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terça-feira, 14 de junho de 2022

No 8º dia de queda, bitcoin entra na 'fase mais sombria' de preço; entenda os riscos

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Maior das criptomoedas acumula desvalorização de mais de 30% este mês, ritmo mais acentuado de baixa em sua história.
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TOPO
Por Valor Online

Postado em 14 de junho de 2022 às 18h30m

#         Post. N. =  0.486        #

O mercado de baixa do bitcoin entrou em sua fase "mais profunda e sombria", com até mesmo os investidores de longo prazo, que haviam resistido bravamente até agora apostando na criptomoeda, sob extrema pressão.

Isso segundo os estrategistas da Glassnode, que rastreia um indicador conhecido como preço realizado - valor médio de compra de todos os bitcoins em circulação.

Atualmente, a criptomoeda está sendo negociada em cerca de US$ 1.000 abaixo desse preço realizado, estimado em US$ 23.430, de acordo com a empresa. O preço do Bitcoin estava em torno de US$ 22.500 na tarde desta terça-feira (14) em Nova York.

O mercado de baixa atual está agora entrando em uma fase alinhada com os períodos mais profundos e sombrios dos anteriores, escreveram os estrategistas em nota. O mercado, em média, está pouco acima de seu preço de custo, e até mesmo os detentores de longo prazo estão sendo eliminados da base de detentores.

Os observadores desse mercado ficaram preocupados em descobrir quais grupos de investidores estão sendo mais prejudicados durante o atual inverno cripto. Com o bitcoin agora pairando em torno das mínimas de dezembro de 2020, muitos dos novos participantes estão com preços abaixo do comprado.

Enquanto isso, os estrategistas do UBS estão monitorando os mineradores de bitcoin - cujos negócios estão sob pressão devido aos altos custos de energia e compromissos de capex - em busca de possíveis sinais de capitulação, o que também pode afetar os preços.

Investidores de ativos digitais se assustaram nesta semana com a informação de que o credor de criptomoedas Celsius Network Ltd. havia pausado saques, trocas e transferências. O mercado já estava sob pressão depois que um indicador importante de inflação veio mais forte do que o esperado na semana passada, o que sugere que o Federal Reserve terá que ser agressivo em suas tentativas de esfriar a alta crescente de preços.

Lori Calvasina, chefe de estratégia de ações dos EUA na RBC Markets, disse que gostaria de ver o bitcoin se estabilizar. Tornou-se outro indicador útil de sentimento do investidor e ativos de risco em geral, disse ela em um podcast.

Enquanto isso, os estrategistas da Glassnode disseram que uma mudança na posição líquida dos Hodlers – os investidores mais firmes que se recusam a vender – pode ser usada para estimar a magnitude do volume de moedas que estão acumulando ou distribuindo.

Essa leitura sugere que aproximadamente 15 a 20 mil bitcoins por mês estão em transição para as mãos dos Hodlers, um declínio de 64% desde o início de maio, uma indicação de enfraquecimento das posições acumuladas.

O bitcoin caiu 30% este mês. A baixa de mais 3% nesta terça-feira marca seu oitavo dia consecutivo de perdas, com a taxa de variação nos últimos três dias em 21% - a desvalorização mais acentuada em sua história.

O bitcoin é negociado como uma ação de centavo, disse Brian Nick, estrategista-chefe de investimentos da Nuveen, em entrevista. Há todo tipo de razão para pensar que, uma vez que começa a cair rapidamente, pode continuar caindo. Se puder movimentar 20% em dois dias, pode movimentar outros 20% nos próximos dois dias.

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Ibovespa tem oitava queda seguida, acompanhando pessimismo no mercado externo

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Nesta terça-feira, o principal índice de ações da bolsa teve queda de 0,52%, a 102.063 pontos.
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Por g1

Postado em 14 de junho de 2022 às 11h15m

#         Post. N. =  0.485        #

Com sete quedas seguidas, a bolsa volta a ter recuo de 2,12% no ano.  — Foto: SUAMY BEYDOUN/AGIF - AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/AGIF - AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/ESTADÃO CONTEÚDO
Com sete quedas seguidas, a bolsa volta a ter recuo de 2,12% no ano. — Foto: SUAMY BEYDOUN/AGIF - AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/AGIF - AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/ESTADÃO CONTEÚDO

O Ibovespa , principal índice de ações da bolsa de valores de São Paulo, a B3, fechou em sua oitava queda seguida nesta terça-feira (14), ainda pressionado pelos temores de uma alta acentuada nos juros dos Estados Unidos.

O indicador teve queda de 0,52%, a 102.063 pontos. Veja mais cotações.

Na segunda-feira, a bolsa fechou em queda de 2,73%, a 102.598 pontos. Com o resultado de hoje, o recuo da semana é de 3,24% e de 8,34% no mês. No ano, o índice tem queda de 2,63%.


O que está mexendo com os mercados?

O mercado ainda sofre com clima amargo enquanto aguarda as decisões sobre juros aqui e nos Estados Unidos.

Por lá, os investidores cogitam a possibilidade de uma alta agressiva nas taxas para tentar conter a escalada da inflação. Os dados de inflação ao produtor divulgados mais cedo arrefeceram esse sentimento, mas não conseguiram colocar as bolsas em território positivo.

Na Europa, as ações europeias caíram sexta sessão consecutiva, também devido a preocupações com os juros nos Estados Unidos e uma potencial recessão. O índice pan-europeu STOXX 600 fechou em baixa de 1,26%, a 407,32 pontos.

Por aqui, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central também anuncia na quarta-feira a nova taxa básica de juros da economia brasileira.

A expectativa é de elevação de 0,50 ponto percentual, para 13,25% após a inflação ter desacelerado em maio e o BC ter sinalizado na ata da reunião de maio um ajuste adicional de menor magnitude em relação ao ritmo de elevação de 1 ponto percentual adotado até então.

O BC e o mercado avaliam também a aprovação, no Senado, do projeto que limita as alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS, um tributo estadual) incidentes sobre combustíveis, gás natural, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo. A proposta traz preocupações para os cofres dos estados, que calculam perdas de até R$ 83 bilhões e renovar temores com a crise fiscal do país.

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