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segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

Ibovespa tem 3ª queda consecutiva e volta aos 109 mil pontos

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O principal índice da bolsa de valores de São Paulo caiu 1,54%, a 109.212 pontos.
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Por g1

Postado em 16 de janeiro de 2023 às 13h10m

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Ibovespa — Foto: Freepik
Ibovespa — Foto: Freepik

O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, fechou em baixa nesta segunda-feira (16), marcando o 3º dia consecutivo de queda em uma sessão de baixa liquidez por conta do feriado do Dia de Martin Luther King Jr. nos Estados Unidos, que deixou os mercados fechados por lá.

O movimento de queda do Ibovespa foi puxado pela queda nos preços do petróleo e do minério de ferro no exterior e também refletiu o tom mais negativo dos papéis do setor financeiro, que tem grande participação no índice. Ao final da sessão, por exemplo, as ações da Vale e da Petrobras encerraram com perdas de mais de 2%, assim como Bradesco, que recuou 2,52% (ordinárias, sem direito a voto) e 3,27% (preferenciais) e Santander, que caiu mais de 4%.

Além disso, investidores ainda repercutiram a divulgação de mais uma edição do Boletim Focus do Banco Central, que elevou as projeções para inflação deste ano pela 5ª semana consecutiva, e continuaram de olho no caso Americanas, que na última semana anunciou um rombo de cerca de R$ 20 bilhões. Os papéis da varejista foram a piora perda do Ibovespa nesta segunda-feira.

Ao final da sessão, o índice recuou 1,54%, aos 109.212 pontos. Veja mais cotações.

Na última sexta-feira, o Ibovespa recuou 0,84%, a 110.916 pontos. Com o resultado de hoje, o Ibovespa passou a acumular perda de 0,48% no ano.


O que está mexendo com os mercados?

A semana começou com poucos indicadores econômicos no radar dos investidores. No Brasil, o único destaque do dia é o Boletim Focus, relatório do Banco Central do Brasil que reúne as médias das projeções de economistas para os principais indicadores do país.

Na edição desta semana do relatório, os economistas elevaram a estimativa de inflação de 2023 de 5,36% para 5,39%. Foi a quinta alta consecutiva do indicador. Para este ano, a meta central de inflação foi fixada em 3,25% e será considerada formalmente cumprida se oscilar entre 1,75% e 4,75%.

Para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do ano, o mercado financeiro reduziu sua previsão estável de 0,78% para 0,77%. Já para a taxa básica de juros, a Selic, as projeções subiram de 12,25% para 12,50% ao ano para o fim de 2023. Atualmente, a taxa Selic já está em 13,75% ao ano. O Copom também vem sinalizando de que os juros vão se manter altos por um período mais prolongado.

No cenário corporativo, as atenções seguem voltadas para os desdobramentos do caso da Americanas. No último sábado, a empresa divulgou a íntegra da decisão sobre um pedido de Tutela de Urgência Cautelar da 4ª Vara Empresarial da Comarca do Rio de Janeiro. De acordo com o documento judicial, o montante de dívidas pode chegar a R$ 40 bilhões.

"Essa semana não promete ser tão “animada” assim, se depender do calendário econômico, com a divulgação de poucos indicadores relevantes. Dito isso, investidores por aqui devem seguir de olho nos desdobramentos do caso Americanas e no avanço da temporada de resultados corporativos relativos ao último trimestre de 2022 nos Estados Unidos", comenta a equipe de analistas da Rico.

Já no cenário político, o foco fica com a participação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no Fórum Econômico Mundial, que vai até o próximo dia 20, em Davos. Investidores estão atentos para possíveis sinalizações sobre a economia brasileira em discursos do ministro.

No exterior, em dia de feriado nos Estados Unidos - que leva as bolsas a não operarem -, o mercado aguarda a divulgação de importantes dados econômicos na China, que devem sair ainda na noite de hoje. O país asiático deve divulgar os números do PIB, produção industrial e vendas no varejo.

Ao longo da semana, ainda, investidores esperam pela inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) na zona do euro, inflação ao produtor, vendas no varejo e produção industrial nos Estados Unidos, além da divulgação do Livro Bege - documento do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) que reúne informações importante sobre a maior economia do mundo.

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