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O principal índice do mercado de ações brasileiro caiu 2,40%, aos 101.926 pontos.<<<===+===.=.=.= =---____-------- ----------____---------____::____ ____= =..= = =..= =..= = =____ ____::____-----------_ ___---------- ----------____---.=.=.=.= +====>>>
Por g1
Postado em 02 de maio de 2023 às 12h10m
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Ibovespa opera em baixa — Foto: Freepik
O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, fechou em forte baixa nesta terça-feira (2), véspera do Copom e de decisão de política monetária também nos Estados Unidos.
A queda foi puxada principalmente pelo desempenho negativo da Vale e da Petrobras, empresas com maior peso na composição do índice, que caíram cerca de 4% na sessão. O setor financeiro, também de grande peso no Ibovespa, também fechou em baixa.
Ao final do pregão, o Ibovespa recuou 2,40%, aos 101.926 pontos. Veja mais cotações.
Na última sexta-feira (28), o índice teve alta de 0,60%, aos 102.923 pontos. Com o resultado de hoje, o Ibovespa passou a acumular:
- Na semana, a bolsa tem baixa de 2,40%;
- No mês, o Ibovespa acumula perdas de 2,40%;
- No ano, acumula recuo de 7,12%.
Analistas e investidores seguem na expectativa pela decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, prevista para amanhã. A principal projeção do mercado é que a instituição mantenha a taxa Selic em 13,75% ao ano – principalmente diante da leitura de que as projeções para a inflação de 2023 seguem subindo e acima da meta do BC.
Segundo a última edição do Boletim Focus – relatório que reúne as perspectivas econômicas de diversos especialistas do mercado –, por exemplo, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que reflete a inflação oficial do país, deve apresentar uma alta de 6,05% neste ano frente os 12 meses anteriores.
Se a projeção se concretizar, este será o terceiro ano consecutivo em que a inflação fica acima da meta – que para 2023, é de 3,25%, podendo oscilar entre 1,75% e 4,75%.
O Focus também apresentou um aumento nas expectativas para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro neste ano, passando de um crescimento de 0,96% no relatório da semana passada para 1,00% nesta semana.
O alto nível das taxas de juros tem sido alvo de críticas do governo há meses. Na segunda-feira (1º), por exemplo, em evento com centrais sindicais em celebração ao Dia do Trabalho, em São Paulo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a criticar a Selic, associando o atual patamar ao desemprego e afirmando que a taxa é "parcialmente responsável" pela situação do país.
"A gente não poder viver mais em um país aonde a taxa de juros não controla a inflação, ela controla, na verdade, o desemprego nesse país porque ela é responsável por uma parte da situação que nós vivemos hoje", disse Lula.
No cenário internacional, as atenções também estão voltadas às decisões de política monetária, principalmente nos Estados Unidos.
Nesta quarta-feira, o Fed deve anunciar sua nova taxa de juros. As expectativas do mercado, segundo o BTG Pactual, são de uma elevação de 0,25 ponto percentual, o que levaria as taxas a um patamar entre 5,00% e 5,25%.
Vale lembrar que juros elevados nos Estados Unidos pesam contra a moeda brasileira. Especialistas explicam que, com essas taxas altas, os títulos públicos americanos, considerados os mais seguros do mundo, entregam rentabilidade mais atrativas e favorecem a migração dos investidores para os ativos do país – o que eleva o dólar em detrimento de moedas de outros países, sobretudo os emergentes.
Também haverá decisão sobre juros na zona do euro, na quinta-feira (4), com projeções de que o Banco Central Europeu suba as taxas em 0,50%.