<<<===+===.=.=.= =---____-------- ----------____---------____::____ ____= =..= = =..= =..= = =____ ____::____-----------_ ___---------- ----------____---.=.=.=.= +====>>>
A moeda americana recuou 0,99%, cotada a R$ 5,6863. Já o principal índice da bolsa fechou em alta de 1,46%, aos 130.834 pontos.<<<===+===.=.=.= =---____-------- ----------____---------____::____ ____= =..= = =..= =..= = =____ ____::____-----------_ ___---------- ----------____---.=.=.=.= +====>>>
Por Redação g1 — São Paulo
Postado em 17 de Março de 2.025 às 10h05m
$.# Postagem - Nº 0.983 #.$
Notas de real e dólar — Foto: Amanda Perobelli/ Reuters
O dólar fechou em queda nesta segunda-feira (17), a R$ 5,68. Foi o menor patamar da moeda americana desde novembro, quando fechou em R$ 5,6752.
O dia também foi positivo para o Ibovespa, principal índice de ações da bolsa de valores, que fechou em alta de 1,46%, aos 130.834 pontos. A bolsa chegou ao maior patamar desde outubro, quando atingiu os 131.212 pontos.
O mercado aguarda com otimismo as decisões de juros dos bancos centrais do Brasil e dos Estados Unidos na próxima quarta-feira, enquanto seguem atentos aos desdobramentos do "tarifaço" do presidente americano, Donald Trump.
- Brasil: investidores esperam que o Banco Central (BC) anuncie mais uma alta de 1 ponto percentual da taxa básica de juros, que hoje está em 13,25% ao ano. Assim, a taxa Selic deve atingir o maior patamar desde o governo Dilma Rousseff.
- EUA: também nesta "Superquarta", dia em que as decisões de juros do Brasil e dos EUA coincidem, o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) deve manter suas taxas de juros entre 4,25% e 4,50% ao ano.
Os dados são monitorados de perto porque juros altos por um período longo podem ajudar a reduzir a inflação, mas costumam causar uma desaceleração na atividade econômica.
Por fim, o "tarifaço" do presidente dos EUA, Donald Trump, continua a ser analisado, pois o potencial inflacionário e a perspectiva de uma guerra comercial entre grandes economias preocupam.
Investidores também reagiram positivamente a medidas anunciadas pela China no domingo (19). O "plano de ação especial" propõe aumentar a renda em áreas urbanas e rurais, incluindo reformas habitacionais e medidas para estabilizar o mercado de ações.
Veja abaixo o resumo dos mercados.
Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair
Dólar
O dólar fechou em queda de 0,99%, cotado a R$ 5,6863, no menor patamar desde 7 de novembro, quando marcou R$ 5,6752. Na mínima do dia, chegou a R$ 5,6658. Veja mais cotações.
💲Com o resultado, acumulou:
- queda de 0,99% na semana;
- recuo de 3,89% no mês; e
- perda de 7,98% no ano.
Na sexta-feira, a moeda americana teve baixa de 1%, cotada a R$ 5,7433.
O Ibovespa fechou em alta de 1,46%, aos 130.834 pontos, no maior patamar desde outubro do ano passado (131.212 pontos).
Com o resultado, o Ibovespa acumulou:
- alta de 1,46% na semana;
- avanço de 6,54% no mês; e
- ganho de 8,77% no ano.
Na sexta-feira, o índice teve alta de 2,64%, aos 128.957 pontos.
A semana começa com expectativa sobre os juros no Brasil e nos EUA, como dito anteriormente. No Brasil, o mercado espera que a taxa Selic suba 1 ponto percentual, chegando a 14,25% ao ano.
🔎Juros mais altos tornam o crédito mais caro, reduzindo o consumo e ajudando a controlar a inflação. Mas esse efeito demora alguns meses para ser sentido na economia.
Dados do último Boletim Focus — relatório do BC que reúne as projeções de economistas do mercado financeiro para os principais indicadores econômicos do país —, divulgado nesta segunda-feira, indicam que o mercado espera um IPCA acumulado de 5,66% em 2025.
É uma leve desaceleração em relação à projeção anterior de 5,68%, mas ainda está bem acima da meta do BC, que é de 3% ao ano (e margem de tolerância entre 1,5% e 4,5%).
Investidores também estão de olho no IBC-Br, que é uma prévia do PIB. O indicador cresceu 0,9% em janeiro, o melhor resultado desde junho de 2024, superando a expectativa de 0,2%.
Comparado a janeiro do ano passado, o crescimento foi de 3,6%. Nos 12 meses até janeiro de 2025, o crescimento foi de 3,8%.
Cenário externo: o que esperar de EUA e China
✅ EUA
- As atenções estão voltadas para o Federal Reserve (Fed). Espera-se que o banco central dos Estados Unidos mantenha as taxas entre 4,25% e 4,50% ao ano.
- O mercado acredita que o Fed deve manter cautela com seus juros para evitar uma inflação descontrolada.
- O país tem uma inflação acima da meta de 2%, com os preços estabilizados em 3% ao ano.
- Também há preocupações com a política de tarifas de Donald Trump, cujas medidas podem aumentar a pressão sobre os preços e afetar o consumidor.
- Produtos mais caros podem reduzir o consumo dos norte-americanos, levando a uma desaceleração ou até uma recessão na maior economia do mundo.
Pequim lançou no domingo (16) um "plano de ação especial" para estimular o consumo interno e o anúncio foi bem recebido pelo mercado.
📋O que o plano propõe
- Aumentar a renda em áreas urbanas e rurais, incluindo reformas habitacionais para melhorar a condição financeira dos agricultores
- Estabilizar o mercado de ações, mas os detalhes sobre a implementação ainda não foram divulgados.
- Subsídios para cuidados infantis e incentivo ao emprego flexível e a mais serviços como clínicas pediátricas noturnas em hospitais gerais.
- Incentivos a serviços de cuidados infantis comunitários e administrados por empregadores.
- Direitos trabalhistas, com ampliação de férias anuais remuneradas e a criação de feriados curtos.
- Elevação dos subsídios financeiros das pensões básicas para residentes urbanos e rurais.
- Expansão do turismo, permitindo que mais estrangeiros visitem a China sem necessidade de visto.
* Com informações da agência de notícias Reuters