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terça-feira, 25 de junho de 2024

AliExpress e Magalu: entenda o que muda para o consumidor com a parceria das varejistas

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Bens duráveis do Magalu estarão na plataforma do AliExpress, enquanto produtos de cauda longa do site chinês estarão no e-commerce da varejista brasileira. Previsão é que parceria esteja disponível a partir do terceiro trimestre.
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Por Bruna Miato, g1

Postado em 25 de junho de 2024 às 16h00m

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Logo do Magazine Luiza em centro de distribuição da empresa em Louveira — Foto: Paulo Whitaker/Reuters
Logo do Magazine Luiza em centro de distribuição da empresa em Louveira — Foto: Paulo Whitaker/Reuters

O Magazine Luiza e o AliExpress anunciaram nesta segunda-feira (24) um acordo estratégico para disponibilizar produtos das duas varejistas em ambas as plataformas de marketplace.

A expectativa é que, a partir do terceiro trimestre, produtos da linha "Choice" do AliExpress sejam disponibilizados pelos canais de venda do Magalu, enquanto itens de estoque próprio do Magalu (chamados de produtos 1P) sejam vendidos também pelo e-commerce do AliExpress. (entenda mais abaixo)

Especialistas acreditam que a parceria pode aumentar o faturamento das duas empresas e otimizar processos logísticos. A notícia foi bem recebida pelo mercado financeiro e, no pregão de ontem, as ações do Magazine Luiza dispararam 12%.

Nesta reportagem, o g1 destrincha quais as principais mudanças para o consumidor.

Saiba o que pode mudar nas compras internacionais de até US$ 50

Quais serão os produtos oferecidos nas plataformas?

O acordo prevê que os produtos do Magalu oferecidos pelo AliExpress serão os bens duráveis, como geladeiras, micro-ondas e outros equipamentos pesados. São itens que complementam o portfólio do AliExpress, que não os tem em sua plataforma.

"Serão vendidos, inicialmente, itens das categorias de bens duráveis, nas quais o Magalu é líder de mercado no Brasil, com capilaridade logística e multicanalidade, fortalecendo também as vendas do e-commerce com estoque próprio (1P) da Companhia", informa o Magazine Luiza sobre a venda de produtos próprios na plataforma do AliExpress.

Já os produtos do AliExpress que estarão disponíveis no Magalu, que são os da categoria "Choice", são itens importados descritos pelas empresas como de uma "linha premium".

Segundo o CEO do Magazine Luiza, Frederico Trajano, as vantagens do acordo para a varejista brasileira virão de segmentos como acessórios de informática, produtos de moda, ferramentas e itens para bebês — áreas que o AliExpress tem maior diversidade de opções.

Onde os produtos estarão disponíveis?

Os produtos importados do AliExpress, disponibilizados agora pelo Magalu, serão importados para o Brasil seguindo as regras do Remessa Conforme, programa instituído pelo Governo Federal em 2023.

Assim, as encomendas terão impostos recolhidos antecipadamente. Isso porque as empresas que participam do Remessa Conforme enviam informações sobre os produtos à Receita Federal antes do desembarque, o que facilita e agiliza a entrada dos pacotes no Brasil.

Os produtos do AliExpress estarão disponíveis no site e aplicativo do Magalu e serão destacados em uma área específica. Além disso, nas lojas físicas da varejista, os vendedores também poderão indicar e vender os produtos do AliExpress.

Já os produtos vendidos pelo Magalu poderão ser acessados normalmente dentro dos canais digitais do AliExpress. Os produtos de cada uma das empresas também continuarão sendo vendidos dentro de suas próprias plataformas.

De acordo com Frederico Trajano, do Magalu, o benefício é justamente a complementaridade dos produtos oferecidos por cada um dos marketplaces. "Quanto mais produtos disponíveis para o consumidor dentro da minha plataforma, melhor".

"A parceria potencializa duas das maiores audiências do e-commerce brasileiro, com mais de 700 milhões de visitas mensais nas duas empresas, e possibilita que o consumidor final tenha acesso a um amplo portfólio de produtos, com curadoria e serviço de qualidade", afirma o Magalu, em nota. 

 Os preços vão mudar?

A priori, os preços não devem mudar pela inserção nas novas plataformas. Mas as empresas podem realizar campanhas promocionais específicas, a seu próprio critério, em momentos que julgarem oportunos.

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