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quarta-feira, 27 de março de 2024

Ibovespa tem alta, com dados econômicos e noticiário corporativo; dólar fecha em leve queda

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A moeda norte-americana recuou 0,07%, cotado a R$ 4,9787. Já o principal índice acionário da B3 encerrou em queda de 0,05%, aos 126.863 pontos.
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Por g1

Postado em 27 de março de 2024 às 14h25m

             Post. N. =  0.794          

Cédulas de dólar — Foto: Pexels
Cédulas de dólar — Foto: Pexels

O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, fechou em alta nesta quarta-feira (27), enquanto investidores avaliam novos dados de emprego e ficam de olho na dívida pública federal no Brasil.

Além disso, o mercado continuou a repercutir os últimos dados de inflação acima do esperado e a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil (BC), ambos divulgados ontem. Os balanços corporativos do dia também estavam sob os holofotes.

O dólar fechou em leve queda, depois de oscilar entre altas e baixas ao longo do dia.

Veja abaixo o resumo dos mercados.

Dólar

O dólar teve queda de 0,07%, cotado a R$ 4,9787. Veja mais cotações.

Com o resultado, acumulou:

  • queda de 0,40% na semana;
  • ganho de 0,13% no mês;
  • avanço de 2,60% no ano.

No dia anterior, a moeda norte-americana teve alta de 0,19%, cotado a R$ 4,9939.

Ibovespa

O Ibovespa fechou em alta de 0,65%, aos 127.691 pontos.

Com o resultado, acumulou:

  • alta de 0,52% na semana;
  • queda de 1,03% no mês;
  • recuo de 4,84% no ano.

Na véspera, o índice teve queda de 0,05%, aos 126.863 pontos.

Entenda o que faz o dólar subir ou descer

O que está mexendo com os mercados?

Nesta quarta-feira (27), as atenções estão voltadas para novos dados econômicos brasileiros.

No principal, divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego, o país criou 306,1 mil empregos formais em fevereiro deste ano. O número representa uma melhora em comparação ao mesmo mês do ano passado, quando foram gerados 252,5 mil empregos com carteira assinada (valor ajustado), um aumento de 21,2%.

Fora os destaques do dia, o mercado também continua a repercutir a divulgação, na véspera, de dados importantes no Brasil, como a prévia da inflação de março, medida pelo IPCA-15, que veio acima do esperado pelos analistas.

O indicador subiu 0,36% no mês, contra a expectativa de 0,32%. A alta mais uma vez foi puxada pelos alimentos, com o grupo de Alimentação e Bebidas tendo registrado um avanço de 0,91% — impacto de 0,19 ponto percentual no índice geral.

Mesmo com a alta, o IPCA-15 ainda teve uma desaceleração de 0,42 p.p. na comparação com fevereiro, quando registrou avanço de 0,78%. Em março de 2023, o IPCA-15 foi de 0,69%. Em 12 meses, o IPCA-15 acumulou 4,14%.

Para Nicolas Borsoi, economista-chefe da Nova Futura Investimentos, o resultado mostra que o IPCA-15 "não só veio acima (do esperado), como a abertura também continua ruim",

"Na média de três meses anualizada, os serviços subjacentes aceleraram para 5,8%; nos industriais, praticamente zerou e, nos alimentos, o indicador acelerou para 5,4%", explica o economista.

Essa perspectiva ajudou a explicar, também, outra divulgação importante de ontem: a ata do Copom. O Banco Central (BC) sinalizou que deve ser mais ponderado com os próximos cortes na taxa Selic, hoje em 10,75% ao ano, por conta das incertezas que rondam o cenário de inflação.

"Alguns membros argumentaram ainda que, se a incerteza prospectiva permanecer elevada no futuro, um ritmo mais lento de distensão monetária (de corte dos juros) pode revelar-se apropriado, para qualquer taxa terminal que se deseje atingir", disse a instituição.

O Copom promoveu seis cortes consecutivos de 0,5 ponto percentual nos juros. Com isso, a taxa Selic caiu de 13,75% ao ano em junho do ano passado para os 10,75% ao ano na reunião da última semana.

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Criação de empregos formais soma 306 mil em fevereiro, com aumento de 21,2%

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Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados foram divulgados pelo Ministério do Trabalho. No primeiro bimestre deste ano, 474 mil vagas com carteira assinada foram criadas, alta de 38,5%.
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Por Alexandro Martello, g1 — Brasília

Postado em 27 de março de 2024 às 15h00m

             Post. N. =  0.793          

Carteira de trabalho, em imagem de arquivo — Foto: Agência Brasília
Carteira de trabalho, em imagem de arquivo — Foto: Agência Brasília

O Brasil gerou criou 306,11 mil empregos formais em fevereiro deste ano, informou nesta quarta-feira (27) o Ministério do Trabalho e Emprego.

Ao todo, segundo o governo federal, foram registradas em fevereiro:

  • 2,09 milhões de contratações;
  • 1,94 milhão de demissões.

O resultado representa melhora em relação a fevereiro do ano passado, quando foram criados 252,49 mil empregos com carteira assinada (valor ajustado).

O crescimento foi de 21,2% frente ao mesmo mês de 2023. Essa é a comparação considerada mais apropriada por especialistas.

Criação de empregos formais no Brasil
Dados ajustados

Fonte: Ministério do Trabalho

  • Segundo o Ministério do Trabalho, a geração de vagas com carteira assinada também é a maior para meses de fevereiro desde 2022 – quando foram abertos 353,74 mil empregos formais.
  • Em fevereiro de 2020 e de 2021, respectivamente, foram abertas, respectivamente, 217,26 mil e 397,71 mil empregos formais.
  • A comparação dos números com anos anteriores a 2020, segundo analistas, não é mais adequada, porque o governo mudou a metodologia.
Parcial do ano

De acordo com o Ministério do Trabalho, 474,61 mil empregos formais foram criadas no país nos dois primeiros meses deste ano.

O número representa alta de 38,5% na comparação com o mesmo período de 2023, quando foram criadas 342,5 mil vagas com carteira assinada.

  • Ao final de fevereiro de 2024, ainda conforme os dados oficiais, o Brasil tinha saldo de 45,99 milhões de empregos com carteira assinada.
  • O resultado representa aumento na comparação com janeiro deste ano (45,69 milhões) e com fevereiro de 2023 (44,39 milhões).
Setores

Os números do Caged de fevereiro de 2024 mostram que foram criados empregos formais nos cinco setores da economia. O maior número absoluto foi no setor de serviços.

Empregos por setor
Abertura de vagas em fevereiro de 2024

Fonte: Ministério do Trabalho

Regiões do país

Os dados também revelam que foram abertas vagas em todas regiões do país no mês passado.

Empregos por região
Vagas criadas em fevereiro de 2024

Fonte: Ministério do Trabalho

Salário médio de admissão

O governo também informou que o aslário médio de admissão foi de R$ 2.082,79 em fevereiro deste ano, o que representa queda real (descontada a inflação) em relação a janeiro de 2024 (R$ 2.133,21).

Na comparação com fevereiro de 2023, porém, houve crescimento no salário médio de admissão. Naquele mês, o valor foi de R$ 2.054,50.

Caged x Pnad

Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados consideram os trabalhadores com carteira assinada, ou seja, não incluem os informais.

Com isso, os resultados não são comparáveis com os números do desemprego divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), coletados por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (Pnad).

Os números do Caged são coletados das empresas e abarcam o setor privado com carteira assinada, enquanto que os dados da Pnad são obtidos por meio de pesquisa domiciliar e abrangem também o setor informal da economia.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil encerrou o trimestre terminado em janeiro com taxa de desemprego em 7,6%, o que representa estabilidade contra o trimestre anterior.

Taxa de desemprego fica em 7,6% no trimestre encerrado em janeiro
Taxa de desemprego fica em 7,6% no trimestre encerrado em janeiro

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