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sexta-feira, 23 de dezembro de 2022

Ibovespa fecha em forte alta e termina semana com ganho de 6,65%

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Nesta sexta-feira, o principal índice da bolsa brasileira registrou alta de 2%, a 109.698 pontos.
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Por g1

Postado em 23 de dezembro de 2022 às 12h20m

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Ibovespa — Foto: Freepik
Ibovespa — Foto: Freepik

O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, fechou em alta nesta sexta-feira (23), com a prévia da inflação brasileira em linha com o esperado pelo mercado e com dado ameno de inflação nos Estados Unidos.

O índice registrou alta de 2%, aos 109.698 pontos. A semana termina com alta de 6,65% — é o maior valor desde a semana de 21 de outubro (7,01%), segundo o TradeMap. Veja mais cotações.

No dia anterior, o Ibovespa avançou 0,11%, a 107.551 pontos. Com o resultado, o índice acumula queda de 2,48% no mês. No ano, no entanto, sobe 4,65%.


O que está mexendo com os mercados?

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial do país, ficou em 0,52% em dezembro.

O índice fechou o ano de 2022 com variação acumulada de 5,90%, menor taxa em 20 meses — a menor taxa até então havia sido em março de 2021 (5,52%). Em 2021, a prévia da inflação havia sido de 10,42%, a maior para um ano desde 2015.

Entre os nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete tiveram alta em dezembro. Transportes e Alimentação e bebidas foram responsáveis pelo maior impacto no mês. Vestuário, por sua vez, apresentou a maior variação, fechando o ano com a maior alta acumulada (18,39%) entre os grupos.

Já na bolsa, os acionistas da resseguradora IRB Brasil aprovaram o grupamento de ações ordinárias na proporção de 30 para 1, sem alteração do capital social, disse a empresa em comunicado na noite de quinta-feira. O grupamento será efetivado em 25 de janeiro, com base na posição acionária do dia anterior.

"Como ato subsequente à efetivação do grupamento, as frações de ações eventualmente existentes serão identificadas, agrupadas em números inteiros e vendidas pela companhia em leilão a ser realizado na B3 em data a ser oportunamente divulgada", disse a empresa.

Ainda nesta sexta, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) atendeu a pedidos de participantes de mercado e abriu a possibilidade de fundos de investimentos investirem em criptoativos. A medida é válida para os fundos de investimento financeiros (FIF, que inclui ações, cambiais, multimercados e renda fixa).

O regulador diz que o foco da solução esteve em permitir que os fundos possam operar esse novo segmento de mercado, sem, entretanto, fragilizar os controles relacionados à existência, integridade e titularidade dos ativos – uma clássica preocupação da regulamentação de fundos.

No exterior, o mercado também avaliou os resultados da inflação dos Estados Unidos, depois de resultados fortes do PIB e dos pedidos de auxílio-desemprego.

O Índice de Preços para Despesas com Consumo Pessoal (PCE, na sigla em inglês) dos EUA se desacelerou em novembro, a 5,5% em termos anuais, contra os 6,1% de outubro. O Federal Reserve (Fed, Banco Central americano) quer reduzir o índice PCE para 2% anual.

Em um mês, a alta dos preços foi de apenas 0,1%, ante 0,4% em outubro. As medidas do Fed para desacelerar a economia e conter a inflação frearam o consumo, que cresceu apenas 0,1%, contra 0,9% em outubro.

O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos foi revisado para cima, a uma taxa anualizada de 3,2% no terceiro trimestre. Já o número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego aumentou menos do que o esperado na semana passada, para 216 mil na semana encerrada em 17 de dezembro.

Esses dados destacaram a força da economia dos Estados Unidos e agravaram as preocupações com o contínuo aperto da política monetária pelo Federal Reserve (BC dos EUA).

Na China, as ações terminaram em baixa nesta sexta-feira, já que o aumento dos casos de Covid afeta a atividade econômica e piora o sentimento dos investidores.

O índice CSI 300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, fechou com perda de 0,2%, enquanto o índice de Xangai teve queda de 0,29%. O índice Hang Seng de Hong Kong caiu 0,44%. Na semana, o CSI 300 caiu 3,2%, registrando o pior desempenho semanal desde novembro, enquanto o Hang Seng subiu 0,7%.

A China, que abandonou a política de Covid zero, está esperando um pico de infecções de Covid-19 dentro de uma semana, disse uma autoridade de saúde, com as autoridades prevendo uma pressão extra sobre o sistema de saúde do país, mesmo quando minimizam a gravidade da doença e continuam a relatar que não há novas mortes.

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Governo faz nova projeção e prevê superávit de R$ 34,1 bi em 2022

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Previsão anterior da pasta era de R$ 23,4 bilhões de superávit. Economia também detalhou nesta quinta-feira (22) o desbloqueio de recursos do Orçamento de 2022.
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Por Ana Paula Castro, TV Globo — Brasília

Postado em 23 de dezembro de 2022 às 08h30m

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O Ministério da Economia informou nesta quinta-feira (22) as contas do governo devem registrar um superávit primário de R$ 34,1 bilhões neste ano.

O saldo primário indica que o governo deve gastar menos do que a arrecadação do ano, sem contar as despesas com a dívida pública. Se confirmado, será interrompida uma trajetória de oito anos com as contas no vermelho.

No final de novembro, o governo previa fechar o ano com um superávit de R$ 23,4 bilhões. A melhora do resultado é explicada, principalmente, pelo bom desempenho da arrecadação.

De acordo com a Receita Federal, no acumulado de janeiro a novembro, a arrecadação federal somou R$ 2 trilhões.

Os números da Receita Federal mostram que essa foi a maior arrecadação, para o período, desde o início da série histórica, em 1995.

Cenário em 2023

Apesar do resultado positivo estimado para este ano, as contas devem voltar ao vermelho em 2023, ou seja, deve ser registrado um déficit primário.

O déficit primário é registrado quando as despesas do governo superam as receitas, sem considerar o pagamento de juros da dívida pública. Para honrar esse valor adicional, a União tem de emitir mais dívida. Quando acontece o contrário, o resultado é de superávit.

O projeto de lei enviado pelo governo ao Congresso Nacional com a proposta de Orçamento para 2023 previa um déficit de R$ 63,7 bilhões. Na versão aprovada aprovada nesta quinta-feira (22) pelo Congresso, a previsão para o rombo das contas do governo em 2023 subiu para R$ 231,5 bilhões.

A proposta aprovada acrescentou o espaço previsto na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição para gastos correntes e investimentos.

Congresso aprova Orçamento de 2023Congresso aprova Orçamento de 2023

A PEC foi aprovada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado e promulgada pelo Congresso nesta quarta-feira (21). A proposta liberou R$ 145 bilhões em despesas dos ministérios no ano que vem, além de mais recursos para investimentos.

Congresso promulga PEC da Transição; Orçamento de 2023 já pode ser votado a partir desta quinta
Congresso promulga PEC da Transição; Orçamento de 2023 já pode ser votado a partir desta quinta

Desbloqueio de recursos

O Ministério da Economia também informou nesta quinta-feira (22) que houve um desbloqueio de R$ 7,56 bilhões do Orçamento de 2022.

A ação foi tomada depois que uma Medida Provisória, editada na última quinta-feira (15), permitiu a abertura de crédito extraordinário para pagamento de despesas previdenciárias (veja mais abaixo). A MP liberou R$ 7,56 bilhões para a previdência social via crédito extraordinário.

Como o crédito extraordinário fica fora do teto de gastos, o governo ganhou espaço para desbloquear parte dos recursos.

"Isso aqui [a edição da MP] permitiu que a gente pudesse, portanto, desbloquear recursos que estavam destinados à despesa previdenciária, uma vez que a MP é aberta, ela fica fora do teto de gastos, (...) então nós tivemos a possibilidade (...) de retornar 7,6 bilhões para despesas dos órgãos, desbloqueamos recentemente", explicou o secretário de Orçamento Federal, Ariosto Culau.

Medida provisória

Com o crescimento de despesas obrigatórias que precisam ser acomodadas no orçamento (como as previdenciárias), o espaço para gastos não obrigatórios dentro do teto de gastos — regra fiscal que limita o crescimento das despesas da União à inflação do ano anterior — ficou reduzido, com isso, o governo começou a realizar bloqueios de recursos do orçamento.

No entanto, este mês, o Tribunal de Contas da União (TCU) considerou legal que o governo abra crédito extraordinário para honrar despesas previdenciárias quando houver risco de interrupção do pagamento.

A partir desse entendimento, o governo editou a MP liberando crédito extraordinário de R$ 7,56 bilhões para a previdência social.

Após a edição da MP, sobrou um espaço de R$ 7,56 bilhões dentro do teto de gastos, então o governo conseguiu desbloquear parte dos recursos.

Segundo a Economia, outros R$ 4,41 bilhões foram remanejados de despesas discricionárias (não obrigatórias) para o pagamento de despesas obrigatórias.

Relatório extemporâneo

Nesta quinta-feira (22), o Ministério da Economia divulgou também o relatório extemporâneo de avaliação de receitas e despesas.

O documento costuma ser divulgado a cada dois meses e é através dele que o governo pode anunciar um novo bloqueio de recursos para cumprimento das regras fiscais (como o teto de gastos) ou o desbloqueio de recursos que estavam contingenciados.

O relatório divulgado nesta quinta (22) é chamado de extemporâneo justamente porque foi divulgado com um prazo menor, entre o intervalo de dois meses.

Na apresentação do documento, o secretário de Orçamento Federal, Ariosto Culau, informou que, diante da nova avaliação, mais R$ 547,3 milhões do Orçamento de 2022 podem ser desbloqueados.

Chega no relatório agora, a gente atualiza as estimativas e aí chegamos a conclusão que temos mais uma redução de despesa obrigatória de 547 milhões, quando temos a redução da despesa obrigatória, posso desbloquear", explicou.

Culau disse ainda que a destinação desses recursos deve ser decidida pela Junta de Execução Orçamentária (JEO) nos próximos dias.

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