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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

‘Big techs’ ajudam bolsas dos EUA a reverterem parte do tombo da semana passada

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Índice Dow Jones fechou em alta de 0,76%, o S&P 500 subiu 1,61% e o Nasdaq avançou 2,55%.
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TOPO
Por Valor Online  
01/02/2021 19h15 Atualizado há 3 horas
Postado em 01 de fevereiro de 2021 às 22h20m

 .*  Post. N. = 0.201  *. 

Placa de Wall Street perto da bolsa de Nova York — Foto: REUTERS/Shannon Stapleton
Placa de Wall Street perto da bolsa de Nova York — Foto: REUTERS/Shannon Stapleton

Os índices acionários de Nova York fecharam em forte alta, recuperando terreno após fecharem na sexta-feira (29) passada a sua pior semana desde outubro.

Após ajustes:

  • Dow Jones fechou em alta de 0,76%, a 30.211,91 pontos.
  • S&P 500 subiu 1,61%, a 3.773,86 pontos.
  • Nasdaq avançou 2,55%, a 13.403,39 pontos.

Nenhum dos três índices voltou a renovar recordes, mas o S&P 500, que havia caído a território negativo no acumulado do ano, acumula agora ganhos de 0,47% em 2021, enquanto o Nasdaq sobe 4,00% no período e o Dow Jones ainda recua 1,29%.

As ações das gigantes americanas de tecnologia ajudaram a puxar os ganhos dos índices americanos, com a ação da Amazon fechando em alta de 4,21% e a da Alphabet avançando 3,65% na véspera da divulgação dos balanços das companhias. Além destas, a ação da Tesla deu um salto e fechou em alta de 5,89%, enquanto a Microsoft subiu 3,29% e a da Apple avançou 1,62%.

As ações de tecnologia fecharam em alta de 2,51% no S&P 500, perdendo apenas para as ações de consumo discricionário, que lideraram os ganhos hoje e fecharam em alta de 2,77% no índice amplo de Nova York.

Já o nervosismo com a volatilidade especulativa gerada pela disparada de algumas ações que tinham pesadas posições "short" (que apostam na sua desvalorização) parecem começar a se dissipar hoje, abrindo o caminho para a recuperação dos índices de Wall Street.

A ação da GameStop, que ficou sob os holofotes na semana passada, fechou em queda de 30,77%, enquanto a da AMC Entertainment subiu apenas 0,45%.

"A combinação do pico de mudanças nas taxas de oferta de dinheiro [M1/M2] e 'short squeezes' agressivos levou a uma desalavancagem significativa por fundos de hedge. Os mercados corrigiram entre 3 e 5%, com muitas de nossas estratégias favoritas tomando um golpe muito necessário e esperado", disse o estrategista-chefe de ações do Morgan Stanley, Michael Wilson.

"O mercado atual tem levantado comparações com a bolha de tecnologia [dos anos 2000] e, em algumas métricas, especialmente em relação ao sentimento e ao posicionamento, concordamos que há sinais de preocupação", afirmou.

O estrategista diz que o mercado atual tem levantado comparações com a bolha de tecnologia dos anos 2000, mas diz não concordar que o mercado atual esteja em uma bolha, apesar de alguns sinais preocupantes.

"O cenário fundamental parece muito melhor, pois estamos saindo de uma recessão, em vez de estarmos entrando no fim de um ciclo econômico, o balanço do consumidor tem muito mais capacidade de gastar e os valuations ajustados às taxas livres de risco são muito mais razoáveis."

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Recuo da confiança empresarial consolida tendência de desaceleração da atividade econômica, mostra FGV

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Índice que mede a situação atual dos negócios caiu de forma consistente pela primeira vez desde abril de 2020 e o que mede as expectativas em relação aos meses seguintes recuou pelo quarto mês seguido.  
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Por G1

Postado em 01 de fevereiro de 2021 às 12h15m

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O índice que mede a confiança empresarial da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE) recuou 2,2 pontos em janeiro, para 93,0 pontos.

De acordo com Aloisio Campelo Jr., Superintendente de Estatísticas do FGV IBRE, o recuo mais intenso da confiança empresarial em janeiro sinaliza a consolidação da tendência de desaceleração da atividade econômica esboçada no mês anterior.

O índice que mede a situação atual dos negócios caiu de forma consistente pela primeira vez desde abril passado e o índice que mede as expectativas em relação aos meses seguintes recuou pelo quarto mês seguido. Até a Indústria, que vinha sustentando ótimos resultados, sinaliza alguma desaceleração para o restante do primeiro trimestre. No extremo oposto, o setor de Serviços continua com dificuldades para reagir e volta a registrar o menor nível de confiança entre os quatro setores pesquisados pelo FGV IBRE, avalia Aloisio Campelo Jr.

A confiança de todos os setores analisados recuou em janeiro. A indústria, que vinha de oito altas consecutivas, recuou 3,6 pontos no mês, com quedas semelhantes dos indicadores de situação atual e de expectativas.

Após um repique positivo no mês anterior, a confiança do setor de serviços e da construção voltaram a ceder, também com quedas nos dois horizontes de tempo da pesquisa. Apenas a confiança do comércio teve recuo motivado inteiramente pela piora da situação presente.

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