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quinta-feira, 4 de julho de 2024

Balança comercial tem superávit de US$ 6,7 bilhões em junho; saldo positivo cai no 1º semestre

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Números foram divulgados pelo governo federal nesta quinta. De janeiro a junho, saldo comercial positivo chegou a US$ 42,3 bi – abaixo dos US$ 44,6 bi do mesmo período em 2023.
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Por Thiago Resende, TV Globo — Brasília

Postado em 04 de julho de 2024 às 16h05m

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De janeiro a junho, as exportações totalizam US$ 167,6 bilhões e as importações, US$ 125,3 bilhões — Foto: Caminhos do Campo/RPC
De janeiro a junho, as exportações totalizam US$ 167,6 bilhões e as importações, US$ 125,3 bilhões — Foto: Caminhos do Campo/RPC

A balança comercial registrou superávit de US$ 6,7 bilhões em junho de 2024, informou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços nesta quinta-feira (4).

O saldo ficou abaixo do registrado em junho do ano passado, que foi de US$ 10,1 bilhões. O resultado é o menor para meses de junho desde 2020, quando houve superávit de US$ 6,5 bilhões.

A balança comercial é superavitária quando as exportações superam as importações. Quando acontece o contrário, a balança é deficitária.

Segundo o governo, em junho deste ano:

  • as exportações somaram US$ 29 bilhões
  • as importações somaram US$ 22,3 bilhões
Saldo menor no primeiro semestre

Queda de exportações preocupa setor automobilístico

De janeiro a junho, as exportações totalizam US$ 167,6 bilhões e as importações, US$ 125,3 bilhões. Com isso, até agora foi registrado um superávit de US$ 42,3 bilhões.

Esse resultado é inferior ao mesmo período do ano passado, que foi de US$ 44,6 bilhões.

O saldo do primeiro semestre de 2024 é o pior desde 2022, quando o superávit dos primeiros seis meses foi de US$ 34,3 bilhões.

Segundo o MDIC, o volume exportado de janeiro a junho de 2024 é um recorde. No entanto, o governo destaca redução nas vendas de bens agropecuários, como soja. A queda foi de 8,4% na comparação com o mesmo período do ano passado.

As exportações para os Estados Unidos cresceram 12% nesse mesma comparação, enquanto que para a Argentina houve recuo de 37,6%.

O governo afirmou que a queda para a Argentina está relacionada à menor renda da população. Houve menor venda de soja, partes de automóveis e carros de passageiros.

Previsão para o ano

O MDIC voltou a rever as projeções para a balança comercial no ano. Segundo a pasta, o saldo deverá encerrar o ano com um superávit de US$ 79,2 bilhões. Antes essa previsão era de US$ 73,5 bilhões.

Se a estimativa se confirmar, será o segundo maior saldo da balança na série histórica, ficando atrás apenas do resultado do ano passado (superávit de US$ 98,9 bilhões).

As exportações devem bater recorde no acumulado até dezembro, segundo a projeção. No entanto, o aumento das importações reduzirão o superávit da balança.

O governo informou que o aumento das importações se deve ao aumento de renda da população brasileira e à maior produção industrial, que demanda mais insumos e mais investimentos (compra de bens de capital).

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