--------===-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------===---------
Nesta terça-feira (26), a moeda norte-americana avançou 2,35%, a R$ 4,9901.--------+++-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------+++---------
Por g1
Postado em 26 de abril de 2022 às 10h05m
Post. N. = 0.464
Notas de dólar — Foto: Reuters
O dólar fechou em alta de 2,35%, cotado a R$ 4,9901, nesta terça-feira (26), no maior valor desde 18 de março (R$ 5,0157).
Nesta sessão, a moeda brasileira liderou com folga as perdas entre as principais divisas globais. Na máxima do dia, chegou a R$ 4,9996. Veja mais cotações.
Com o resultado desta terça, a moeda norte-american passou a acumular alta de 4,85% no mês e queda de 10,49% no ano.
- LEIA TAMBÉM:
- BC volta a divulgar projeções do mercado e estimativa de inflação avança para 7,65%
- Dólar comercial x turismo: qual a diferença e por que o turismo é mais caro?
- O que faz o dólar subir ou cair em relação ao real?
- Dólar: qual o melhor momento para comprar?
- Dinheiro ou cartão? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens?
- LEIA MAIS
- Dólar comercial x turismo: qual a diferença e por que o turismo é mais caro?
- Como comprar dólar
- O que faz o Dólar subir ou cair em relação ao real
O Banco Central realizou leilão extraordinário de swaps cambiais.
Foram vendidos na operação, primeira do tipo desde o leilão realizado em 22 de dezembro de 2021, todos os US$ 500 milhões ofertados na forma de contratos de swap cambial tradicional.
O que está mexendo com os mercados?
Os mercados globais têm sido guiados nos últimos dias pelas preocupações com os impactos das restrições de combate ao coronavírus na China e pelas apostas de uma alta maior dos juros nos EUA em razão da disparada da inflação em todo o mundo.
O presidente do Fed, Jerome Powell, declarou na semana passada que um aumento de meio ponto percentual na taxa básica "está sobre a mesa" na próxima reunião do banco central americano no início de maio.
Juros mais altos nos EUA elevam a atratividade de se investir na extremamente segura renda fixa norte-americana, o que tende a aumentar o ingresso de recursos na maior economia do mundo e, consequentemente, valorizar o dólar frente a outras moedas.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) alertou nesta terça-feira para riscos 'estagflacionários' na Ásia, dizendo que a guerra na Ucrânia, o aumento nos custos das commodities e uma desaceleração na China criam incerteza significativa.
Ao longo da semana, além da covid-19 na China, o mercado ficará de olho nos dados do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos, na quinta-feira; e da zona do euro, na sexta-feira.
Divisas emergentes pares do real, como pesos mexicano, chileno e colombiano, também operavam no vermelho, embora caíssem a ritmos bem mais comportados.
Por aqui, segue também como fator de preocupação a crise entre o governo e o Judiciário, após o perdão concedido pelo presidente Jair Bolsonaro ao aliado Daniel Silveira (PTB-RJ), condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a oito anos e nove meses de prisão por estímulo a atos antidemocráticos e ataques a ministros do tribunal. A ministra Rosa Weber deu um prazo de 10 dias para Bolsonaro prestar informações sobre o decreto editado um dia após a condenação do deputado.
Projeções para inflação, Selic e PIB
O Banco Central voltou a divulgar nesta semana, após cerca de um mês, as estimativas do mercado financeiro para os indicadores da economia, e informou que a projeção dos economistas dos bancos para a inflação neste ano passou de 6,86%, no fim de março, para 7,65%.
Para a taxa básica de juros da economia, o mercado financeiro elevou a estimativa de 13% ao ano, no fim de março, para 13,25% ao ano no final de 2022. A previsão de crescimento do PIB deste ano passou de 0,50%, no fim de março, para 0,65%.
Já a projeção para a taxa de câmbio no fim de 2022 recuou de R$ 5,25 para R$ 5.
Nenhum comentário:
Postar um comentário