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sexta-feira, 1 de dezembro de 2023

Dólar recua e fecha a R$ 4,88 no primeiro pregão de dezembro; Ibovespa sobe

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A moeda norte-americana caiu 0,70%, cotada a R$ 4,8807. Já o principal índice acionário da bolsa de valores brasileira operava em alta na última hora do pregão.
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Por g1

Postado em 01 de dezembro de 2023 às 09h40m

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Dólar opera em baixa — Foto: Freepik
Dólar opera em baixa — Foto: Freepik

O dólar inverteu o sinal positivo visto pela manhã e fechou a sessão desta sexta-feira (1º) em queda, na medida em que investidores repercutiam novas falas do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome Powell.

O mercado também avaliou novos dados de produção industrial no Brasil e no exterior.

O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, operava em alta na última hora do pregão.

Entenda o que faz o dólar subir ou descerEntenda o que faz o dólar subir ou descer

Veja abaixo o dia nos mercados.

Dólar

Ao final da sessão, o dólar recuou 0,70%, cotado a R$ 4,8807. Veja mais cotações.

No dia anterior, a moeda norte-americana fechou em alta de 0,57%, vendida a R$ 4,9152. Com o resultado, passou a acumular quedas de:

  • 0,36% na semana;
  • 0,70% no mês;
  • 7,53% no ano.

Ibovespa

Já o Ibovespa operava em alta na última hora do pregão.

No dia anterior, o índice fechou em alta de 0,92%, aos 127.331 pontos, maior patamar desde julho de 2021, encerrando novembro com o melhor desempenho mensal desde igual mês de 2020, quando subiu 15,90%. Com o resultado, passou a acumular ganhos de:

  • 1,45% na semana;
  • 12,54% no mês;
  • 16,04% no ano.

O que está mexendo com os mercados?

Nos Estados Unidos, as atenções estavam voltadas para novos discurso de dirigentes do Fed.

Nesta sexta-feira, o presidente do BC norte-americano, Jerome Powell, afirmou os riscos de o Fed desacelerar a economia mais do que o necessário se tornaram "mais equilibrados" em comparação aos riscos de a instituição não elevar a taxa básica de juros o suficiente para controlar a inflação.

O banqueiro central ainda reafirmou a intenção do Fed de ser cauteloso em suas próximas decisões de política monetária. "Os dados nos dirão se precisaremos de mais aumentos", disse.

Já entre os indicadores, os destaques ficaram com os novos dados de produção industrial.

No Brasil, a indústria cresceu 0,1% em outubro, segundo a Pesquisa Industrial Mensal do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio um pouco abaixo das expectativas do mercado, que previa uma alta de 0,3% no mês.

Outros países divulgaram o Índice Gerente de Compras (PMI, na sigla em inglês) da indústria em novembro. Na China, o índice subiu de 49,5 para 50,7 no último mês, voltando ao nível de expansão da economia. Na zona do euro o PMI industrial também cresceu, de 43,1 para 44,2, mas permanece no nível de retração.

Desempenho de novembro

O mês de novembro foi marcado por um grande otimismo nos mercados que levou bolsas de valores em todo o mundo a entregarem resultados bastante positivos. No Brasil, o Ibovespa teve o melhor desempenho mensal em três anos, acumulando ganhos de mais de 12% no período.

"O mês de novembro de 2023 assinala um recorde no volume líquido de entrada de investidores estrangeiros na B3, atingindo a cifra de R$ 18,2 bilhões. Este desempenho representa a melhor performance registrada desde março de 2022", diz o consultor Einar Riveiro.

Novembro também foi o melhor mês de 2023 para as bolsas norte-americanas, destacam analistas do BTG Pactual.

O otimismo se deve, sobretudo, à perspectiva de que o ciclo de alta nos juros promovido pelo Fed chegou ao fim e que os primeiros cortes nas taxas podem acontecer ainda no primeiro semestre do próximo ano.

Juros mais baixos nos Estados Unidos tendem a ser benéficos para os ativos de risco em todo o mundo.

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