocado o mundo no caminho de uma recessão. Nas últimas semanas, porém, indicadores têm mostrado o início de uma retomada da economia brasileira.

Na semana passada, o BC divulgou o resultado do IBC- Br do segundo trimestre deste ano. O indicador projetou um tombo de quase 11% na atividade econômica brasileira no período, sinalizando o início de uma recessão.
Banco Central prevê queda do PIB de 10,94% no 2º semestre
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PREVISÕES DO MERCADO PARA O PIB DE 2020
(EM %)
04/01/201929/03/201905/06/201901/08/201920/11/201919/02/202013/03/202027/03/202009/04/202024/04/202008/05/202022/05/202005/06/202019/06/202003/07/202017/07/202031/07/202014/08/20200-7,5-5-2,52,55
Fonte: BANCO CENTRAL

Para 2021, a expectativa do mercado financeiro de crescimento do PIB foi mantida em 3,50%.

Inflação abaixo de 2%

Segundo o relatório divulgado pelo BC nesta segunda-feira, os analistas do mercado financeiro elevaram a estimativa de inflação para 2020 de 1,63% para 1,67%.

A expectativa de inflação do mercado para este ano segue abaixo da meta central, de 4%, e também do piso do sistema de metas, que é de 2,5% em 2020.

Pela regra vigente, o IPCA pode oscilar de 2,5% a 5,5% sem que a meta seja formalmente descumprida. Quando a meta não é cumprida, o BC tem de escrever uma carta pública explicando as razões.

A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic).

Para 2021, o mercado financeiro manteve em 3% sua previsão de inflação. No ano que vem, a meta central de inflação é de 3,75% e será oficialmente cumprida se o índice oscilar de 2,25% a 5,25%.

Taxa básica de juros

Após a queda para a mínima histórica de 2% ao ano na semana passada, o mercado segue prevendo manutenção da taxa básica de juros da economia, a Selic, neste patamar até o fim deste ano.

Para o fim de 2021, a expectativa do mercado recuou de 3% para 2,75% ao ano. Isso quer dizer que os analistas seguem estimando alta dos juros no ano que vem, mas em menor intensidade.

Outras estimativas

  • Dólar: a projeção para a taxa de câmbio no fim de 2020 continuou em R$ 5,20. Para o fechamento de 2021, ficou estável em R$ 5 por dólar.
  • Balança comercial: para o saldo da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), a projeção em 2020 permaneceu em US$ 55 bilhões de resultado positivo. Para o ano que vem, a estimativa dos especialistas do mercado caiu de US$ 53,35 bilhões para US$ 52,75 bilhões de superávit.
  • Investimento estrangeiro: a previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil, em 2020, recuou de US$ 53,75 bilhões para US$ 51,25 bilhões. Para 2021, a estimativa ficou estável em US$ 65,96 bilhões.

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