Total de visualizações de página

terça-feira, 17 de janeiro de 2023

PIB da China cresce 3% em 2022, segundo pior resultado em quase 50 anos

<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>


Taxa ficou abaixo da meta do governo chinês, de 5,5%. Ritmo lento da segunda maior economia do mundo foi impactado pelas fortes restrições da política de 'Covid zero' no país.
<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>
Por André Catto, g1

Postado em 17 de janeiro de 2023 às 08h00m

            Post. N. =  0.577           

Economia da China desacelera em 2022 em meio às restrições sanitáriasEconomia da China desacelera em 2022 em meio às restrições sanitárias

O Produto Interno Bruto (PIB) da China cresceu 3% em 2022, segundo dados oficiais divulgados nesta segunda-feira (16). A taxa ficou abaixo da meta do governo chinês, de 5,5%.

O ritmo lento da segunda maior economia do mundo foi impactado pelas fortes restrições da política de "Covid zero" no país, que confinou milhares de pessoas. Após protestos, a China começou a flexibilizar a rigidez nos últimos meses do ano.

O economista-chefe da Análise Econômica Consultoria, André Galhardo, destaca outro fator de impacto na economia do gigante asiático: a Guerra na Ucrânia.

Viajantes caminham por dentro do aeroporto de Pequim, na China — Foto: Tingshu Wang/REUTERS
Viajantes caminham por dentro do aeroporto de Pequim, na China — Foto: Tingshu Wang/REUTERS

"O resultado veio abaixo do esperado por conta dos bloqueios sanitários aplicados no âmbito da política de 'Covid zero' no país. Mas não só por isso. O desaquecimento da economia europeia, causado, sobretudo, pela guerra na Ucrânia e pelos primeiros impactos de uma política monetária restritiva, também colaborou para o arrefecimento da segunda maior economia do mundo", analisa Galhardo.

Segundo o economista, uma China com menor vigor econômico representa menos demanda por produtos básicos, como a soja e o minério de ferro. "O impacto, portanto, é potencialmente negativo para o Brasil."

Por outro lado, a economia brasileira foi beneficiada pelo aumento da demanda por energia na Europa e em outras partes do mundo. "Isso ampliou as exportações de bens agrícolas que concorrem com commodities de energia, como é o caso do etanol e do biodiesel", diz.

Excluindo o crescimento de 2,2% após o início da pandemia de Covid-19 em 2020, este é o pior resultado do PIB chinês em quase meio século. Em 2021, o crescimento da segunda maior economia do mundo foi de 8,1%.

Em 2019, antes da pandemia, o PIB do país fechou em 6%.

População diminui

Também nesta segunda-feira (16), o Escritório Nacional de Estatísticas (ONE) divulgou que a população da China diminuiu pela primeira vez em mais de seis décadas no ano passado. No final de 2022, a população nacional da China era de 1,4 bilhão, o que significa "uma diminuição de 850 mil desde o final de 2021", segundo o ONE.

A taxa de natalidade do país caiu para níveis históricos em meio ao envelhecimento da população, um declínio acelerado que, segundo analistas, pode prejudicar o crescimento econômico e pressionar as finanças públicas.

------++-====-----------------------------------------------------------------------=======;;==========--------------------------------------------------------------------------------====-++-----

Nenhum comentário:

Postar um comentário