Nesta quarta-feira, principal índice da bolsa brasileira subiu 1,53%, a 110.237 pontos. <<<===+===.=.=.= =---____-------- ----------____---------____::____ ____= =..= = =..= =..= = =____ ____::____-----------_ ___---------- ----------____---.=.=.=.= +====>>> Por g1 Postado em 28 de dezembro de 2022 às 18h40m #Post. N. =0.567 #
Ibovespa — Foto: Freepik
O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3,
fechou em alta nesta quarta-feira (28), penúltimo pregão de 2022, com o
mercado ainda repercutindo a sinalização do futuro ministro da Fazenda,
Fernando Haddad(PT), sobre o fim da desoneração de combustíveis — o que tende a ajudar
a arrecadação federal em momento de preocupação com as conta públicas.
Também estão no radar dos investidores a formação da equipe ministerial do presidente eleito Lula e as notícias de reabertura da China após a flexibilização de restrições à Covid-19.
O Ibovespa subiu 1,53% nesta quarta, a 110.237 pontos.Veja mais cotações.
Na terça-feira (27), o Ibovespa recuou 0,15%, a 108.578 pontos. Com o
resultado, acumula queda de 2% no mês. No ano, no entanto, tem alta de
5,17%.
Ele anunciou Tatiana Rosito, servidora do Ministério das Relações
Exteriores, para comandar a Secretaria de Assuntos Internacionais; e
Fernanda Santiago, servidora da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional
(PGFN), para chefiar a Assessoria Especial de Assuntos Jurídicos.
Ainda no cenário local, destaque para as discussões sobre a prorrogação
da desoneração dos impostos federais sobre os combustíveis. Fernando
Haddad pediu na terça-feira que o atual governo não prorrogue a desoneração— o que tende a ajudar a arrecadação federal em momento de preocupação com as conta públicas.
Os impostos federais foram zerados até o fim deste ano, pelo governo e
pelo Congresso, em meio à escalada dos preços em junho de 2022 motivada,
entre outros fatores, pela guerra da Ucrânia. Para que a desoneração
continue no próximo ano, é necessária a edição de uma medida provisória.
De acordo com levantamento do Centro Brasileiro de Infraestrutura
(CBIE), a volta de tributos federais sobre combustíveis deve elevar o preço da gasolina em R$ 0,69 por litro.
No Brasil, dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados
(Caged) para novembro apontaram nesta manhã a criação de 135.495 vagas
formais de trabalho.
Para Rafaela Vitória, economista-chefe do banco Inter, o número
"confirma tendência de desaceleração do mercado de trabalho, com a
política monetária bastante restritiva".
No cenário externo, o recuo dos rendimentos dos Treasuries (títulos do
governo americano) de longo prazo também ajuda na redução das taxas
longas e do dólar.
Os mercados globais mostram preocupação com os surtos de Covid-19 na
China, que têm paralisado atividades no curto prazo, apesar dos planos
de reabertura da economia chinesa.
Também nesta quarta, Hong Kong anunciou que vai acabar as suas
rigorosas medidas de controle da Covid, seguindo os passos da China, que
já atenuou suas regras nos últimos dias.
Levantamento feito pelo g1 mostra que, enquanto a renda média do brasileiro subiu 19,7% em três anos, os alimentos ficaram 41% mais caros. <<<===+===.=.=.= =---____-------- ----------____---------____::____ ____= =..= = =..= =..= = =____ ____::____-----------_ ___---------- ----------____---.=.=.=.= +====>>> Por Marta Cavallini, g1 23/12/2022 05h03 Atualizado há 2 dias Postado em 25 de dezembro de 2022 às 09h40m #Post. N. =0.566 #
Preços de alimentos exibidos em supermercado no Rio de Janeiro. — Foto: REUTERS/Ricardo Moraes
Se antes da pandemia os brasileiros já sofriam para dar conta da feira e
do supermercado, nos últimos três anos virou um verdadeiro malabarismo
tentar não comprometer tanto o orçamento com a cesta de alimentos.
Mas a renda dos trabalhadores não tem acompanhado a escalada de preços.
Mesmo quando os salários são reajustados pela inflação, a defasagem
continua, porque os alimentos têm subido acima dela desde a pandemia.
Assim, o poder de compra fica comprometido, ou seja, o que as pessoas ganham não acompanha a alta dos alimentos.
Levantamento feito pelo g1mostra que, enquanto a renda média do brasileiro subiu 19,7% em três anos, os alimentos ficaram 41,5% mais caros.
Veja o que mostram os dados:
Em outubro de 2019, o rendimento médio mensal do trabalho era de R$ 2.301
Em outubro de 2022, esse rendimento era de R$ 2.754 – uma alta de 19,68%
No intervalo entre esses meses, a inflação ficou em 22,45%
Já os alimentos subiram 41,5%
Cesta básica e rendimento
O resultado dessas altas desiguais é que a cesta básica vem comprometendo uma fatia maior da renda das famílias.
Dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostram que, em outubro de 2019, 43,8% do salário mínimo era comprometido com a compra da cesta básica. Neste ano, essa fatia cresceu para 58,78%.
Em 2019, o brasileiro precisava trabalhar, em média, 88 horas e 39
minutos para comprar os produtos da cesta básica. Agora, são totalizando
119 horas e 37 minutos.
Considerando o rendimento médio do trabalho, em valores nominais, a
fatia comprometida pela cesta básica passou de 20,6% para 27,7%. Os
dados consideram o valor da cesta básica apurado na capital paulista, o
mais alto encontrado pelo Dieese.
Veja no gráfico abaixo:
Os vilões da alta dos alimentos
André Braz, coordenador dos índices de preços do FGV Ibre, aponta que a
inflação dos alimentos tem sido praticamente o dobro da inflação média,
calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Nos
acumulado em 12 meses até novembro deste ano o IPCA ficou em 5,90%, enquanto os alimentos subiram 11,84%.
O g1não
fez a comparação do rendimento médio com a inflação de novembro porque
os dados do mercado de trabalho só serão divulgados pelo IBGE em janeiro próximo.
“Os salários são orientados pelo IPCA geral ou INPC. Então quem ganha muito pouco e recebe um aumento orientado pelo IPCA médio vai ter perda da qualidade de vida
porque não vai conseguir repor a cesta de consumo, composta por
alimentos que acumulam o dobro da inflação, e isso vem piorando ao longo
dos últimos anos”, explica o economista.
Entre os motivos citados por Braz para a alta dos alimentos estão
episódios climáticos que prejudicaram a agricultura, a crise hídrica que
afetou o preço da energia elétrica e a guerra entre Rússia e Ucrânia
que reduziu a oferta de milho, trigo e soja.
Braz cita ainda a alta do diesel, que é o combustível usado pelas
máquinas no campo e para escoamento da produção agrícola, além da alta
de derivados do petróleo como agrotóxicos, adubos e fertilizantes.
“Então a produção de alimentos é desafiada pelo custo dos insumos
básicos para o plantio, pelo custo do frete e pela própria força de
trabalho”, afirma.
Para Bruno Imaizumi, economista da LCA Consultores,a alta do dólar, a seca de 2021 e a escassez de insumos afetaram a produção de alimentos. E o encarecimento do preço dos barris de petróleo em 2021 e neste ano também tiveram grande influência sobre os preços.
Imaizumi aponta também que a desvalorização do real ante o dólar chegou
a 31,5% entre janeiro de 2020 e 12 de dezembro deste ano. “Tivemos
também a maior seca do último século no ano passado, o encarecimento das
commodities após as expectativas de vacinação e a guerra na Ucrânia que
encareceu as commodities energéticas e agrícolas”, diz.
O economista do FGV Ibre afirma que as hortaliças e legumes, o açúcar,
os derivados do leite e do trigo acumulam uma inflação elevada. E os únicos itens que não têm subido tanto de preço são as carnes. Porém, elas pararam de subir recentemente e se estabilizaram em um nível de preços mais alto.
Alta dos juros desacelera a inflação
“A
tendência para 2023 é que haja uma desaceleração no ritmo de alta de
preços, porque a inflação subiu no mundo inteiro, vários países estão
vivendo uma inflação mais forte, como os Estados Unidos. Então a
elevação da taxa de juros limita a demanda e o consumo e ajuda a conter o
avanço da inflação”, estima Braz.
O economista lembra que a alta dos juros também penaliza o
desenvolvimento. “Com taxas mais altas ninguém vai investir para pagar
uma dívida maior, então ao desestimular o investimento há uma redução da
demanda”.
Segundo Braz, a queda na demanda e nos investimentos desfavorece o
aumento de preços. E como esse cenário é global, isso pode ajudar a
esfriar as tensões inflacionárias no Brasil e no mundo.
“O desaquecimento da economia global prevista para os próximos meses em
função do aumento de juros é que vai conter um pouco esse processo
inflacionário. E a alimentação não está isenta disso, apesar de ser
influenciada por outras questões”, diz.
Informalidade afeta renda do trabalhador
Imaizumi afirma que o rendimento médio do real do trabalhador diminuiu porque a
qualidade da recuperação das vagas durante a pandemia se deu por meio
da informalidade, o que acabou precarizando o mercado de trabalho.
Outro fator que afeta o poder de compra, segundo Imaizumi, é que o
reajuste do salário mínimo pelo INPC, que tem praticamente a mesma
variação do IPCA (a diferença está no perfil de famílias pesquisadas),
não permite que a inflação dos alimentos seja reposta.
“Isso
faz com que o reajuste não seja feito de maneira correta, sendo que a
alimentação tem um peso maior na cesta das famílias mais pobres. Esses
índices de inflação acabam não retratando fielmente a cesta de consumo
da maioria dos brasileiros”, diz o economista.
“A gente tem que lembrar que muitos brasileiros vivem na situação de
pobreza, então tem essa questão da alta da alimentação dentro do IPCA
bem maior que o próprio índice nesses últimos anos. Mas talvez em 2023 a
gente tenha um alívio um pouco maior no aumento de preços dos
alimentos”, aponta.
Política fiscal também influencia
Braz aponta que a discussão do momento é como a política fiscal será
absorvida pelo orçamento. Essa incerteza pode desvalorizar o real frente
ao dólar, o que ajuda a potencializar a inflação de duas maneiras.
A primeira é que o país passa a exportar mais. Com o real
desvalorizado, todo mundo quer comprar produtos do Brasil porque estão
mais baratos – mas, ao mesmo tempo em que o aumento da exportação é bom
para a balança comercial, acaba sendo um desafio para a inflação porque
isso pode desabastecer o mercado interno, o que pode forçar a alta de
preços.
O outro fator é a importação, que também eleva os preços: com o real
desvalorizado, o país paga mais caro pelos produtos em dólar, o que gera
mais inflação. O trigo é um exemplo, pois é um dos produtos mais
importados e matéria-prima para uma série de itens da cesta dos
brasileiros, como pão e macarrão.
“Então
são vários desafios. O país pode não seguir essa onda de desinflação
global com tanta intensidade como em outros países justamente pela
fragilidade fiscal e os efeitos negativos que isso pode trazer sobre o
câmbio e o preço dos alimentos”, conclui Braz.
Nesta sexta-feira, o principal índice da bolsa brasileira registrou alta de 2%, a 109.698 pontos. <<<===+===.=.=.= =---____-------- ----------____---------____::____ ____= =..= = =..= =..= = =____ ____::____-----------_ ___---------- ----------____---.=.=.=.= +====>>> Por g1 23/12/2022 10h09 Atualizado há 2 horas Postado em 23 de dezembro de 2022 às 12h20m #Post. N. =0.565 #
Ibovespa — Foto: Freepik
O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3,
fechou em alta nesta sexta-feira (23), com a prévia da inflação
brasileira em linha com o esperado pelo mercado e com dado ameno de
inflação nos Estados Unidos.
O índice registrou alta de 2%, aos 109.698 pontos. A semana termina com
alta de 6,65% — é o maior valor desde a semana de 21 de outubro
(7,01%), segundo o TradeMap.Veja maiscotações.
No dia anterior, o Ibovespa avançou 0,11%, a 107.551 pontos. Com o
resultado, o índice acumula queda de 2,48% no mês. No ano, no entanto,
sobe 4,65%.
O índice fechou o ano de 2022 com variação acumulada de 5,90%, menor
taxa em 20 meses — a menor taxa até então havia sido em março de 2021
(5,52%). Em 2021, a prévia da inflação havia sido de 10,42%, a maior
para um ano desde 2015.
Entre os nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete tiveram
alta em dezembro. Transportes e Alimentação e bebidas foram responsáveis
pelo maior impacto no mês. Vestuário, por sua vez, apresentou a maior
variação, fechando o ano com a maior alta acumulada (18,39%) entre os
grupos.
Já na bolsa, os acionistas da resseguradora IRB Brasil aprovaram o
grupamento de ações ordinárias na proporção de 30 para 1, sem alteração
do capital social, disse a empresa em comunicado na noite de
quinta-feira. O grupamento será efetivado em 25 de janeiro, com base na
posição acionária do dia anterior.
"Como ato subsequente à efetivação do grupamento, as frações de ações
eventualmente existentes serão identificadas, agrupadas em números
inteiros e vendidas pela companhia em leilão a ser realizado na B3 em
data a ser oportunamente divulgada", disse a empresa.
Ainda nesta sexta, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) atendeu a pedidos de participantes de mercado e abriu a possibilidade de fundos de investimentos investirem em criptoativos. A medida é válida para os fundos de investimento financeiros (FIF, que inclui ações, cambiais, multimercados e renda fixa).
O regulador diz que o foco da solução esteve em permitir que os fundos
possam operar esse novo segmento de mercado, sem, entretanto, fragilizar
os controles relacionados à existência, integridade e titularidade dos
ativos – uma clássica preocupação da regulamentação de fundos.
No exterior, o mercado também avaliou os resultados da inflação dos
Estados Unidos, depois de resultados fortes do PIB e dos pedidos de
auxílio-desemprego.
O Índice de Preços para Despesas com Consumo Pessoal (PCE, na sigla em
inglês) dos EUA se desacelerou em novembro, a 5,5% em termos anuais,
contra os 6,1% de outubro. O Federal Reserve (Fed, Banco Central
americano) quer reduzir o índice PCE para 2% anual.
Em um mês, a alta dos preços foi de apenas 0,1%, ante 0,4% em outubro.
As medidas do Fed para desacelerar a economia e conter a inflação
frearam o consumo, que cresceu apenas 0,1%, contra 0,9% em outubro.
Esses dados destacaram a força da economia dos Estados Unidos e
agravaram as preocupações com o contínuo aperto da política monetária
pelo Federal Reserve (BC dos EUA).
Na China,
as ações terminaram em baixa nesta sexta-feira, já que o aumento dos
casos de Covid afeta a atividade econômica e piora o sentimento dos
investidores.
O índice CSI 300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e
Shenzhen, fechou com perda de 0,2%, enquanto o índice de Xangai teve
queda de 0,29%. O índice Hang Seng de Hong Kong caiu 0,44%. Na semana, o
CSI 300 caiu 3,2%, registrando o pior desempenho semanal desde
novembro, enquanto o Hang Seng subiu 0,7%.
A China, que abandonou a política de Covid zero, está esperando um pico
de infecções de Covid-19 dentro de uma semana, disse uma autoridade de
saúde, com as autoridades prevendo uma pressão extra sobre o sistema de
saúde do país, mesmo quando minimizam a gravidade da doença e continuam a
relatar que não há novas mortes.
Previsão anterior da pasta era de R$ 23,4 bilhões de superávit. Economia também detalhou nesta quinta-feira (22) o desbloqueio de recursos do Orçamento de 2022. <<<===+===.=.=.= =---____-------- ----------____---------____::____ ____= =..= = =..= =..= = =____ ____::____-----------_ ___---------- ----------____---.=.=.=.= +====>>> Por Ana Paula Castro, TV Globo — Brasília 22/12/2022 20h42 Atualizado há 12 horas Postado em 23 de dezembro de 2022 às 08h30m #Post. N. =0.564 #
O Ministério da Economia informou nesta quinta-feira (22) as contas do governo devem registrar um superávit primário de R$ 34,1 bilhões neste ano.
O saldo primário indica que o governo deve gastar menos do que a
arrecadação do ano, sem contar as despesas com a dívida pública. Se
confirmado, será interrompida uma trajetória de oito anos com as contas
no vermelho.
No final de novembro, o governo previa fechar o ano com um superávit de
R$ 23,4 bilhões. A melhora do resultado é explicada, principalmente,
pelo bom desempenho da arrecadação.
De acordo com a Receita Federal, no acumulado de janeiro a novembro, a arrecadação federal somou R$ 2 trilhões.
Os números da Receita Federal mostram que essa foi a maior arrecadação,
para o período, desde o início da série histórica, em 1995.
Cenário em 2023
Apesar do resultado positivo estimado para este ano,as contas devem voltar ao vermelho em 2023, ou seja, deve ser registrado um déficit primário.
O déficit primário é registrado quando as despesas do governo superam
as receitas, sem considerar o pagamento de juros da dívida pública. Para
honrar esse valor adicional, a União tem de emitir mais dívida. Quando
acontece o contrário, o resultado é de superávit.
O projeto de lei enviado pelo governo ao Congresso Nacional com a proposta de Orçamento para 2023 previa um déficit de R$ 63,7 bilhões. Na versão aprovada aprovada nesta quinta-feira (22) pelo Congresso, a previsão para o rombo das contas do governo em 2023 subiu para R$ 231,5 bilhões.
A proposta aprovada acrescentou o espaço previsto na Proposta de Emenda
à Constituição (PEC) da Transição para gastos correntes e
investimentos.
Congresso aprova Orçamento de 2023
A PEC foi aprovada pelaCâmara dos Deputadose pelo Senado epromulgada pelo Congresso
nesta quarta-feira (21). A proposta liberou R$ 145 bilhões em despesas
dos ministérios no ano que vem, além de mais recursos para
investimentos.
Congresso promulga PEC da Transição; Orçamento de 2023 já pode ser votado a partir desta quinta
Desbloqueio de recursos
O Ministério da Economia também informou nesta quinta-feira (22) que
houve um desbloqueio de R$ 7,56 bilhões do Orçamento de 2022.
A ação foi tomada depois que uma Medida Provisória, editada na última quinta-feira(15), permitiu a abertura de crédito extraordinário para pagamento de despesas previdenciárias (veja mais abaixo). A MP liberou R$ 7,56 bilhões para a previdência social via crédito extraordinário.
Como o crédito extraordinário fica fora do teto de gastos, o governo “ganhou” espaço para desbloquear parte dos recursos.
"Isso aqui [a edição da MP] permitiu que a gente pudesse, portanto,
desbloquear recursos que estavam destinados à despesa previdenciária,
uma vez que a MP é aberta, ela fica fora do teto de gastos, (...) então
nós tivemos a possibilidade (...) de retornar 7,6 bilhões para despesas
dos órgãos, desbloqueamos recentemente", explicou o secretário de
Orçamento Federal, Ariosto Culau.
Medida provisória
Com o crescimento de despesas obrigatórias que precisam ser acomodadas
no orçamento (como as previdenciárias), o espaço para gastos não
obrigatórios dentro do teto de gastos — regra fiscal que limita o
crescimento das despesas da União à inflação do ano anterior — ficou
reduzido, com isso, o governo começou a realizarbloqueios de recursos do orçamento.
A partir desse entendimento, o governo editou a MP liberando crédito
extraordinário de R$ 7,56 bilhões para a previdência social.
Após a edição da MP, “sobrou” um espaço de R$ 7,56 bilhões dentro do
teto de gastos, então o governo conseguiu desbloquear parte dos
recursos.
Segundo a Economia, outros R$ 4,41 bilhões foram remanejados de
despesas discricionárias (não obrigatórias) para o pagamento de despesas
obrigatórias.
Relatório extemporâneo
Nesta quinta-feira (22), o Ministério da Economia divulgou também o
relatório extemporâneo de avaliação de receitas e despesas.
O documento costuma ser divulgado a cada dois meses e é através dele
que o governo pode anunciar um novo bloqueio de recursos para
cumprimento das regras fiscais (como o teto de gastos) ou o desbloqueio
de recursos que estavam contingenciados.
O relatório divulgado nesta quinta (22) é chamado de extemporâneo
justamente porque foi divulgado com um prazo menor, entre o intervalo de
dois meses.
Na apresentação do documento, o secretário de Orçamento Federal,
Ariosto Culau, informou que, diante da nova avaliação, mais R$ 547,3
milhões do Orçamento de 2022 podem ser desbloqueados.
“Chega no relatório agora, a gente atualiza as estimativas e aí
chegamos a conclusão que temos mais uma redução de despesa obrigatória
de 547 milhões, quando temos a redução da despesa obrigatória, posso
desbloquear", explicou.
Culau disse ainda que a destinação desses recursos deve ser decidida
pela Junta de Execução Orçamentária (JEO) nos próximos dias.
O índice subiu 2,03% e fechou aos 106.864 pontos. <<<===+===.=.=.= =---____-------- ----------____---------____::____ ____= =..= = =..= =..= = =____ ____::____-----------_ ___---------- ----------____---.=.=.=.= +====>>> Por g1 20/12/2022 10h07 Atualizado há 02 horas Postado em 20 de dezembro de 2022 às 12h15m #Post. N. =0.563 #
Ibovespa — Foto: Freepik
O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, encerrou a sessão desta terça-feira (20) em alta, na medida em que investidores mantinham a PEC da Transição no radar.
A proposta prevê aumentar o teto de gastos para bancar os benefícios
sociais que são as principais promessas de campanha do presidente
eleito, Luiz Inácio Lula da Silva.
Ao final da sessão, a Bolsa de Valores brasileira fechou com alta de 2,03%, a 106.864 pontos. Veja mais cotações.
No dia anterior, o Ibovespa subiu 1,83%, aos 104.740 pontos. Com o
resultado desta terça-feira, o índice acumula queda de 5,0% no mês. No
ano, no entanto, passou a acumular alta de 1,95%.
A expectativa é que o valor de R$ 145 bilhões para o pagamento do Auxílio Brasil(que voltará a se chamar Bolsa Família) e o espaço fiscal em cima do excesso de arrecadação sejam mantidos.
Para aprovar as propostas, são necessários pelo menos 308 votos, em dois turnos. Se os deputados fizerem mudanças na proposta, a PEC precisa voltar para o Senado.
O presidente da Câmara, Arthur Lira, indicou que a votação da PEC da
Transição na Câmara deve acontecer ainda nesta terça (20).
O ministro fixou também entendimento de que pode ser garantido dinheiro
para o Auxílio Brasil pela abertura de crédito extraordinário e que
deve haver verba suficiente para que seja mantido o valor de, pelo
menos, R$ 600.
Já no exterior, o destaque ficou com o ajuste inesperado do banco central do Japão
em seu controle de rendimento de títulos, juntando-se a seus pares
globais no esforço para conter a inflação e em um movimento que busca
aliviar alguns dos custos do estímulo monetário prolongado.
Com a mudança,
o BC japonês permitiu que o rendimento dos títulos de 10 anos se mova
com uma banda de 0,50 ponto percentual (p.p.) tanto para cima quanto
para baixo em relação à meta de 0%, contra faixa anterior de 0,25 p.p..
A decisão, segundo o presidente do BC do Japão, Haruhiko Kuroda, tem o
objetivo de eliminar distorções na forma da curva de juros e garantir
que os benefícios do programa de estímulo sejam direcionados aos
mercados e empresas.