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Números foram divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços nesta segunda (3). No acumulado do primeiro semestre, saldo positivo foi de US$ 45,5 bilhões<<<===+===.=.=.= =---____-------- ----------____---------____::____ ____= =..= = =..= =..= = =____ ____::____-----------_ ___---------- ----------____---.=.=.=.= +====>>>
Por Ana Paula Castro e Lais Carregosa, TV Globo e g1
Postado em o3 de julho de 2023 às 16h00m
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A balança comercial registrou superávit de US$ 10,59 bilhões em junho, informou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços nesta segunda-feira (03).
O resultado é de superávit quando as exportações superam as importações. Quando acontece o contrário, é registrado déficit.
De acordo com a pasta, foi o melhor resultado para um mês de junho desde 1989, quando teve início a série histórica.
Segundo o governo, em junho:
- as exportações somaram US$ 30,1 bilhões;
- as importações somaram US$ 19,5 bilhões.
No último mês, os principais parceiros comerciais foram:
- Argentina: superávit de US$ 1,04 bilhões
- EUA: superávit de US$ 0,20 bilhões
- China, Hong Kong e Macau: superávit de US$ 4,86 bilhões
- União Europeia: superávit de US$ 0,45 bilhões
No acumulado dos seis primeiros meses deste ano, ainda segundo o MDIC, a balança comercial registrou um saldo positivo de US$ 45,5 bilhões, contra um superávit de US$ 34,3 bilhões no mesmo período de 2022. O aumento foi de 32,9% pela média diária.
Na comparação com o primeiro semestre de 2022, houve aumento nas exportações para a Ásia, América do Sul e América do Norte.
As exportações somaram US$ 1,34 bilhão entre janeiro e junho – o maior patamar da série histórica que começou em 2018. No mesmo período de 2022, o valor foi de US$ 1,32 bilhão.
Os produtos agropecuários cresceram 7% nas exportações no semestre. O desempenho foi puxado principalmente pela soja, milho, animais vivos, arroz e sementes como girassol, gergelim, canola e algodão.
Já em relação às importações, houve queda de 7,1% na comparação com o ano anterior. O Brasil comprou US$ 972,89 milhões, contra aproximadamente US$ 1,05 bilhão em 2022.
Destaques das exportações no semestre, em valores aproximados:
- soja: US$ 33,47 bilhões;
- óleos brutos de petróleo: US$ 18,98 bilhões;
- minério de ferro: US$ 13,66 bilhões;
- farelos de soja: US$ 6,12 bilhões;
- óleos combustíveis: US$ 5,42 bilhões;
- açúcares e melaços: US$ 5,34 bilhões.
Compradores no semestre:
- Ásia: US$ 73,65 bilhões, dos quais US$ 50,7 bilhões para a China, Hong Kong e Macau;
- Europa: US$ 29,37 bilhões, dos quais US$ 23 bilhões para a União Europeia;
- América do Norte: US$ 24,2 bilhões, sendo US$ 17,27 bilhões para os Estados Unidos;
- América do Sul: US$ 22,5 bilhões, dos quais US$ 12,7 bilhões para o Mercosul. Só a Argentina respondeu por US$ 9,47 bilhões das exportações brasileiras no período.
- Oriente Médio: US$ 7 bilhões;
- África: US$ 6 bilhões;
- América Central e Caribe: US$ 2,57 bilhões.
O MDIC estima que o saldo da balança comercial deve ficar em US$ 84,7 bilhões em 2023. Isso representa um aumento de 37,7% em relação a 2022.
As exportações devem cair 1,2% no ano, contra a redução de 10% na importação. O ministério divulga estimativas trimestrais para a balança comercial.
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