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Na quinta-feira, Ibovespa fechou em alta de 1,24%, aos 105.811 pontos.--------+++-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------+++---------
Por g1
Postado em 26 de novembro de 2021 às 10h40m
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Painel da B3 - Bovespa — Foto: Nelson Almeida/ AFP
O principal índice de ações da bolsa de valores de São Paulo, a B3, opera em forte queda nesta sexta-feira (26), acompanhando o nervosismo no mercado internacional com a descoberta de uma nova variante do coronavírus possivelmente resistente a vacinas.
Às 16h55, o Ibovespa caía 3,55%, a 102.054 pontos. Mais cedo, chegou a recuar mais de 4%. Veja mais cotações.
As ações das companhias aéreas Gol e Azul despencavam cerca de 12%, junto com os papéis da operadora de turismo CVC e da fabricante de aviões Embraer, em meio à multiplicação de casos da nova variante no exterior.
Na quinta-feira, a bolsa fechou em alta de 1,24%, aos 105.811 pontos. Com o resultado, o Ibovespa passou a acumular alta de 2,23% em novembro. Em 2021, no entanto, o tombo ainda é de 11,10%.
Na cena externa, o dia era de estresse os mercados, com a notícia de uma nova variante do coronavírus possivelmente resistente a vacinas provocando temores de novo impacto à economia global e provocando fuga de ativos arriscados.
As principais bolsas internacionais operavam em queda e os preços do barril de petróleo tinham baixa de mais de 5%.
Por aqui, a FGV divulgou que o índice de Confiança da Indústria (ICI) recuou em novembro pelo 4º mês seguido, atingindo o menor nível desde agosto de 2021.
Na cena política, as atenções seguiram voltadas para a tramitação da PEC dos Precatórios no Senado e no xadrez político que se desenha conforme o noticiário eleitoral para 2022 esquenta.
Enquanto a votação da PEC dos Precatórios é esperada apenas para semana que vem em comissão no Senado, na véspera foi aprovada na Câmara dos Deputados o texto principal da MP que cria o Auxílio Brasil, programa social montado pelo governo em substituição ao Bolsa Família.
A PEC é a principal aposta do governo para viabilizar o programa. A proposta adia o pagamento de precatórios (dívidas do governo já reconhecidas pela Justiça) e altera o cálculo do teto de gastos (regra pela qual, de um ano para outro, as despesas do governo não podem crescer mais que a variação da inflação). O governo afirma que, se aprovada, a PEC abrirá espaço de R$ 91,6 bilhões no orçamento de 2022.
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