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Aquisição foi anunciada no fim de semana, dias após ações do Credit Suisse despencaram por conta da recusa de seu maior investidor em investir mais dinheiro no banco. Ações de instituições financeiras europeias também desvalorizam nesta segunda-feira.<<<===+===.=.=.= =---____-------- ----------____---------____::____ ____= =..= = =..= =..= = =____ ____::____-----------_ ___---------- ----------____---.=.=.=.= +====>>>
Por Artur Nicoceli, g1
Postado em 20 de março de 2023 às 07h00m
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Acordo de compra do Credit Suisse pelo UBS contará com assistência financeira do BC suíço. — Foto: Fabrice Coffrini/ AFP
As ações do banco suíço UBS passaram a subir nesta segunda-feira (20), após o banco anunciar a aquisição do Credit Suisse por US$ 3,2 bilhões. No início do pregão, as ações do UBS chegaram a cair 16% no início do pregão, a maior queda em um dia desde 2008.
Tradicionalmente, os investidores tendem a não receber muito bem notícias de fusões e aquisições, já que existe uma dúvida por parte do mercado sobre quanto tempo a operação de compra trará retorno financeiro para quem está comprando (no caso, o UBS).
A queda aconteceu após o anúncio da compra por parte do UBS obrigar que os títulos do Credit Suisse perdessem totalmente o valor. Os investidores costumam comprar esses produtos de investimento na espera de aproveitar uma possível valorização.
A aquisição pelo USB foi anunciada poucos dias depois de o principal acionista do Credit Suisse dizer que não colocaria mais dinheiro na instituição financeira por questões regulatórias. Por conta disso, as ações do banco despencaram, o que causou temor no mercado. Papeis de outros bancos europeus – e de outras partes do mundo – também começaram a cair.
Diante desse cenário, o Banco Central da Suíça anunciou que planejava injetar recursos no Credit Suisse para evitar a quebra da instituição financeira. Esse resgate ainda pode ser feito caso a compra pelo UBS não seja concretizada.
"Deve ficar claro que depois de mais de uma semana de pânico bancário e duas intervenções organizadas pelas autoridades, esse problema [do Credit Suisse] não vai desaparecer. Muito pelo contrário, tornou-se [um problema] global", diz Mike O'Rourke, estrategista-chefe de mercado da companhia Jones Trading.
Mercados mundiais
O índice pan-europeu STOXX 600 também inverteu o sinal, após ter registado o seu maior declínio semanal do ano na sexta-feira. Pela manhã, o índice bancário europeu mais amplo deslizou 3,2% para atingir o seu nível mais baixo em três meses.
As ações de Hong Kong, por sua vez, fecharam nas mínimas de três meses nesta segunda-feira, lideradas por ações de bancos, uma vez que a aquisição do Credit Suisse pelo UBS não conseguiu aliviar as preocupações do mercado quanto ao risco de contágio.
As ações da China também terminaram em baixa, anulando os ganhos anteriores, apesar das novas medidas de flexibilização monetária de Pequim para apoiar o crescimento econômico.
O Índice Hang Seng, de Hong Kong, teve queda de 2,65%, atingindo o menor nível de fechamento desde dezembro.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, perdeu 0,5%, enquanto o índice de Xangai recuou 0,48%.
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