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China absorveu quase 90% dos fluxos líquidos no mês passado, com US$ 3,8 bilhões indo para ações e US$ 5 bilhões para instrumentos de dívida chinesas.--------+++-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------+++---------
Por Reuters
Postado em 05 de abril de 2021 às 14h15m
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Fluxos líquidos estrangeiros em carteiras de ações e dívidas de mercados emergentes desaceleraram em março para o seu ponto mais fraco em quase um ano, mostraram dados do Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês) nesta segunda-feira (5).
A perda de ritmo acontece à medida que o aumento dos rendimentos dos EUA continua a pesar sobre os mercados emergentes, com os fluxos excluindo a China fazendo pouca diferença no mês passado.
A estimativa de fluxos líquidos de US$ 10,1 bilhões em março foi o menor valor mensal desde abril de 2020 e se compara a entradas líquidas revisadas para baixo de US$ 23,4 bilhões em fevereiro.
A China absorveu quase 90% dos fluxos líquidos no mês passado, com US$ 3,8 bilhões indo para ações e US$ 5 bilhões para instrumentos de dívida chinesas. Excluindo a China, as ações dos mercados emergentes canalizaram US$ 0,2 bilhão, enquanto US$ 1,2 bilhão foram para dívidas não chinesas.
"Apesar das leituras decepcionantes, algum suporte positivo aos fluxos permanece, decorrente do aumento dos preços das commodities e da dinâmica construtiva do balanço de pagamentos", disse o IIF em nota. "Nossa opinião é que o risco de contágio é menos grave do que durante a liquidação dos mercados emergentes em 2018 ou durante a taper tantrum de 2013."
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