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terça-feira, 26 de outubro de 2021

BC deve acelerar ritmo e elevar juros nesta quarta ao maior nível em quatro anos, prevê mercado

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Decisão do governo de flexibilizar o teto de gastos gerou reação negativa e deve motivar aceleração do ritmo de alta dos juros. Analistas já vislumbram estagflação no próximo ano.
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Por Alexandro Martello, G1 — Brasília

Postado em 26 de outubro de 2021 às 00h35m

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O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central deve acelerar o ritmo de alta dos juros nesta quarta-feira, segundo estimativa do mercado financeiro. A decisão será anunciada após as 18h.

Risco fiscal se materializou, e BC deve aumentar ainda mais a taxa de juros, diz economista
Risco fiscal se materializou, e BC deve aumentar ainda mais a taxa de juros, diz economista

A expectativa da maior parte economistas, coletada em pesquisa realizada pelo BC na semana passada, é de que a taxa básica seja elevada dos atuais 6,25% para 7,5% ao ano, ou seja, um aumento de 1,25 ponto percentual.

Confirmada essa alta, a taxa Selic atingirá o maior patamar em quatro anos — em outubro de 2017, antes de cair para 7,5%, estava em 8,25% ao ano (veja no gráfico abaixo).

A evolução da taxa Selic
Desde 2017, em % ao ano

131312,2512,2511,2511,2510,2510,259,259,258,258,257,57,5776,756,756,56,56,56,56,56,56,56,56,56,56,56,5665,55,5554,54,53,753,75332,252,2522222222222,752,753,53,54,254,255,255,256,256,25jan/17abr/17jul/17out/17fev/18mai/18ago/18out/18fev/19mai/19jul/19out/19fev/20mai/20ago/20out/20jan/21mai/21ago/2102,557,51012,515

set/18
: 6,5
Fonte: Banco Central

Parte dos economistas, entretanto, já aposta em uma elevação ainda maior: de 1,5 ponto percentual, para 7,75% ao ano.

Após a divulgação da prévia da inflação de outubro, que mostrou aceleração, alguns bancos passaram a estimar um aumento até maior do que 1,5 ponto no encontro do Copom desta semana.

Com isso, o juro passará a ficar maior do que o registrado no início do governo Bolsonaro, em janeiro de 2019 (6,5% ao ano).

Nos dois últimos encontros do Copom, em agosto e setembro, o elevação dos juros foi de um ponto percentual. Para este mês, havia uma indicação do BC de que esse ritmo de alta seria mantido.

Porém, o mercado passou a prever uma elevação maior após o ministro da Economia, Paulo Guedes, ter admitido na semana passada "furar" o teto de gastos (mecanismo que limite o aumento da maior parte das despesas à inflação do ano anterior).

Guedes tem dito que as mudanças no teto de gastos têm por objetivo ampliar a proteção social, por meio do Auxílio Brasil, programa social sucessor do Bolsa Família.

Mas analistas têm indicado que seria possível incrementar o programa sem estourar o limite para despesas, utilizando, por exemplo, recursos destinados às emendas parlamentares.

De acordo com relatório assinado pelo economista-chefe do Itaú, Mario Mesquita, as notícias sobre a alta dos gastos aumentaram as dúvidas sobre o futuro do teto de gastos no Brasil.

"Sem uma âncora fiscal crível, a tarefa do Banco Central de manter a inflação na meta se torna mais difícil", avaliou.

Na última semana, o mercado passou a prever juros mais altos também no futuro.

Para o fim de 2021, a expectativa dos analistas passou de 8,25% para 8,75% ao ano e, para o fechamento de 2022, os economistas do mercado financeiro subiram a expectativa para a taxa Selic de 8,75% para 9,5% ao ano.

Como a taxa Selic é definida

O principal instrumento do Banco Central para conter a propagação da alta de preços é a taxa básica de juros, que é definida com base no sistema de metas de inflação.

Normalmente, quando a inflação está alta, o BC eleva a Selic, e a reduz quando as estimativas para a inflação estão em linha com as metas predeterminadas.

Para 2021, a meta central de inflação é de 3,75%. Pelo sistema vigente no país, será considerada cumprida se ficar entre 2,25% e 5,25%.

Neste momento, o BC já está olhando para a meta de inflação de 2022 para definir os juros. No próximo ano, a meta central de inflação é de 3,50% e será oficialmente cumprida se o índice oscilar de 2% a 5%.

IPCA-15: Prévia da inflação em outubro tem maior alta para o mês desde 1995
IPCA-15: Prévia da inflação em outubro tem maior alta para o mês desde 1995

Inflação

Em setembro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país, ficou em 1,16%. Esta foi a maior taxa para um mês de agosto desde o início do plano real, em 1994. Em 12 meses, a inflação atingiu o patamar de dois dígitos: 10,25%, a mais alta desde fevereiro de 2016.

De acordo com levantamento do Instituto Superior de Administração e Economia da Fundação Getúlio Vargas (ISAE/FGV), mais da metade da inflação, neste ano, é resultado da disparada dos combustíveis, energia e carne. Esses estão entre os itens que mais têm pesado no bolso do brasileiro e na inflação.

O mercado financeiro estima que a inflação medida pelo IPCA somará 8,96% neste ano, mais do que o dobro da meta central (7,5%) e acima do teto de 5,25% do sistema de metas. Para 2022, a previsão de inflação do mercado está em 4,40%, acima da meta central mas ainda dentro do intervalo de tolerância.

Estagflação

Com o aumento do chamado "risco fiscal" — as incertezas sobre as contas públicas no futuro — e o reflexo disso na economia (alta do dólar, da inflação e, consequentemente, das taxas de juros bancárias), analistas vislumbram a possibilidade de estagflação na economia brasileira no próximo ano.

Esse fenômeno se caracteriza por estagnação na economia, ou seja, sem crescimento do nível de atividade, ou até mesmo retração, associada ao aumento do desemprego e da inflação.

"Aumentou a possibilidade de ter estagflação ano que vem, mas não é ainda uma certeza", avaliou Luis Otavio de Souza Leal, economista-chefe do banco Alfa.

Segundo ele, a confirmação desse cenário vai depender do quanto o BC terá de elevar os juros e do desempenho da economia no quatro trimestre deste ano (que gera um efeito estatístico para 2022). Leal estimou uma alta de 4,5% para a inflação no próximo ano.

Em relatório, o Itaú estimou que o Copom terá de elevar os juros para até 11,25% ao ano nos primeiros meses de 2022, o que levará a atividade econômica para um "recuo moderado" — um tombo de 0,5% para o PIB em 2022.

"Um real mais fraco [dólar a R$ 5,50 no fim de 2021 e 2022] aumentará as pressões inflacionárias, mas o controle de danos do BCB deve limitar um contágio maior, com a inflação recuando para 4,3% em 2022, de 9% em 2021", acrescentou, no documento.

Consequências da alta dos juros

De acordo com economistas, o aumento do juro básico da economia, tem vários reflexos na economia. Veja abaixo os principais:

  • A elevação da taxa de juros, o aumento do juro básico da economia, já está resultando em taxas bancárias mais elevadas e a tendência é de que novos aumentos também sejam repassados aos clientes. Em setembro, a taxa média dos bancos foi a maior desde abril de 2020. Além do juro básico, o aumento do IOF anunciado pelo governo também impacta o custo final dos empréstimos.
  • O aumento da taxa de juros também influencia negativamente o consumo da população e os investimentos produtivos, impactando, assim, o Produto Interno Bruto (PIB), o emprego e a renda. Economistas estão baixando há semanas a previsão de crescimento da atividade econômica em 2022.
  • O aumento da taxa básica da economia gera uma despesa adicional com juros da dívida pública. Gabriel Leal de Barros, da RPS Capital, calculou que o ciclo de alta da Selic de 2% ao ano, em março de 2021, para 7,5% ao ano, se confirmada, geraria uma despesa adicional de quase de R$ 180 bilhões com juros da dívida (se mantida em 12 meses).
  • Aplicações financeiras em renda fixa, como a caderneta de poupança, tendem a render um pouco mais. Com o juro básico em 7,5% ao ano mais taxa referencial (TR), por exemplo, a poupança passará a render 5,25% ao ano, contra 4,375% ao ano, mais TR (com taxa Selic em 6,25% ao ano). Mesmo assim, o rendimento da poupança segue perdendo da inflação.
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Bovespa fecha em queda na véspera de nova taxa Selic Nesta terça-feira, Ibovespa recuou 2,11%, a 106.419 pontos.

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Nesta terça-feira, Ibovespa recuou 2,11%, a 106.419 pontos.
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Por g1

Postado em 26 de outubro de 2021 às 12h15m

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O principal índice de ações da bolsa de valores de São Paulo, a B3, fechou em queda nesta terça-feira (26), enquanto os mercados aguardam a decisão sobre a nova taxa básica de juros, na quarta-feira.

O Ibovespa recuou 2,11%, a 106.419 pontos. Veja mais cotações.

Na segunda-feira, a bolsa subiu 2,28%, a 108.715 pontos. Em outubro, a bolsa recua 2,04%. No ano, o tombo é de 8,66%.


Cenário

Mais cedo, o IBGE divulgou a prévia da inflação do mês de outubro, que mostrou alta de 1,2% – a maior taxa para o mês desde 1995. O Ministério do Trabalho também apontou que o país criou 313 mil postos formais de trabalho em setembro, um resultado pior que o registrado no mês anterior.

Na cena política, a CPI da Covid vota nesta terça o relatório final elaborado pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL). A análise do parecer será o último ato da comissão, criada há seis meses para investigar as ações e omissões do governo federal durante a pandemia.

Na visão do mercado, as manobras para furar do teto dos gastos colocam ainda mais pressão no dólar e no Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que decide nesta quarta-feira a nova taxa básica de juros (Selic), atualmente em 6,25% ao ano.

Segundo pesquisa Focus do Banco Central, divulgada nesta segunda, a taxa básica da economia deve subir dos atuais 6,25% para 7,5% ao ano – uma alta de 1,25 ponto percentual. Até então, o mercado acreditava em um crescimento menor, de 1 ponto percentual nesta semana. Mas casas como o Itaú e a XP já apostam em um aperto monetário ainda maior, de 1,50 ponto percentual.

O mercado também piorou as projeções para a inflação e para o PIB (Produto Interno Bruto). O Itaú, por exemplo, passou a projetar uma retração de 0,5% da economia brasileira em 2022 – de uma estimativa anterior de 0,5% de crescimento, citando o "aumento da incerteza fiscal".

O ministro da Economia, Paulo Guedes, chamou de "conversinha" as estimativas cada vez mais pessimistas do mercado e de economistas sobre o crescimento do Brasil no ano que vem e disse que o país "vai crescer de novo".

5 motivos que devem piorar o PIB de 2022; 'furo' no teto de gastos e cenário externo emperram crescimentoB3
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IPCA-15: prévia da inflação fica em 1,20% em outubro e atinge 10,34% em 12 meses

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Foi a maior taxa para o mês em 26 anos. Alta acima do esperado foi puxada pelo aumento de 3,91% da energia elétrica e dos combustíveis (2,03%). Gasolina acumula salto de mais de 40% em 12 meses.
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Por Darlan Alvarenga, g1

Postado em 26 de outubro de 2021 às 11h00m

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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que é uma prévia da inflação oficial do país, acelerou a alta para 1,20% em outubro, após ter registrado taxa de 1,14% em setembro, mostram os dados divulgados nesta terça-feira (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

"Trata-se da maior variação para um mês de outubro desde 1995 (1,34%), e a maior variação mensal desde fevereiro de 2016 (1,42%)", informou o IBGE.

IPCA-15, prévia da inflação oficial (variação mensal)   — Foto: Economia G1
IPCA-15, prévia da inflação oficial (variação mensal) — Foto: Economia G1

A alta foi puxada pelo custo da energia elétrica (3,91%), que representou 0,19 ponto percentual da inflação do mês, e dos combustíveis (2,03%).

No ano, o IPCA-15 acumula alta de 8,30% e, em 12 meses, chegou a 10,34%, contra os 10,05% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.

resultado veio pior do que o esperado. As projeções de analistas de 28 consultorias e instituições financeiras consultados pelo Valor Data apontavam para um avanço de 0,98% em outubro e de 10,1% em 12 meses.

A meta central do governo para a inflação em 2021 é de 3,75%, e o intervalo de tolerância varia de 2,25% a 5,25%. No final de setembro, o Banco Central elevou de 5,8% para 8,5% sua estimativa de inflação para o ano, admitindo oficialmente o estouro da meta.

IPCA - 15: prévia da Inflação oficial acumulada em 12 meses — Foto: Economia G1
IPCA - 15: prévia da Inflação oficial acumulada em 12 meses — Foto: Economia G1

O IPCA-15 é uma prévia do IPCA, calculado com base em uma cesta de consumo típica das famílias com rendimento entre um e 40 salários mínimos, abrangendo nove regiões metropolitanas, além de Brasília e do município de Goiânia. A diferença em relação ao IPCA está no período de coleta e na abrangência geográfica.

O que mais subiu no mês

Houve alta em 8 dos 9 grupos de produtos e serviços pesquisados. Veja abaixo o resultado do IPCA-15 para cada um dos grupos:

  • Alimentação e bebidas: 1,38%
  • Habitação: 1,87%
  • Artigos de residência: 0,53%
  • Vestuário: 1,32%
  • Transportes: 2,06%
  • Saúde e cuidados pessoais: -0,01%
  • Despesas pessoais: 0,77%
  • Educação: 0,09%
  • Comunicação: 0,34%

A energia elétrica (3,91%) foi o destaque no grupo Habitação. A alta decorre, em grande medida, da vigência da bandeira tarifária Escassez Hídrica, que acrescenta R$ 14,20 na conta de luz a cada 100 kWh consumidos, o mais alto entre todas as bandeiras. Em 12 meses, a alta da energia é de 30,78%.

No grupo dos Transportes (2,06%), o maior impacto veio das passagens aéreas, que subiram 34,35% e contribuíram com 0,16 ponto percentual para o resultado do mês.

Todas as áreas pesquisadas apresentaram alta em outubro. O menor resultado ocorreu em Belém (0,51%). Já a maior variação foi registrada em Curitiba (1,58%).

Gasolina acumula alta de mais de 40% em 12 meses

gasolina, componente com o maior peso do IPCA-15, subiu 1,85% em outubro e acumula avanço de 40,44% nos últimos 12 meses.

Os demais combustíveis também apresentaram altas: etanol (3,20%), óleo diesel (2,89%) e gás veicular (0,36%).

gás de botijão subiu 3,80%, registrando o 17º mês consecutivo de alta, acumulando alta de 35,18% em 12 meses.

Gasolina e diesel sofrem reajuste nas refinarias a partir desta terça (26)
Gasolina e diesel sofrem reajuste nas refinarias a partir desta terça (26)

Carro usado tem 13ª alta consecutiva

Ainda em transportes, os automóveis novos (1,64%), usados (1,56%e as motocicletas (1,27%) seguem em alta. No caso dos automóveis usados, trata-se da 13ª alta consecutiva, acumulando 13,21% de variação nos últimos 12 meses

Preço da carne cai e frango fica mais caro

As carnes (-0,31%) tiveram queda de preço, após 16 meses seguidos de alta. Em 12 meses, entretanto, o item acumula avanço de 22,06%.

Entre os alimentos, também houve queda em outubro nos preços da cebola (-2,72%) e do arroz (-1,06%). Do lado das altas, destaque para as frutas (6,41%), tomate (23,15%), batata-inglesa (8,57%), frango em pedaços (5,11%), café moído (4,34%), frango inteiro (4,20%) e queijo (3,94%).

Inflação persistente deve acelerar alta da Selic

Na pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central nesta segunda, os analistas do mercado financeiro aumentaram de 8,69% para 8,96% a expectativa para a inflação de 2021.

Na visão do mercado, as manobras para furar do teto dos gastos colocam ainda mais pressão no dólar e no Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que decide nesta quarta-feira a nova taxa básica de juros (Selic), atualmente em 6,25% ao ano.

Na média das projeções, a taxa básica da economia deve subir para 7,5% ao ano - uma alta de 1,25 ponto percentual. Mas diversas casas apostam em um aperto monetário ainda maior, de 1,50 ponto percentual.

"A conjunção de inflação persistente com alteração do regime fiscal (fim do teto dos gastos) irá forçar o Copom a subir a SELIC mais fortemente que o esperado", avaliou o economista-chefe da Necton, André Perfeito.

Economista analisa medidas econômicas do governo e cita efeitos da estagflação entre os mais pobres
Economista analisa medidas econômicas do governo e cita efeitos da estagflação entre os mais pobres

Para 2022, o mercado financeiro subiu de 4,18% para 4,40% a estimativa de inflação. No ano que vem, a meta central de inflação é de 3,50% e será oficialmente cumprida se o índice oscilar de 2% a 5%.

piora nas projeções para os indicadores econômicos acontece após o ministro da Economia, Paulo Guedes, ter proposto na semana passada flexibilizar o teto de gastos (mecanismo que limite o aumento da maior parte das despesas à inflação do ano anterior).

O mercado elevou de 8,25% para 8,75% ao ano a previsão para a Selic no fim de 2021. E, para o fim de 2022, os economistas do mercado financeiro subiram a expectativa para a taxa Selic de 8,75% para 9,5% ao ano, o que pressupõe novas elevações de juros também no próximo ano.

Risco fiscal se materializou e BC deve aumentar ainda mais a taxa de juros, diz economista
Risco fiscal se materializou e BC deve aumentar ainda mais a taxa de juros, diz economista
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