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segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

Ações europeias fecham em alta com salto de Stellantis e papéis de luxo

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Papéis da Stellantis saltaram 7,6% no primeiro dia de negociação após a finalização da fusão de US$ 52 bilhões entre Fiat Chrysler e PSA. 
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TOPO
Por Reuters  
18/01/2021 14h47 Atualizado há 4 horas
Postado em 18 de janeiro de 2021 às 18h50m

 .*  Post. N. = 0.192  *. 

As ações europeias subiram nesta segunda-feira (18) uma vez que o forte avanço dos papéis da montadora Stellantis e das ações de luxo ajudou a reverter as perdas iniciais do mercado devido a preocupações com a recuperação econômica e perdas da rede francesa de supermercados Carrefour.

O índice pan-europeu STOXX 600 encerrou em alta de 0,2% após oscilações ao longo da sessão. As negociações globais são com os mercados acionários dos Estados Unidos fechados em decorrência do feriado do Dia de Martin Luther King.

O DAX alemão subiu 0,4%, impulsionado por um salto de 4,8% dos papéis da Adidas, enquanto o FTSE 100 do Reino Unido caiu 0,2% e o CAC 40 da França subiu apenas 0,1%.

As ações italianas tiveram desempenho superior uma vez que os papéis da Stellantis saltaram 7,6% no primeiro dia de negociação após a finalização da fusão de US$ 52 bilhões entre Fiat Chrysler e PSA.

Fusão da Fiat e Peugeot cria 4ª maior montadora do mundo
Fusão da Fiat e Peugeot cria 4ª maior montadora do mundo

Ações de luxo como Richemont e LVMH estiveram entre os principais impulsos do índice STOXX 600 após "calls" de alta por corretoras.

As bolsas europeias registraram pouco entusiasmo com os dados que mostraram uma recuperação trimestral melhor do que o esperado na economia da China, já que os investidores temiam que as rígidas restrições pelo coronavírus e possíveis desafios à vacinação no continente pudessem prejudicar o crescimento no primeiro trimestre.

Os papéis do Carrefour tiveram queda de 6,9% após as tratativas acerca de uma possível aquisição, no valor de 16,2 bilhões de euros, pelo concorrente canadense Alimentation Couche-Tard serem desfeitas no fim de semana.

  • Em LONDRES, o índice Financial Times recuou 0,22%, a 6.720 pontos.
  • Em FRANKFURT, o índice DAX subiu 0,44%, a 13.848 pontos.
  • Em PARIS, o índice CAC-40 ganhou 0,10%, a 5.617 pontos.
  • Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve valorização de 0,53%, a 22.498 pontos.
  • Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou alta de 0,29% a 8.254 pontos.
  • Em LISBOA, o índice PSI20 valorizou-se 0,42%, a 5.059 pontos.

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'Prévia' do PIB do BC indica que economia cresceu 0,59% em novembro, sétima alta seguida

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Números apontam, porém, para desaceleração da economia brasileira. No acumulado de janeiro a novembro, índice do BC indica que PIB teve retração de 4,63%.  
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Por Alexandro Martello, G1 — Brasília  
18/01/2021 09h02 Atualizado há 2 horas
Postado em 18 de janeiro de 2021 às 11h05m

 .*  Post. N. = 0.191  *. 

O nível de atividade da economia brasileira apresentou expansão em novembro pelo sétimo mês seguido, segundo números divulgados nesta segunda-feira (18) pelo Banco Central.

O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) da instituição, considerado uma "prévia" do Produto Interno Bruto (PIB), teve alta de 0,59% em novembro, na comparação com outubro. O número foi calculado após ajuste sazonal, uma espécie de "compensação" para comparar períodos diferentes.

Na comparação com novembro do ano passado, porém, o indicador registrou uma contração de 0,83%, informou o Banco Central.

Com o crescimento registrado em novembro, o IBC-Br atingiu 137,41 pontos e permaneceu abaixo do patamar de fevereiro, ou seja, de antes da pandemia (140,02 pontos).

Além disso, os números apontam para uma desaceleração no ritmo de crescimento. Em outubro, a economia havia avançado mais: 0,75% (número revisado) na comparação com setembro.

EVOLUÇÃO DO IBC-Br
Em %, na comparação com o mês anterior (após ajuste sazonal)

-0,83-0,83-0,09-0,090,810,810,330,33-0,91-0,91-0,2-0,20,850,850,370,37-0,42-0,420,270,270,680,68-6-6-9,49-9,492,062,065,325,322,442,441,581,581,761,760,750,750,590,59FEV/19MAR/19ABR/19MAI/19JUN/19JUL/19AGO/19SET/19OUT/19NOV/19DEZ/19JAN/20FEV/20MAR/20ABR/20MAI/20JUN/20JUL/20AGO/20SET/20OUT/20NOV/20-12,5-10-7,5-5-2,502,557,5

MAR/20
-6

Fonte: Banco Central

Os resultados do IBC-Br refletem os efeitos da pandemia do novo coronavírus, sentidos com maior intensidade na economia em março e abril. De maio em diante, os números mostram o início de uma reação.

Ainda de acordo com o BC:

  • No acumulado de janeiro a novembro do ano passado, o índice de atividade econômica registra retração de 4,63% - sem ajuste sazonal.
  • Já em 12 meses até novembro de 2020, houve queda de 4,15% – também sem ajuste sazonal.
Números do PIB

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. O resultado oficial é divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo dados do IBGE, o PIB brasileiro avançou 7,7% no 3º trimestre do ano passado, na comparação com os três meses anteriores, mas ainda não eliminou as perdas com a pandemia.

PIB cresce 7,7% no terceiro trimestre na comparação com o trimestre anterior
PIB cresce 7,7% no terceiro trimestre na comparação com o trimestre anterior

Os economistas das instituições financeiras projetaram, na semana retrasada, uma queda de 4,37% para o resultado do PIB e 2020.

Em novembro, o governo brasileiro baixou a expectativa de recuo do PIB para 4,5% em 2020. Já o Banco Mundial prevê uma queda de 5,4% da economia no ano passado e, o Fundo Monetário Internacional (FMI), estima um tombo de 5,8% em 2020.

PIB x IBC-Br

Os resultados do IBC-Br são considerados uma "prévia do PIB". Porém, nem sempre mostraram proximidade com os dados oficiais do Produto Interno Bruto.

O cálculo dos dois é um pouco diferente – o indicador do BC incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos.

O IBC-Br é uma das ferramentas usadas pelo BC para definir a taxa básica de juros do país. Com o menor crescimento da economia, por exemplo, teoricamente haveria menos pressão inflacionária.

Atualmente, a taxa Selic está em 2% ao ano, na mínima histórica, e o Banco Central indicou, no comunicado da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que pode voltar a subir os juros no ano que vem, como já é esperado pelo mercado financeiro.

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