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sexta-feira, 10 de julho de 2020

Wall Street sobe com dados da Gilead compensando temores com coronavírus

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Dados de um estudo sobre o remdesivir acalmaram os ânimos mesmo após os Estados Unidos registrarem a maior elevação em um único dia de novas infecções na quinta-feira. 
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Por Reuters  
10/07/2020 18h35 Atualizado há 3 horas 
Postado em 10 de julho de 2020 às 21h40m

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Placa de Wall Street perto da bolsa de Nova York — Foto: REUTERS/Shannon StapletonPlaca de Wall Street perto da bolsa de Nova York — Foto: REUTERS/Shannon Stapleton

As ações dos Estados Unidos avançaram nesta sexta-feira (10) conforme uma análise positiva do medicamento antiviral da Gilead para tratar a Covid-19 acalmou as preocupações dos investidores com um aumento recorde de casos no país.

O Dow Jones subiu 1,44%, para 26.075,3 pontos, o S&P 500 ganhou 1,05%, para 3.185,04 pontos, e o Nasdaq valorizou-se 0,66%, para 10.617,44 pontos. O Nasdaq registrou sua sexta máxima recorde de fechamento em sete dias.
O índice financeiro do S&P 500 subiu 3,5%, liderando os ganhos entre os setores e dando ao S&P 500 o seu maior impulso. As ações do Bank of America Corp valorizaram-se 5,5%, o Citigroup Inc saltou 6,5% e o JPMorgan Chase & Co subiu 5,5% antes da divulgação dos seus resultados financeiros na próxima semana, que marcarão o início da temporada de balanços do segundo trimestre.

Rob Haworth, estrategista sênior de investimentos do U.S. Bank Wealth Management em Seattle, disse que houve uma alternância "de vencedores para retardatários" nas operações desta sexta-feira, com a safra de balanços aproximando-se.
Estados Unidos chegam à marca de três milhões de casos de Covid-19 Estados Unidos chegam à marca de três milhões de casos de Covid-19

Os EUA registraram a maior elevação em um único dia de novas infecções pela Covid-19 globalmente pelo segundo dia consecutivo na quinta-feira, forçando os norte-americanos a adotarem novas precauções. Vários Estados já recuaram dos planos de reabertura.

O remdesivir da Gilead melhorou significativamente a recuperação clínica e reduziu o risco de morte em pacientes com Covid-19, mostraram dados adicionais de um estudo em estágio avançado. As ações da farmacêutica, que disse que a descoberta ainda exige confirmação em ensaios clínicos, subiram 2,2%.
"Isso meio que atenuou parte da preocupação que vem surgindo nos últimos dias com o aumento de casos do vírus nos Estados do sul", disse Charlie Ripley, estrategista sênior de investimentos da Allianz Investment Management em Minneapolis.

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Desemprego tem 1ª queda após quatro semanas consecutivas de alta diante da pandemia, aponta IBGE

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Entre a segunda e a terceira semana de junho, caiu em 100 mil o número de desempregados no país.
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Por Daniel Silveira, G1 — Rio de Janeiro  
10/07/2020 09h03 Atualizado há 2 horas
Postado em 10 de julho de 2020 às 11h10m

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Retomada de atividades econômicas a partir de junho garantiu a volta de muitos trabalhadores a seus postos de trabalho — Foto: Marina Demori/TV AnhangueraRetomada de atividades econômicas a partir de junho garantiu a volta de muitos trabalhadores a seus postos de trabalho — Foto: Marina Demori/TV Anhanguera

Após quatro semanas consecutivas de alta, o desemprego diante da pandemia do novo coronavírus teve a sua primeira queda. É o que aponta o levantamento divulgado nesta sexta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, 11.753 milhões de pessoas estavam desempregadas na terceira semana de junho, 100 mil a menos que na semana anterior. Na comparação com a primeira semana de maio, no entanto, houve uma alta de aproximadamente 2 milhões de desempregados no país.
Número de desempregados na pandemia do coronavírus teve a primeira queda após 4 semanas seguidas de alta — Foto: Economia/G1Número de desempregados na pandemia do coronavírus teve a primeira queda após 4 semanas seguidas de alta — Foto: Economia/G1

O levantamento foi feito entre os dias 14 e 20 de junho por meio da Pnad Covid19, versão da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua realizada com apoio do Ministério da Saúde para identificar os impactos da pandemia no mercado de trabalho e para quantificar as pessoas com sintomas associados à síndrome gripal no Brasil.

Apesar de também avaliar o mercado de trabalho, a Pnad Covid19 não é comparável aos dados da Pnad Contínua, que é usada como indicador oficial do desemprego no país, devido às características metodológicas, que são distintas.

Na última divulgação, a Pnad Contínua mostrou que, entre abril e maio, cerca de 7,8 milhões de postos de trabalho foram fechados no Brasil, chegando 12,7 milhões o número de desempregados no país. Os dados de junho serão divulgados pelo IBGE no dia 27 de julho.

Informalidade tem nova queda

A informalidade, que vinha segurando a ocupação no mercado de trabalho brasileiro, teve queda pela segunda semana seguida. De acordo com a pesquisa, 28,4 milhões de brasileiros trabalhavam informalmente na terceira semana de junho - cerca de 800 mil a menos que na semana anterior.

O IBGE considera como trabalhador informal aqueles empregados no setor privado sem carteira assinada, trabalhadores domésticos sem carteira, trabalhadores por conta própria sem CNPJ e empregadores sem CNPJ, além de pessoas que ajudam parentes.

A da taxa de informalidade caiu de 35% para 33,9% entre a segunda e a terceira semana de junho, o que o IBGE considera como estabilidade do indicador.
 
Afastamentos do trabalho seguem em queda

A pesquisa mostrou que se manteve em queda o número de trabalhadores afastados do local de trabalho devido ao isolamento social. Na terceira semana de junho 11,1 milhões estavam afastados - cerca de 1,3 milhão a menos que na semana anterior - o que corresponde a 13,3% da população ocupada no país naquela semana.



"Esse movimento se repete na terceira semana de junho em relação à segunda semana, indicando uma continuação do retorno dessas pessoas às suas atividades de trabalho, apontou a coordenadora da pesquisa, Maria Lúcia Vieira.

Na primeira semana de maio, chegava a 16,6 milhões estavam afastadas temporariamente do trabalho, o que representava 19,8% da população ocupada à época.

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