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segunda-feira, 30 de outubro de 2023

Dólar sobe e fecha a R$ 5,04, com fiscal e decisões de juros no radar; Ibovespa cai ao menor nível desde junho

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A moeda norte-americana avançou 0,69%, cotada a R$ 5,0474. Já o principal índice acionário da bolsa brasileira encerrou com um recuo de 0,68%, aos 112.532 pontos.
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Por g1

Postado em 30 de outubro de 2023 às 11h15m

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 — Foto: bearfotos/Freepik
— Foto: bearfotos/Freepik

O dólar conseguiu inverter o sinal negativo do começo do dia e fechou a sessão desta segunda-feira (30) em alta. Investidores repercutiram novos sinais sobre o quadro fiscal brasileiro, após falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Além disso, o mercado também segue na expectativa pelas decisões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos, previstas para esta semana. Balanços corporativos e indicadores econômicos também ficaram no radar.

Ibovespa, por sua vez, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, encerrou em queda.

Veja abaixo o dia nos mercados.

Dólar

Ao final da sessão, a moeda norte-americana subiu 0,69%, cotada a R$ 5,0474. Veja mais cotações.

Na sexta-feira (27), o dólar fechou em alta de 0,46%, cotado a R$ 5,0126. Com o resultado de hoje, a moeda passou a acumular:

  • ganhos de 0,69% na semana;
  • alta de 0,41% no mês;
  • queda de 4,37% no ano.

Já o Ibovespa, por sua vez, encerrou com um recuo de 0,68%, aos 112.532 pontos.

Na sexta-feira, o índice fechou o pregão com queda de 1,29%, aos 113.301 pontos. Com o resultado, passou a acumular:

  • queda de 0,68% na semana;
  • recuo de 3,46% no mês;
  • ganho de 2,55% no ano.

O que está mexendo com os mercados?

Por aqui, investidores já repercutiam, desde a primeira metade do pregão, as novas indicações do quadro fiscal brasileiro.

Nesta segunda-feira, em coletiva de imprensa feita após anunciar os novos nomes indicados para a diretoria do Banco Central, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, evitou responder diretamente a perguntas sobre a manutenção da meta do governo de zerar o déficit fiscal de suas contas em 2024.

O ministro afirmou, no entanto, que não há "nenhum descompromisso" do presidente Lula em relação ao objetivo do equilíbrio fiscal do país.

"Muito pelo contrário, se ele [Lula] não estivesse preocupado com a situação fiscal, não estaria pedindo apoio da área econômica para orientação das lideranças do Congresso", disse a jornalistas.

Na última sexta-feira, o chefe do Executivo havia afirmado que o governo "dificilmente" alcançará a meta de déficit zero em suas contas em 2024, destacando que não deseja abrir o próximo ano com cortes em investimentos, a exemplo de obras de infraestrutura.

Além disso, investidores também seguiram na expectativa por novas decisões de política monetária no Brasil e no exterior — tanto o Fed quanto o BC brasileiro divulgam suas decisões de juros na próxima quarta-feira (1º).

Apesar da expectativa de que o BC norte-americano deixe os custos dos empréstimos inalterados, o principal foco dos investidores estará nas sinalizações feitas pela instituição sobre os próximos passos na política monetária da maior economia do mundo.

Já por aqui, a estimativa dos analistas é que o Comitê de Política Monetária (Copom) reduza mais uma vez o juro básico do país (Selic), mantendo um ritmo cauteloso de afrouxamento monetário.

Ainda no cenário internacional, o agravamento do guerra em Israel voltou a pesar nas análises dos investidores. Relatos de avanço das tropas israelenses por terra aumentaram a preocupação com um possível envolvimento do Irã conflito.

Os mercados asiáticos tiveram desempenho relativamente positivo nesta segunda-feira (30), a despeito da audiência na Justiça da Evergrande, a incorporadora mais endividada do mundo, que entrou com pedido de recuperação judicial.

Já na Europa, as principais bolsas operavam em alta nesta manhã. O destaque na análise dos investidores era o PIB alemão do terceiro trimestre, que encolheu menos que o previsto pelos analistas.

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