Levantamento foi feito entre 24 e 26 de junho com quatro mil pontos de venda no país.
Por Reuters
26/06/2020 19h07 Atualizado há 3 horas
Postado em 26 de junho de 2020 às 22h15m
Post. N. = 0.021
Clientes formam fila para acessar o Shopping Cidade de São Paulo, na Avenida Paulista, na região centro-sul da cidade de São Paulo, na tarde desta quinta- feira, 11 de junho de 2020 — Foto: FÁBIO VIEIRA/FOTORUA/ESTADÃO CONTEÚDO
Lojistas de shoppings na capital paulista tiveram queda de até 90% na receita após a reabertura das atividades em relação ao período pré-pandemia, afirmou a Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop) nesta sexta-feira (26).
Segundo levantamento da entidade, feito entre 24 e 26 de junho com associados representando quatro mil pontos de venda no país, 32% dos lojistas relataram que o faturamento caiu 90%, enquanto para 41% deles a receita caiu em até 80%.
"A queda foi vertiginosa nas vendas, o que mostra o quanto o setor do comércio foi comprometido com a pandemia. Os prejuízos estimados estão em 35 bilhões de reais e só na grande São Paulo 10% das lojas não vão mais reabrir por falta de condições o que irá aumentar o desemprego, além da queda da arrecadação", afirmou Nabil Sahyoun, presidente da Alshop.
Em todo o estado há cerca de 180 shoppings que empregam milhares de pessoas, além dos empregos indiretos gerados pela atividade econômica dos empreendimentos.
Após recorde de novos casos, governo do PR quer shoppings fechados nos fins de semana
Após recorde de novos casos, governo do PR quer shoppings fechados nos fins de semana
Para as lojas fora da capital paulista, 35% dos associados informaram uma queda de até 80% no faturamento, seguido de 29% que registraram queda de até 70% nas vendas.
Ainda de acordo com a consulta, 41% dos lojistas afirmaram que as venda online ainda não são relevantes para o faturamento. Para 26,5% esse canal movimenta até 10% do faturamento e 23,5% deles contaram que isso responde por até 20% do total.
Dos entrevistados, 71% afirmam aplicar descontos em produtos para estimular compras, mas 29% diz não ter condições de promover ações específicas no momento.
-----++-====-----------------------------------------------------------------------=================---------------------------------------------------------------------------------====-++------