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O relatório de emprego norte-americano (também conhecido como payroll) apontou para 236 mil novas vagas no mês passado.<<<===+===.=.=.= =---____-------- ----------____---------____::____ ____= =..= = =..= =..= = =____ ____::____-----------_ ___---------- ----------____---.=.=.=.= +====>>>
Por Reuters
Postado em 08 de abril de 2023 às 09h00m
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Mulher entra em loja ao lado de uma placa anunciando vagas de emprego
na Times Square em Nova York, EUA — Foto: Eduardo Munoz/Reuters
A economia dos EUA continuou a gerar empregos em ritmo acelerado em março, reduzindo a taxa de desemprego para 3,5%, de 3,6% em fevereiro, indicou o relatório de emprego norte-americano (também conhecido como payroll), divulgado pelo Departamento de Trabalho do país nesta sexta-feira (7).
Os dados dão sinal de aperto persistente no mercado de trabalho dos Estados Unidos, que pode levar o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) a aumentar as taxas de juros novamente no próximo mês.
As folhas de pagamento não agrícolas aumentaram em 236.000 empregos no mês passado -- uma desaceleração em comparação ao observado em fevereiro, quando 326.000 empregos foram adicionados (dado revisado, de 311.000 anteriormente).
Segundo o órgão, parte da desaceleração nas contratações refletiu o enfraquecimento do clima atipicamente ameno em janeiro e fevereiro.
Economistas consultados pela Reuters previam um aumento de 239 mil vagas. As estimativas variaram de 150.000 a 342.000. A economia precisa criar cerca de 100.000 empregos por mês para acompanhar o crescimento da população em idade ativa.
Como habitualmente acontece com os dados econômicos mais recentes, ainda é cedo para que o estresse do mercado financeiro, desencadeado pela quebra de dois bancos regionais em março, apareça no relatório de emprego.
Ainda segundo o relatório, o salário médio por hora aumentou 0,3% em março, depois de ganhar 0,2% em fevereiro. Com isso, o aumento anual dos salários foi de 4,6% para 4,2%, na mesma base de comparação -- patamar ainda considerado elevado para ser consistente com a meta de inflação do Fed, de 2%.
As autoridades do BC norte-americano aguardam, agora, os dados de inflação que serão divulgados no final do mês e devem ajudar o Fed a avaliar o impacto de sua campanha de aperto da política monetária ao longo do ano.
Os mercados financeiros precificam uma alta das taxas do banco central dos EUA em mais 0,25 ponto percentual (p.p.) na próxima reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla me inglês), que acontece de 2 a 3 de maio, de acordo com a ferramenta FedWatch do CME Group.
No mês passado, o Fed elevou sua taxa básica de juros em 0,25 p.p., mas indicou que estava prestes a interromper novos aumentos de juros em um aceno ao estresse do mercado financeiro. Ele aumentou sua taxa básica de juros em 4,75 p.p. desde março do ano passado, do nível próximo a zero para a faixa atual de 4,75% a 5,00%.
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