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No dia anterior, a moeda norte-americana recuou 0,56%, cotada a R$ 4,8719. Já o principal índice acionário da bolsa de valores brasileira encerrou com um avanço de 0,64, aos 126.538 pontos.<<<===+===.=.=.= =---____-------- ----------____---------____::____ ____= =..= = =..= =..= = =____ ____::____-----------_ ___---------- ----------____---.=.=.=.= +====>>>
Por g1
Postado em 29 de novembro de 2023 às 11h10m
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Cédulas de dólar — Foto: bearfotos/Freepik
O dólar opera em alta nesta quarta-feira (29), após a divulgação da segunda prévia do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos no terceiro trimestre de 2023. Segundo dados preliminares, a maior economia do mundo cresceu 5,2% entre julho e setembro, acima das projeções de mercado, que apontavam para crescimento de 4,9%.
Também está no radar o discurso de um dirigente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), que aumentou as expectativas de que a instituição pode iniciar um ciclo de cortes em suas taxas de juros — hoje entre 5,25% e 5,50% ao ano — já no primeiro semestre de 2024.
No Brasil, o principal destaque da agenda econômica fica com o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), que subiu 0,59% em novembro, segundo a FGV.
Dólar
Às 12h55, o dólar subia 0,25%, cotado a R$ 4,8841. Veja mais cotações.
No dia anterior, a moeda norte-americana fechou em queda de 0,56%, vendida a R$ 4,8719. Com o resultado, passou a acumular quedas de:
- 0,54% na semana;
- 3,35% no mês;
- 7,69% no ano.
No mesmo horário, o Ibovespa subia 0,17%, aos 126.754 pontos.
Na véspera, o índice fechou em alta de 0,64%, aos 126.538 pontos. Com o resultado, passou a acumular ganhos de:
- 0,81% na semana;
- 11,84% no mês;
- 15,31% no ano.
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Neste pregão, os olhos estão voltados para uma série de indicadores econômicos dos Estados Unidos. O mais importante é a prévia do PIB no terceiro trimestre, que subiu 5,2%, acima das projeções.
Investidores também seguem repercutindo falas de Christopher Waller, diretor do Fed. Ontem, ele disse que qualquer corte nos juros norte-americanos não teria "nada a ver com a tentativa de salvar a economia ou a recessão", mas com o objetivo de garantir que a política monetária do país não se torne excessivamente rígida à medida que a inflação recua.
"Se observarmos que a desinflação continua por mais alguns meses — não sei quanto tempo pode ser, três meses, quatro meses, cinco meses — você poderia então começar a reduzir a taxa básica só porque a inflação está mais baixa", afirmou o diretor ao think tank American Enterprise Institute.
O diretor do BC norte-americano destacou, no entanto, que os preços dos EUA ainda estão "muito altos" e que "é muito cedo para dizer se a desaceleração será sustentada".
No Brasil, a FGV divulgou o IGP-M de novembro, que acelerou e subiu 0,59%. Com o resultado, o indicador acumula queda de 3,89% no ano e de 3,46% nos últimos 12 meses.
Segundo André Braz, coordenador dos índices de preços, em novembro o índice ao produtor teve a alta puxada, sobretudo, pelos preços das commodities, com destaque para o farelo de soja (que subiu de 0,51% para 5,41%) e café em grão (de -1,60% para 6,36%).
"Já a inflação ao consumidor avançou sob influência de fatores climáticos que impactaram negativamente a oferta de alimentos in natura. Entre os destaques, observa-se a variação expressiva na cebola, de -5,20% para 38,53%, e na batata-inglesa, que evoluiu de -5,40% para 20,94%", comenta o pesquisador.
Ainda no cenário doméstico, a inflação ao produtor, chamada inflação de “porta de fábrica”, sem impostos e fretes, teve alta de 1,11% em outubro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa foi a terceira alta consecutiva. Em 12 meses, o indicador acumula queda de 6,13%. No ano até aqui, o resultado é de baixa de 4,43%.