Dados foram divulgados pelo Ministério da Economia. Na comparação com a média diária de novembro de 2019, exportações cresceram 25,8% e importações, 2,8%. = =---____------- === ---- -----________::_____ _____= =..= = =..= =..= = =____ _____::________ --------- ==== -----------____---= = Por Laís Lis, G1 — Brasília 09/11/2020 15h09 Atualizado há 5 horas Postado em 09 de novembro de 2020 às 20h15m
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A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,55 bilhão na primeira semana de novembro, informou nesta segunda-feira (9) o Ministério da Economia.
O superávit é registrado quando as exportações superam as importações.
Quando ocorre o contrário, é registrado déficit comercial.
Na primeira semana do mês, as exportações somaram US$ 4,464 bilhões e as importações, US$ 2,914 bilhões.
A média diária do mês, que considera o valor médio por dia útil, a
primeira semana registrou alta de 25,8% nas exportações – a comparação é
feita com todo o mês de novembro de 2019. Já o valor importado
registrou alta de 2,8% na média diária, pelo mesmo parâmetro.
Em outubro, exportação da soja aumentou e reflexos chegaram aos preços para os brasileiros
Exportações e importações
Na comparação entre a média diária dessa primeira semana e a média
registrada em novembro de 2019, houve aumento na venda de produtos de
todos os setores. Foram destaques a indústria extrativa, cujas vendas
subiram 56,3%, e a indústria agropecuária, com alta de 27%. A indústria
de transformação registrou alta de 15,7% na exportação.
Já nas importações, houve alta nas compras de produtos agropecuários
(19,6%) e da indústria de transformação (7,1%). A compra de produtos da
indústria extrativa caiu 68,2%.
O Stoxx 600 Europe terminou o dia em alta de 3,98%, aos 380,99 pontos, melhor sessão para o índice desde maio. = =---____------- === ---- -----________::_____ _____= =..= = =..= =..= = =____ _____::________ --------- ==== -----------____---= = Por Valor Online 09/11/2020 15h11 Atualizado há 2 horas Postado em 09 de novembro de 2020 às 17h20m
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Em Frankfurt, o DAX avançou 4,94%, aos 13.095,97 pontos. — Foto: Reuters
Os principais índices acionários europeus registraram, nesta
segunda-feira (9), a melhor sessão desde o mês de maio, impulsionados
pela notícia de que a vacina da
Pfizer desenvolvida em parceria com a BioNTech provou ser melhor do que o
esperado para proteger as pessoas da Covid-19.
OStoxx 600 Europeterminou o dia em alta de 3,98%, aos 380,99 pontos, melhor sessão para o índice desde maio.
Em Frankfurt, o DAX avançou 4,94%, aos 13.095,97 pontos.
Em Londres, o FTSE 100 subiu 4,67%, a 6.186,29 pontos.
Em Paris o CAC 40 teve ganhos de 7,57%, a 5.336,32 pontos.
Em Milão, o FTSE MIB avançou 5,43%.
Em Madrid, o IBEX 35 registrou alta de 8,57% — a maior para o índice desde maio de 2010.
Segundo a Pfizer e a BioNTech, a vacina provou ser mais de 90% eficaz
nos primeiros 94 indivíduos que foram infectados pelo novo coronavírus e
desenvolveram pelo menos um sintoma, de acordo com dados do estudo de
fase 3. Até agora, nenhum problema de segurança sério surgiu no estudo,
que inscreveu cerca de 44 mil voluntários em diversos países.
As companhias afirmaram que planejam pedir autorização para o uso de emergência nos Estados Unidos
ao órgão regulador local (Food and Drug Administration,FDA) logo após
as metas de segurança serem cumpridas, o que está previsto para a
terceira semana de novembro.
Para Robin Winkler, estrategista do Deutsche Bank, as notícias sobre o
progresso da Pfizer e da BioNTech no desenvolvimento de uma vacina
potencial para Covid-19 são pelo menos tão boas quanto o melhor cenário
que o mercado poderia ter esperado nas últimas semanas.
De acordo com ele, a maioria dos governos em economias avançadas já
encomendou um número significativo de doses da vacina da Pfizer e,
embora os governos de mercados emergentes não o tenham feito, seu preço
competitivo significa que eles poderão fazê-lo, se necessário, diz
Winkler. "Achamos que a demanda por risco global deve crescer ainda mais
no que é realmente um avanço no noticiário de vacinas", acrescentou.
Destaques
A notícia fez com que os investidores buscassem ações que registraram
desempenho inferior ao restante do mercado nos últimos meses. A
fabricante de motores Rolls-Royce, disparou 43,76%, enquanto a companhia
de shopping centers Klepierre subiu 31,18% e a operadora de cruzeiros
Carnival teve alta de 37,93%.
"Basicamente, o mercado está fechando suas posições vendidas e
comprando os papéis de baixo desempenho e beneficiários óbvios de uma
recuperação econômica, ou seja, cíclicas e de consumo discricionário",
afirmam os analistas do ING, em análise enviada a clientes.
No lado negativo estiveram as ações que se beneficiaram do cenário da
pandemia, como a empresa de preparação de kits de refeição HelloFresh
que recuou 15,25%, a empresa de suprimentos de biotecnologia bioMerieux,
que cedeu 11,67%, e a companhia de serviços de entrega de alimentos
Ocado, que desvalorizou 11,51%.
Projeção anterior era de 3,02%. Economistas ouvidos pelo Banco Central ainda reduziram a previsão de queda do PIB neste ano, para 4,80%. = =---____------- === ---- -----________::_____ _____= =..= = =..= =..= = =____ _____::________ --------- ==== -----------____---= = Por Alexandro Martello, G1 — Brasília 09/11/2020 08h35 Atualizado há 4 horas Postado em 09 de 2020 às 12h35m
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Os economistas do mercado financeiro elevaram sua estimativa para o
Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país,
de 3,02% para 3,20% em 2020. Essa foi a décima terceira alta seguida no indicador.
A expectativa faz parte do boletim de mercado conhecido como relatório "Focus", divulgado nesta segunda-feira (9) pelo Banco Central (BC). Os dados foram levantados na semana passada em pesquisa com mais de 100 instituições financeiras.
No decorrer do ano, com a pandemia do novo coronavírus e a recessão na
economia brasileira, o mercado baixou a estimativa de inflação. Nos
últimos meses, porém, com a alta do dólar e com a retomada da economia,
os preços voltaram a subir.
Apesar da alta, a expectativa de inflação do mercado para este ano
segue abaixo da meta central, de 4%, e acima do piso do sistema de
metas, que é de 2,5% em 2020.
Pela regra vigente, o IPCA pode oscilar de 2,5% a 5,5% sem que a meta
seja formalmente descumprida. Quando a meta não é cumprida, o BC tem de
escrever uma carta pública explicando as razões.
A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional(CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic).
Para 2021, o mercado financeiro subiu de 3,11% para 3,17% sua previsão de inflação. No ano que vem, a meta central de inflação é de 3,75% e será oficialmente cumprida se o índice oscilar de 2,25% a 5,25%.
Retração da economia
Sobre o comportamento da economia brasileira em 2020, os economistas do mercado financeiro baixaram sua estimativa de tombo do Produto Interno Bruto (PIB) de 4,81% para 4,80% na semana passada.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.
PREVISÕES DO MERCADO PARA O PIB DE 2020
(EM %)
Fonte: BANCO CENTRAL
Na última semana, o mercado baixou de 3,34% para 3,31% a estimativa de expansão do PIB para 2021.
A expectativa para o nível de atividade foi feita em meio à pandemia do
novo coronavírus, que tem derrubado a economia mundial e colocado o
mundo no caminho de uma recessão. Nos últimos meses, porém, indicadores
têm mostrado uma retomada da economia brasileira.
Em setembro, o governo brasileiro manteve a expectativa de queda de 4,7% para o PIB de 2020.
Em 2019, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB cresceu 1,1%. Foi o desempenho mais fraco em três anos.
Após recuar 2,5% nos primeiros três meses deste ano (número revisado), o PIB apresentou um tombo de 9,7% no segundo trimestre deste ano – contra os três meses anteriores. Foi a maior queda desde que o IBGE iniciou os cálculos do PIB trimestral, em 1996.
Para o fim de 2021, a expectativa do mercado ficou estável em 2,75% ao
ano. Isso quer dizer que os analistas seguem estimando alta dos juros no
ano que vem.
Outras estimativas
Dólar:
a projeção para a taxa de câmbio no fim de 2020 permaneceu estável em
R$ 5,45. Para o fechamento de 2021, continuou em R$ 5,20 por dólar.
Balança comercial:
para o saldo da balança comercial (resultado do total de exportações
menos as importações), a projeção em 2020 caiu de US$ 58,70 bilhões para
US$ 57,90 bilhões de resultado positivo. Para o ano que vem, a
estimativa dos especialistas do mercado permaneceu em US$ 55 bilhões de
superávit.
Investimento estrangeiro: a previsão
do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no
Brasil neste ano continuou em US$ 50 bilhões. Para 2021, a estimativa
permaneceu estável em US$ 65 bilhões.