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terça-feira, 6 de outubro de 2020

Preço da cesta básica tem alta em setembro em todas as 17 capitais pesquisadas pelo Dieese

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Maiores altas foram observadas em Florianópolis, Salvador e Aracajú. Óleo de Soja e arroz foram os itens com as maiores altas de preços.  
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Por Daniel Silveira, G1 — Rio de Janeiro  
06/10/2020 12h38 Atualizado há 41 minutos
Postado em 06 de outubro de 2020 às 14h05m


 .*  Post. N. = 0.104  *. 
Base na refeição dos brasileiros, arroz teve aumento de preços em todas as capitais pesquisadas pelo IBGE — Foto: Reprodução/TV Diário
Base na refeição dos brasileiros, arroz teve aumento de preços em todas as capitais pesquisadas pelo IBGE — Foto: Reprodução/TV Diário

Um levantamento divulgado nesta terça-feira (6) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostra que a cesta básica teve alta de preços em todas as 17 capitais pesquisadas pelo órgão. As maiores variações foram observadas em Florianópolis (SC), Salvador (BA) e Aracaju (SE).

A cesta básica corresponde ao conjunto de alimentos básicos, necessários para as refeições de uma pessoa adulta durante um mês, conforme previsto pelo Decreto-lei 399/38.

Preço da cesta básica tem alta em setembro em todas as 17 capitais pesquisadas pelo Dieese
Preço da cesta básica tem alta em setembro em todas as 17 capitais pesquisadas pelo Dieese

Em Florianópolis, a alta foi de 9,8% na passagem de agosto para setembro, enquanto em Salvador foi de 9,7%. A terceira maior alta foi observada em Aracaju, de 7,13%.

As menores variações foram observadas em Campo Grande (1,72%), Natal (0,68%) e Brasília (0,56%).

Florianópolis e Salvador foram as capitais com as maiores altas no preço médio da cesta básica em setembro — Foto: Economia/G1
Florianópolis e Salvador foram as capitais com as maiores altas no preço médio da cesta básica em setembro — Foto: Economia/G1

Segundo a pesquisa do Dieese, Florianópolis tem a cesta básica mais cara entre as capitais pesquisadas (R$ 582,40), seguida pelo Rio de Janeiro (R$ 563,75). Já a mais barata é a de Natal – R$ 422,31.

Em São Paulo, maior centro econômico do país, a cesta custou R$ 563,35 em setembro, com alta de 4,33%. O Dieese destacou que, no ano, o preço do conjunto de alimentos básicos na capital paulista subiu 11,22% e, em 12 meses, 18,89%.

Preço médio da cesta básica teve alta em todas as 17 capitais pesquisadas pelo Dieese em setembro — Foto: Economia/G1
Preço médio da cesta básica teve alta em todas as 17 capitais pesquisadas pelo Dieese em setembro — Foto: Economia/G1

‘Vilões’ da cesta básica

Ainda de acordo com a pesquisa do Dieese, o óleo de soja e o arroz tipo agulhinha foram os itens da cesta básica com as maiores altas. O preço de ambos aumentou em todas as capitais pesquisadas.

As maiores altas no preço do óleo de soja foram observadas em Natal (39,62%), Goiânia (36,18%), Recife (33,97%) e João Pessoa (33,86%). Já as maiores variações no preço do arroz foram registradas em Curitiba (30,62%), Vitória (27,71%) e Goiânia (26,40%).

O baixo estoque de soja e derivados no país explicariam, segundo o Dieese, a alta nos preços, pressionada pela demanda externa e externa.

Já a alta do arroz, segundo o órgão, está relacionada ao elevado volume de exportação e os baixos estoques mantiveram os preços em alta. O Dieese destacou que não foram calculados os efeitos da importação do arroz com imposto zero.

Alta do arroz: entenda por que o alimento ficou tão caro
Alta do arroz: entenda por que o alimento ficou tão caro

Outros itens da cesta básica que tiveram destaque na alta de preços em setembro foram:

  • Carne bovina de primeira preços aumentaram em 16 das 17 capitais pesquisadas, com taxas que variaram entre 0,66%, em Brasília, e 14,88%, em Florianópolis. A única 4 redução ocorreu em Porto Alegre (-0,49%).
  • Banana preço teve alta em 15 capitais, sendo mais expressiva no Rio de Janeiro (19,01%), Aracaju (18,93%) e Porto Alegre (17,76%).
  • Açúcar preço subiu em 15 capitais, sendo as maiores altas observadas em Salvador (8,19%) e Brasília (8,06%).
  • Leite integral alta nos preços foi registrada em 14 cidades e variou entre 1,10%, em Belém, e 10,99%, em João Pessoa.
  • Tomate - aumentou em 14 capitais, com destaque para Salvador (32,12%) e Porto Alegre (29,11%).
  • Batata preço foi pesquisado somente na Região Centro-Sul do país, onde teve o valor médio reduzido em sete das dez capitais pesquisadas.
Mais da metade do salário mínimo

O Dieese destacou que, considerando o preço da cesta básica mais cara, que foi o de Florianópolis, o conjunto de alimentos básicos representou, em setembro, 51,22% do salário mínimo nacional líquido, ou seja, descontada a contribuição previdenciária de 7,5%. Em agosto, essa proporção era de 48,85%.

Além disso, o órgão apontou que o tempo médio de trabalho necessário para um trabalhador poder comprar uma cesta básica passou de 99 horas e 24 minutos em agosto para 104 horas e 14 minutos em setembro.

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OMC revisa previsão e vê queda de 9,2% no comércio global de bens em 2020

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Ressurgimento de casos de Covid-19 no quarto trimestre, no entanto, pode reduzir ritmo de recuperação.  
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Por G1  
06/10/2020 11h18 Atualizado há 2 horas
Postado em 06 de outubro de 2020 às 13h25m


 .*  Post. N. = 0.103  *. 

A Organização Mundial do Comércio (OMC) revisou nesta terça-feira (6) sua previsão para o comércio global de bens este ano. A estimativa agora é de uma queda de 9,2%, menor que o tombo de 12,9% estimado em abril no cenário otimista – no cenário pessimista, a entidade via queda de até 32%.

Para 2021, a OMC agora estima uma alta de 7,2%, mais modesta que a expansão de 21% a 24% esperada anteriormente.

"Essas estimativas estão sujeitas a um grau não usualmente alto de incertezas, uma vez que dependem da evolução da pandemia e das respostas dos governos a ela", destacou o órgão global de comércio.

Desempenho do comércio global — Foto: Economia G1
Desempenho do comércio global — Foto: Economia G1

Retomada em junho e julho

Segundo a OMC, o desempenho do comércio no ano superou as expectativas devido a um crescimento em junho e julho, conforme as medidas de restrição foram sendo levantadas e a atividade econômica acelerou, com alta especialmente forte no comércio de produtos relacionados à pandemia.

Esse ritmo, no entanto, pode perder força conforme a demanda arrefece e os estoques tenham sido refeitos. "Mais efeitos negativos são possíveis se houver um ressurgimento da Covid-19 no quarto trimestre", adverte a entidade.

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Inflação dos mais pobres acelera a 0,89% em setembro com salto de 10,64% do arroz e feijão

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Com o resultado, indicador da FGV acumula alta de 3,13% no ano e 4,54% nos últimos 12 meses, permanecendo em nível superior ao da inflação sentida pela população de maior renda.  
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Por G1  
06/10/2020 08h07 Atualizado há 4 horas
Postado em 06 de outubro de 2020 às 12h10m


 .*  Post. N. = 0.102  *. 

A inflação sentida pela população de baixa renda acelerou em setembro, segundo dados divulgados nesta terça-feira (6) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) – que mede a variação de preços de produtos e serviços para famílias com renda entre um e 2,5 salários mínimos – ficou em 0,89% no mês passado, contra 0,55% em agosto.

Com o resultado, o indicador acumula alta de 3,13% no ano e 4,54% nos últimos 12 meses.

Já o IPC-Br, que mede a variação de preços para famílias com renda de um a 33 salários mínimos mensais, ficou em 0,82% em setembro, vindo de 0,53%. Com o resultado, acumula alta de 3,62% em 12 meses, permanecendo em um nível abaixo da inflação sentida pelos mais pobres.

A principal diferença entre o IPC-C1 e o IPC-Br está na ponderação da cesta de produtos e serviços para chegar ao indicador final. Para famílias mais pobres, por exemplo, alimentação costuma ter maior relevância, e educação particular, menor, dentro do total de despesas.

No acumulado no ano, a inflação para famílias mais pobres está mais que o dobro do que o registrado pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15), considerado uma prévia da inflação oficial do país.

Destaques de alta e queda no mês

Destaques de setembro do Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) — Foto: Divulgação/FGV
Destaques de setembro do Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) — Foto: Divulgação/FGV

Dos 8 grupos de componentes do índice, 3 tiveram alta na passagem de agosto para setembro: Alimentação (0,76% para 2,23%), Educação, Leitura e Recreação (0,09% para 2,44%) e Vestuário (-0,42% para 0,12%).

Entre os itens com maior alta no mês, destaque para arroz e feijão (1,02% para 10,64%), passagem aérea (2,77% para 39,19%) e roupas (-0,54% para 0,12%).

Por outro lado, houve queda nos preços dos grupos Saúde e Cuidados Pessoais (0,61% para -0,10%), Despesas Diversas (0,58% para 0,26%), Habitação (0,61% para 0,54%), Comunicação (0,12% para 0,04%) e Transportes (0,68% para 0,61%). Nestas classes de despesa, os destaques foram os itens: médico, dentista e outros (0,57% para -1,49%), serviços bancários (0,81% para 0,08%), tarifa de eletricidade residencial (1% para 0,22%), mensalidade para tv por assinatura (0,44% para 0,07%) e gasolina (2,68% para 1,67%).

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