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Na última sexta-feira, o principal índice do mercado de ações brasileiro avançou 0,04%, aos 118.977 pontos, encerrando a semana com ganhos de 0,18%.<<<===+===.=.=.= =---____-------- ----------____---------____::____ ____= =..= = =..= =..= = =____ ____::____-----------_ ___---------- ----------____---.=.=.=.= +====>>>
Por g1
Postado em 26 de junho de 2023 às 10h25m
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No entanto, o dia é marcado pela valorização do petróleo nos mercados internacionais, o que impulsiona as ações da Petrobras e segura a bolsa de uma baixa mais acentuada.
Às 12h45, o índice caía 0,89%, aos 117.914 pontos. Veja mais cotações.
No mesmo horário, os papéis da Petrobras subiam 1,36%. A alta do petróleo é puxada pelas tensões na Rússia, que levantam dúvidas sobre o fornecimento da commodity.
Na última sexta-feira, o Ibovespa fechou em alta de 0,04%, aos 118.977 pontos. Com o resultado, o índice passou a acumular altas de:
- 0,18% na semana;
- 9,82% no mês;
- 8,42% no ano.
A semana começou com a divulgação do Boletim Focus, relatório do Banco Central do Brasil (BC) que reúne as estimativas de economistas do mercado financeiro para os principais indicadores do país.
Nesta edição, as projeções para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2023 caíram pela sexta semana consecutiva, para 5,06%. Para o ano que vem as expectativas também foram reduzidas e, agora, apontam para uma inflação de 3,98%.
Já para o PIB, as perspectivas melhoraram, pela sétima semana. Os economistas esperam que o Brasil cresça 2,18% neste ano e 1,22% em 2024.
As projeções para a Selic, taxa básica de juros, se mantiveram as mesmas, no entanto. Apesar do comunicado da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) ter apresentado um tom mais duro do que o esperado, sem sinalizações de cortes nos juros, o mercado prevê uma taxa Selic de 12,25% ao ano até dezembro e de 9,50% ao ano no fim do ano que vem.
Ainda sobre os juros, investidores aguardam a divulgação da ata da reunião do Copom, que deve trazer mais detalhes sobre os rumos da política monetária brasileira nos próximos meses.
Já no cenário internacional, o mercado repercute dados mais fracos das últimas semanas, que indicam que "a inflação ainda preocupa Bancos Centrais ao redor do mundo, e que a economia global pode sofrer mais do que o esperado daqui pra frente", segundo Thiago Godoy, educador financeiro da Rico,
Esses dados promovem uma maior aversão aos riscos nos investidores internacionais, enquanto aguardam novos indicadores econômicos, com destaque para:
- Índice de Preços PCE nos Estados Unidos, o indicador favorito do Federal Reserve (Fed, o banco central americano);
- Índice de Sentimento do Consumidor da Universidade de Mishigan;
- dados de emprego e desemprego na zona do euro;
- Índice Gerente de Compras (PMI, na sigla em inglês) industrial, que mostra um retrato quão aquecido anda o mercado, da China.