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sexta-feira, 17 de julho de 2020

Mercado acionário europeu fecha em leve alta nesta sexta

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Sessão foi marcada por baixa movimentação; investidores aguardam resultado de uma cúpula da União Europeia em que líderes devem definir os detalhes de um fundo de recuperação de 750 bilhões de euros. 
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Por Reuters  
17/07/2020 14h42 Atualizado há uma hora
Postado em 17 de julho de 2020 às 15h50m

 .*  Post. N. = 0.046  *. 
As ações da zona do euro tiveram pouca movimentação nesta sexta-feira (17), com os investidores aguardando o resultado de uma cúpula da União Europeia em que líderes devem definir os detalhes de um fundo de recuperação de 750 bilhões de euros.

O índice FTSEurofirst 300 subiu 0,16%, a 1.453 pontos, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 ganhou 0,16%, a 373 pontos.
Países da zona do euro se mobilizam para superar fase ruim da economia Países da zona do euro se mobilizam para superar fase ruim da economia

Nesta semana, o STOXX atingiu o nível mais alto desde o começo de junho, devido principalmente a esperanças de que o fundo da UE para sustentar economias afetadas pela pandemia possa tirar o bloco da recessão.

Analistas acreditam que os mercados podem tolerar alguns dias ou semanas de atraso, com a oposição da Holanda e a ameaça de um veto da Hungria pesando sobre as chances de um acordo sobre o orçamento de 2021-27 da UE e o fundo de recuperação anexado.

"As negociações devem ser difíceis...mas o otimismo é alto de que um avanço será feito nos dois dias de cúpula", disse Edward Moya, analista sênior de mercado.

Os ganhos em montadoras, commodities e tecnologia de mais de 1% compensaram as perdas em bancos, energia e viagem e lazer nesta sessão.

Na semana, o STOXX avançou 1,6%, na terceira semana de ganhos, com notícias de progresso no desenvolvimento de uma vacina contra a Covid-19 sustentando ações cíclicas.
  • Em LONDRES, o índice Financial Times avançou 0,63%, a 6.290 pontos.
  • Em FRANKFURT, o índice DAX subiu 0,35%, a 12.919 pontos.
  • Em PARIS, o índice CAC-40 perdeu 0,31%, a 5.069 pontos.
  • Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve valorização de 0,31%, a 20.419 pontos.
  • Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou baixa de 0,46%, a 7.440 pontos.
  • Em LISBOA, o índice PSI20 valorizou-se 0,26%, a 4.479 pontos.
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Pandemia pode levar 3,5 mil empresas à recuperação judicial e à falência, diz estudo

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Por Ana Flor
Jornalista, comentarista da GloboNews. Acompanha as notícias de Economia e os bastidores do poder em Brasília
17/07/2020 13h18 Atualizado há 53 minutos
Postado em 17 de julho de 2020 às 14h00m

 .*  Post. N. = 0.045  *. 
Técnicos do governo preveem aumento de falências de grandes empresas Técnicos do governo preveem aumento de falências de grandes empresas


Estudo da Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia traça um cenário bastante ruim para empresas brasileiras em meio à pandemia do novo coronavírus.

De acordo com o levantamento adiantado ao blog, cerca de 3.500 companhias irão pedir recuperação judicial ou entrar em falência nos próximos meses.

Os dados mostram que a inadimplência pode crescer 294% em relação a um cenário sem a pandemia, atingindo 271 mil empresas no Brasil.

Segundo especialistas, a inadimplência por mais de 90 dias é um estágio que precede a recuperação judicial e "contagia" a cadeia de produção ao afetar diversas empresas em série.

Como o processo de recuperação judicial tem custo alto, o número reflete médias e grandes empresas. As micro e pequenas em geral fecham antes.

Em média, mais de 50% dos processos de falência continuam abertos após 13 anos e a morosidade deprecia o capital das empresas em 51%.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta-feira (16) que 522 mil empresas fecharam devido à pandemia. Dessas, 99% eram de pequeno porte.
Quatro em cada dez negócios no Brasil fecharam na 1ª quinzena de junho, diz IBGE
Quatro em cada dez negócios no Brasil fecharam na 1ª quinzena de junho, diz IBGE

O estudo da SPE se baseou no impacto de crises financeiras anteriores, como a de 2014-2016, apesar de considerar que o impacto da pandemia do coronavírus na economia brasileira não tem precedentes.

Para tentar diminuir o impacto, a nota indica como medidas a serem tomadas:
  • a ampliação do crédito – especialmente a micro e pequenas empresas;
  • desonerações,
  • a discussão urgente da modernização da lei de falências que já tramita no Congresso;
  • medidas que melhorem a mobilidade no mercado de trabalho, ajudando trabalhadores a conseguirem se adaptar a novos empregos, em setores que se mantiveram ou cresceram em meio à crise econômica.
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