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quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

Bolsas de NY perdem força com notícia da Pfizer e fecham sem direção única

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A farmacêutica informou que espera entregar apenas metade das vacinas originalmente programadas para 2020 esfriou os ânimos dos investidores; Nasdaq alcança nova máxima histórica. 
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TOPO
Por Valor Online  
03/12/2020 19h10 Atualizado há 3 horas
Postado em 03 de dezembro de 2020 às 22h15m

 .*  Post. N. = 0.153  *. 

A expectativa de que os congressistas americanos chegarão a um acordo para oferecer um novo pacote de estímulos fiscais à economia impulsionou a demanda por risco ao longo de toda a quinta-feira (3). No fim da sessão, no entanto, o anúncio de que a Pfizer espera entregar apenas metade das vacinas originalmente programadas para 2020 esfriou os ânimos dos investidores.

Na Bolsa de Valores de Nova York, o Dow Jones encerrou o dia em alta de 0,29%, aos 29.969,52 pontos, enquanto o S&P 500 recuou 0,06%, a 3.666,72. O índice eletrônico Nasdaq avançou 0,23% e fechou aos 12.377,18 pontos, em nova máxima histórica.

A Pfizer anunciou que espera enviar apenas metade das vacinas contra a covid-19 originalmente planejadas para este ano, devido a problemas na cadeia de suprimentos. "Ampliar a cadeia de suprimentos de matéria-prima demorou mais do que o esperado", disse um porta-voz da empresa.

VÍDEO: Entenda como atua a vacina da Pfizer/BioNTech
VÍDEO: Entenda como atua a vacina da Pfizer/BioNTech

A farmacêutica americana e a parceira BioNTech esperavam lançar 100 milhões de vacinas em todo o mundo até o fim deste ano, um plano que agora foi reduzido para 50 milhões. Apesar do revés em 2020, a empresa afirmou que ainda espera lançar mais de um bilhão de doses em 2021.

Pacote de estímulos

A notícia fez os índices acionários em Nova York perderem altitude nos últimos minutos de negócios desta quinta-feira. Ao longo do dia, os investidores se mostravam otimistas com a retomada das negociações por um pacote de estímulos nos EUA.

O líder da maioria no Senado dos EUA, Mitch McConnell, afirmou, hoje, que é possível chegar a um acordo sobre outro pacote de suporte à economia. O compromisso está ao nosso alcance. Nós sabemos onde concordamos. Podemos fazer isso, disse.

No início da semana, um grupo bipartidário de legisladores propôs um plano de US$ 908 bilhões de estímulos à economia. Os líderes democratas, que haviam aprovado anteriormente uma proposta superior a US$ 2 trilhões na Câmara, endossaram esse novo projeto ontem.

Ainda que analistas vejam com ceticismo a possibilidade de um acordo antes do fim do ano, a probabilidade de um acerto entre democratas e republicanos aumentou.

"Líderes democratas parecem ter cedido em sua insistência sobre um pacote de estímulo fiscal de vários trilhões de dólares, aumentando as chances de que um acordo possa ser alcançado antes do fim do ano", afirmam os economistas do Goldman Sachs, em relatório.

O noticiário recente relacionado ao desenvolvimento de vacinas e à perspectiva de mais estímulos impulsionaram a demanda por ativos de risco nas últimas semanas.

"Os mercados estão subindo, prevendo 2021 como o ano em que as economias vão se recuperar", disse Peter Dixon, economista do Commerzbank. "Há a preocupação de que muitas das boas notícias já estejam precificadas, então não espero que os mercados disparem tão cedo, mas podemos ver um movimento constante para cima", afirmou Dixon, à Dow Jones Newswires.

Seguro-desemprego

No cenário macroeconômico, o Departamento do Trabalho informou nesta quinta que os pedidos de seguro-desemprego nos EUA totalizaram 712 mil na semana, uma queda de 75 mil em relação às 787 mil solicitações realizadas no período imediatamente anterior. A previsão dos economistas consultados pelo Wall Street Journal era por uma queda menor, de 780 mil.

Analistas de mercado, no entanto, ponderam o resultado melhor do que o esperado e acreditam que a tendência pode voltar a ser revertida na semana que vem. "A queda nos pedidos iniciais de seguro-desemprego não refuta a ideia de que a tendência ainda está aumentando; esperávamos uma queda acentuada devido à dificuldade de ajuste pelo Dia de Ação de Graças", afirmou o economista-chefe da Pantheon Macroeconomics, Ian Shepherdson.

"Os números voltarão a subir fortemente na próxima semana, provavelmente acima da marca de 800 mil pela primeira vez em oito semanas. Os casos crescentes de covid-19 e o consequente aumento das restrições estão afetando o setor de serviços", afirmou.

Amanhã, o Departamento do Trabalho dos EUA divulga os dados de criação de vagas de trabalho no país no mês de novembro. A estimativa dos analistas consultados pelo "Wall Street Journal" é de criação de 440 mil empregos.

Ainda, o índice de gerente de compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços dos EUA, elaborado pela IHS Markit, subiu para 58,4 pontos em novembro, de 56,9 em outubro, ficando acima da estimativa preliminar de 57,5 pontos. Já o indicador semelhante do Instituto para a Gestão de Oferta (ISM, também na sigla em inglês), recuou a 55,9 pontos em novembro, em linha com o consenso dos analistas.

Destaques

As ações de companhias aéreas, operadoras de cruzeiros e pequenas empresas — setores que se beneficiam com o entusiasmo relacionado às vacinas — tiveram desempenho superior ao do mercado em geral, hoje.

A Boeing teve ganhos de 5,96% e fechou dia em seu maior nível desde março. O Russell 2000, índice que concentra empresas de menor capitalização, avançou 0,65%.

Anna Rathbun, diretora de investimentos da CBIZ Investment Advisory Services, disse que aumentou a exposição em pequenas empresas recentemente, em parte devido ao otimismo sobre a recuperação econômica e a vacina. "Entendemos que pode ser difícil, mas somos investidores de longo prazo", disse Rathbun, à Dow Jones Newswires.

Em outras notícias corporativas, a Tesla fechou em alta 4,32%, depois que o Goldman Sachs elevou a recomendação das ações da companhia para compra e elevou o preço-alvo para US$ 780. Isso representa um salto de cerca de 31,5% em relação ao fechamento de hoje.

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Desempenho do PIB do Brasil no 3º tri fica em 25º em ranking de 51 países

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Lista da Austin Rating leva em conta crescimento de 7,7% da economia em relação ao 2º trimestre de 2020.  
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Por G1  
03/12/2020 10h35 Atualizado há 2 horas
Postado em 03 de dezembro de 2020 às 12h35m

 .*  Post. N. = 0.152  *. 

PIB avança 7,7% entre julho e setembro, diz IBGE
PIB avança 7,7% entre julho e setembro, diz IBGE

O desempenho do Produto Interno Bruno (PIB) brasileiro no 3º trimestre de 2020 ocupa o 25º lugar dentro de um ranking com 51 países, elaborado pela Austing Rating. A lista traz os resultados das maiores economias do mundo.

A comparação leva em conta a alta de 7,7% da economia no 3º trimestre deste ano na comparação com o trimestre anterior, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE). O Brasil ficou empatado com a Holanda na 25ª posição e o resultado está acima de países como Estados Unidos, Suíça, Chile, Japão e China.

Variação do PIB dos países  — Foto: Guilherme Luiz Pinheiro/G1
Variação do PIB dos países — Foto: Guilherme Luiz Pinheiro/G1

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.

Na média geral, o crescimento foi de 8,4%. Já no grupo dos BRICs (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), houve alta de 5,2%. A Zona do Euro teve crescimento de 3%. Veja o ranking completo:

  1. Tunísia: 19,8%
  2. França: 18,7%
  3. Malásia: 18,2%
  4. Espanha: 16,7%
  5. Itália: 15,9%
  6. Turquia: 15,6%
  7. Reino Unido: 15,5%
  8. Portugal: 13,3%
  9. Eslovênia: 12,4%
  10. Nigéria: 12,1%
  11. México: 12,1%
  12. Áustria: 12,0%
  13. Eslováquia: 11,7%
  14. Bélgica: 11,4%
  15. Hungria: 11,4%
  16. Chipre: 9,4%
  17. Cingapura: 9,2%
  18. Canadá: 8,9%
  19. Colômbia: 8,7%
  20. Ucrânia: 8,5%
  21. Alemanha: 8,5%
  22. Israel: 8,4%
  23. Filipinas: 8,0%
  24. Polônia: 7,9%
  25. Brasil: 7,7%
  26. Holanda: 7,7%
  27. Estados Unidos: 7,4%
  28. Sérvia: 7,4%
  29. Suíça: 7,2%
  30. Letônia: 7,1%
  31. República Tcheca: 6,9%
  32. Croácia: 6,9%
  33. Tailândia: 6,5%
  34. Romênia: 5,6%
  35. Chile: 5,2%
  36. Indonésia: 5,1%
  37. Japão: 5,0%
  38. Suécia: 4,9%
  39. Dinamarca: 4,9%
  40. Noruega: 4,6%
  41. Bulgária: 4,3%
  42. Taiwan: 3,9%
  43. Lituânia: 3,8%
  44. Estônia: 3,3%
  45. Finlândia: 3,3%
  46. Austrália: 3,3%
  47. Hong Kong: 2,8%
  48. China: 2,7%
  49. Islândia: 2,6%
  50. Coréia do Sul: 2,1%
  51. Arábia Saudita: 1,2%
PIB sustentado pelo Auxílio Emergencial

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 7,7% no 3º trimestre, na comparação com os três meses imediatamente anteriores, confirmando a saída do país da chamada "recessão técnica", segundo dados divulgados nesta quinta-feira (3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A expansão da economia foi recorde no terceiro trimestre, mas ainda é insuficiente para recuperar as perdas vistas no ápice da pandemia de coronavírus no país.

PIB trimestre a trimestre — Foto: Guilherme Luiz Pinheiro/G1
PIB trimestre a trimestre — Foto: Guilherme Luiz Pinheiro/G1

A forte reação do PIB no 3º trimestre foi sustentada principalmente pelos expressivos gastos do governo com auxílios e medidas de transferência de renda. A recuperação, no entanto, foi marcada pela heterogeneidade, com diversos segmentos ainda enfrentando dificuldades para voltar à normalidade, sobretudo atividades do setor de serviços.

Principais destaques do PIB no 3º trimestre:

  • Agropecuária: -0,5%
  • Indústria: 14,8%
  • Indústria extrativa: 2,5%
  • Indústria de transformação: 23,7%
  • Construção civil: 5,6%
  • Serviços: 6,3%
  • Comércio: 15,9%
  • Consumo das famílias: 7,6%
  • Consumo do governo: 3,5%
  • Investimentos: 11%
  • Exportação: -2,1%
  • Importação: -9,6%

O resultado é similar ao verificado em outros países que também tiveram suas economias fortemente afetadas pela pandemia. Nos países que integram a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a alta foi de 9% no 3º trimestre.

PIB DO 3º TRIMESTRE DE 2020


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