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A moeda norte-americana caiu 0,13%, cotada a R$ 5,0406. Já o principal índice acionário da bolsa brasileira encerrou em alta de 0,54%, aos 113.144 pontos.<<<===+===.=.=.= =---____-------- ----------____---------____::____ ____= =..= = =..= =..= = =____ ____::____-----------_ ___---------- ----------____---.=.=.=.= +====>>>
Por g1
Postado em 31 de outubro de 2023 às 10h30m
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— Foto: bearfotos/Freepik
O dólar fechou em queda terça-feira (31), após passar boa parte da sessão oscilando entre altas e baixas.
Investidores seguiram na expectativa pelas decisões de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e do Banco Central do Brasil, ambas previstas para amanhã, além de continuarem atentos a eventuais sinalizações sobre o quadro fiscal brasileiro.
Na agenda, os dados de inflação e o Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro também ficaram no radar.
Ao final da sessão, a moeda norte-americana recuou 0,13%, cotada a R$ 5,0406. Veja mais cotações.
Além do cenário macroeconômico nacional e internacional, a volatilidade da moeda nesta terça também pode ser explicada por essa ser a última sessão do mês, quando acontece a disputa pela formação da Ptax de novembro (taxa de câmbio de referência calculada pelo Banco Central).
Na véspera, o dólar fechou em alta de 0,69%, cotado a R$ 5,0474. Com esse resultado de hoje, a moeda passou a acumular:
- ganhos de 0,56% na semana;
- alta de 0,28% no mês;
- queda de 4,50% no ano.
Já o Ibovespa fechou em alta de 0,54%, aos 113.144 pontos.
Na véspera, o índice fechou o pregão com queda de 0,68%, aos 112.532 pontos. Com o resultado de hoje, passou a acumular:
- queda de 0,14% na semana;
- recuo de 2,94% no mês;
- ganho de 3,11% no ano.
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O principal destaque desta terça-feira (31) seguiu com as expectativas pelas decisões de juros do Fed e do BC brasileiro, ambas previstas para amanhã.
A expectativa é que o BC norte-americano deixe os custos dos empréstimos inalterados, mas o principal foco dos investidores estará nas sinalizações feitas pela instituição sobre os próximos passos na política monetária da maior economia do mundo.
Já por aqui, a estimativa dos analistas é que o Comitê de Política Monetária (Copom) reduza mais uma vez o juro básico do país (Selic), mantendo um ritmo cauteloso de afrouxamento monetário.
Ainda no cenário doméstico, investidores também seguiram atentos a eventuais sinalizações sobre o quadro fiscal do país.
Nesta terça-feira, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, evitou novamente responder se a meta fiscal de 2024 pode ser alterada. O tema tem ficado no foco do mercado após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ter afirmado, na última sexta-feira (27), que "dificilmente" o governo alcançará a meta de déficit zero em suas contas em 2024.
Desde então, o ministro Haddad, que tem defendido a adoção de medidas para o alcance da meta, vem sendo alvo de questionamentos sobre o tema. A ala política do governo defende a alteração da meta, por temer o impacto das restrições nas contas públicas nas despesas do próximo ano.
Balanços corporativos também ficaram no radar. Já na agenda de indicadores, destaque para a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta terça pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O indicador mostrou que a taxa de desemprego do país caiu a 7,7% em setembro e que o Brasil registra um recorde histórico de trabalhadores ocupados.
No exterior, as atenções ficaram voltadas para os novos dados de inflação e atividade da zona do euro. Nesta terça-feira, a Eurostat (serviço de estatística da União Europeia) informou que a inflação da região caiu para o seu nível mais baixo em dois anos em outubro, ajudando a consolidar a visão do mercado de que o Banco Central Europeu (BCE) não deve mais aumentar os juros.
Já o PIB da zona do euro subiu 0,1% no terceiro trimestre em relação a igual período do ano anterior. Em comparação aos três meses imediatamente anteriores, a queda foi de 0,1%.
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