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terça-feira, 30 de novembro de 2021

Desemprego cai para 12,6% no 3º trimestre, mas ainda atinge 13,5 milhões, aponta IBGE

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Rendimento real do trabalhador, porém, caiu 11,1% em 1 ano, para o valor mais baixo desde o final de 2012. Além dos desempregados, país reúne 5,1 milhões de desalentados e 7,8 milhões de subocupados.
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Por Darlan Alvarenga e Daniel Silveira, g1

Postado em 30 de novembro de 2021 às 12h00m

Post. N. =  0.381

Taxa de desemprego cai em 12,6% no 3º trimestre, segundo IBGE
Taxa de desemprego cai em 12,6% no 3º trimestre, segundo IBGE

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 12,6% no 3º trimestre, mas a falta de trabalho ainda atinge 13,5 milhões de brasileiros, informou nesta terça-feira (30) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Essa é a primeira vez desde o trimestre terminado em abril de 2020 em que a taxa de desemprego fica abaixo de 13%.

Apesar da queda do desemprego, o rendimento real dos brasileiros encolheu e aumentou o número de trabalhadores subocupados e informais. Já o contingente de trabalhadores por conta própria atingiu número recorde.

Taxa de desemprego volta a ficar abaixo de 13% após mais de um ano. — Foto: Economia/g1
Taxa de desemprego volta a ficar abaixo de 13% após mais de um ano. — Foto: Economia/g1

Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad). No trimestre encerrado em agosto, a taxa de desemprego estava em 13,1%, atingindo 13,9 milhões de pessoas, de acordo com os dados revisados da série do IBGE, que foi reponderada, devido a fatores como a mudança na forma de coleta de pesquisa durante a pandemia de Covid-19.

Na comparação com o 2º trimestre (14,2%), a taxa de desemprego recuou 1,6 ponto percentual. No 3º trimestre do ano passado, estava em 14,9%.

Já o número de desempregados diminuiu 9,3% (menos 1,4 milhão de pessoas) frente ao trimestre terminado em junho (14,8 milhões de pessoas) e caiu 7,8% (menos 1,1 milhão de pessoas) na comparação anual.

As maiores taxas de desemprego foram registradas em Pernambuco (19,3%), Bahia (18,7%), Amapá (17,5%) e Alagoas (17,1%). Já as menores, em Santa Catarina (5,3%), Mato Grosso (6,6%), Mato Grosso do Sul (7,6%) e Rondônia (7,8%).

Brasil encerrou setembro de 2021 com 1,1 milhão de desempregados a menos que o estimado no mesmo período do ano passado — Foto: Economia/g1
Brasil encerrou setembro de 2021 com 1,1 milhão de desempregados a menos que o estimado no mesmo período do ano passado — Foto: Economia/g1

Ocupação cresce, mas rendimento médio cai

O número de pessoas ocupadas foi estimado em 93 milhões, o que representa um aumento de 4% (3,6 milhões de pessoas a mais) em relação ao 2º trimestre e de 11,4% (9,5 milhões de pessoas) frente ao 3º trimestre do ano passado.

No terceiro trimestre, houve um processo significativo de crescimento da ocupação, permitindo, inclusive, a redução da população desocupada, que busca trabalho, como também da própria população que estava fora da força de trabalho, destacou a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy.

O rendimento médio real habitual do trabalhador (descontada a inflação) ficou em R$ 2.459, o que representa uma queda de 4% frente ao trimestre anterior e uma redução de 11,1% relação a igual trimestre de 2020. Trata-se também do menor rendimento médio desde o final de 2012.

Já a massa de rendimento real habitual (R$ 223,5 bilhões) ficou estatisticamente estável em ambas as comparações, segundo o IBGE.

De acordo com Beringuy, esses números indicam que o aumento da ocupação foi puxado por postos de trabalho com salários menores. Há um crescimento em ocupações com menores rendimentos e também há perda do poder de compra devido ao avanço da inflação, explicou.

5,1 milhões de desalentados e 7,8 milhões de subocupados

A população desalentada ainda somou 5,1 milhões de pessoas no 3º trimestre, mas teve redução de 6,5% (menos 360 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e de 12,4% contra o contingente de 1 ano atrás (5,9 milhões de pessoas).

A população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas, ou seja, que trabalha menos horas do que gostaria totalizou 7,8 milhões de pessoas, contra 7,7 milhões no trimestre anterior e 6,3 milhões há 1 ano.

Faltam oportunidades para 30,7 milhões

O levantamento do IBGE mostrou ainda que faltavam oportunidades no mercado para cerca de 30,7 milhões de trabalhadores. Este contingente forma o que o instituto classifica como trabalhadores subutilizados. Há 1 ano, porém, era 33,7 milhões nessa situação.

A taxa composta de subutilização caiu para 26,5%, ante 28,5% no 2º trimestre e 30,6% no 3º trimestre do ano passado.

Desemprego elevado e inflação persistente geram aumento da inadimplência em novembro
Desemprego elevado e inflação persistente geram aumento da inadimplência em novembro

Informalidade em alta

A taxa de informalidade subiu para 40,6% da população ocupada no 3º trimestre, reunindo 38 milhões de trabalhadores informais. No trimestre anterior, a taxa havia sido 40% e, no mesmo trimestre de 2020, 38%.

Segundo o IBGE, a informalidade responde por 54% do crescimento da ocupação no país.

Entre as categorias de emprego que mais cresceram frente ao trimestre anterior estão os empregados do setor privado sem carteira assinada (11,7 milhões de pessoas), com alta de 10,2% (1,1 milhão de pessoas) em relação ao trimestre anterior e de 23,1% (2,2 milhões de pessoas) em 1 ano.

Também houve crescimento no contingente de trabalhadores por conta própria (3,3%, ou 817 mil pessoas em 3 meses). São 25,5 milhões de pessoas nessa categoria, o maior número desde o início da série histórica da pesquisa. Esse contingente inclui os trabalhadores que não têm CNPJ, que cresceram 1,9% frente ao último trimestre.

Já o número de empregados com carteira de trabalho assinada atingiu 33,5 milhões, subindo 4,4% (mais 1,4 milhão de pessoas) frente ao trimestre anterior e 8,6% (mais 2,7 milhões) frente a 2020.

"O número de trabalhadores domésticos chegou a 5,4 milhões, aumento de 9,2% – o maior desde o início da série histórica da pesquisa, em 2012. Se considerados apenas os trabalhadores sem carteira, houve aumento de 10,8%, o que representa 396 mil pessoas a mais", destacou o IBGE.

O contingente atual desses trabalhadores, porém, ainda é inferior ao período pré-pandemia. No primeiro trimestre do ano passado, 6 milhões de pessoas eram domésticos.

Desemprego é maior entre pretos e pardos

A taxa de desemprego das pessoas brancas (10,3%) ficou abaixo da média nacional, enquanto a dos pretos (15,8%) e dos pardos (14,2%) ficou acima.

Na população fora da força de trabalho, os pardos representavam 46,8%, seguidos pelos brancos (43,1%) e pelos pretos (8,9%). Na comparação com o segundo trimestre, essa participação dos pardos diminuiu e a dos brancos e pretos aumentou.

Comércio lidera criação de vagas

Entre as atividades que mais geraram postos de trabalho, destaque para o Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (alta de 13,4% em 1 ano, ou mais 2,1 milhões de pessoas), Indústria Geral (10,7%, ou mais 1,2 milhão de pessoas), e Construção (20,1%, ou mais 1,2 milhão de pessoas).

Mudanças na série histórica

A PNAD Contínua divulgada nesta terça pelo IBGE inicia uma nova série, reponderada por conta da mudança na forma de coleta da pesquisa durante a pandemia da Covid-19.

A nova série da Pnad Contínua foi reponderada por sexo e idade para reduzir os viéses de cobertura trazidos pela coleta da pesquisa por telefone, por causa da pandemia, como a presença maior de idosos entre os entrevistados.

A nova reponderação busca mitigar possíveis vieses de disponibilidade em grupos populacionais, intensificados pela queda da taxa de aproveitamento das entrevistas, explicou Beringuy.

Entraves e perspectivas

Apesar da trajetória de queda do desemprego nos últimos meses, a recuperação do mercado de trabalho vem se dando com vagas de baixa qualidade, com poucas horas de trabalho e queda acentuada no rendimento médio da população ocupada.

A taxa de desemprego também tem sido pressionada por um número maior de pessoas que estavam em situação de desalento ou fora do mercado, e que passaram a procurar uma oportunidade de emprego com carteira assinada ou até mesmo informal, em meio à reabertura da economia e términos dos programas de auxílio governamental lançados durante a pandemia.

Uma recuperação mais forte do mercado de trabalho continua dependendo de uma retomada sustentada da retomada e maior otimismo dos empregadores.

Desde o final de setembro, porém, as projeções para a economia tem sido revisadas para baixo continuamente em meio à disparada da inflação, alta dos juros e aumento das fiscais após as manobras do governo para driblar o teto de gastos para bancar o Auxílio Brasil e abrir espaço no Orçamento para novos gastos no ano eleitoral de 2022.

Pesquisa da Confederação Nacional do Comércio (CNC) mostrou que a inadimplência no país subiu em novembro para o maior patamar do ano, com 26,1% das famílias relatando ter dívidas ou contas em atraso.

A projeção do mercado financeiro para a inflação IPCA de 2021 subiu de 10,12% para 10,15%, de acordo com o boletim Focus do Banco Central. Para 2022, a projeção subiu de 4,96% para 5%. Já a previsão para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) deste ano passou de 4,80% para 4,78%. Para 2022, foi revisada de 0,70% para 0,58%, e parte dos analistas já veem risco de retração.

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segunda-feira, 29 de novembro de 2021

Trabalhadores com ensino médio e superior completo são maioria entre os subocupados no Brasil

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Levantamento realizado pela consultoria IDados mostra que 38% dos brasileiros que têm algum trabalho, mas desejam atuar mais horas na semana, se formaram no ensino médio; 14% concluíram o ensino superior.
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Por Luiz Guilherme Gerbelli, g1

Postado em 29 de novembro de 2021 às 10h35m

Post. N. =  0.380

Homem segura carteira de trabalho enquanto procura emprego na região central de São Paulo — Foto: Amanda Perobelli/Reuters
Homem segura carteira de trabalho enquanto procura emprego na região central de São Paulo — Foto: Amanda Perobelli/Reuters

O contingente de trabalhadores subocupados no Brasil está cada vez mais escolarizado. Hoje, mais da metade dos brasileiros pertencentes a esse grupo têm ensino médio completo ou concluíram o curso superior.

Um levantamento realizado pela consultoria IDados mostra que 38% dos subocupados no país se formaram no ensino médio e 14% no superior. Quem se encontra na condição de subocupado tem algum tipo de trabalho, mas gostaria de trabalhar mais horas na semana.

Os números apurados pelo IDados foram obtidos com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) do segundo trimestre.

Historicamente, a liderança entre os subocupados pertencia aos trabalhadores menos qualificados, com ensino fundamental incompleto, mas os brasileiros com mais anos de escolaridade passaram a ocupar esse espaço ao longo dos anos.

No segundo trimestre de 2016, por exemplo, a soma da população subocupada entre os trabalhadores que completaram o ensino médio e superior era de 42%.


E o que pode explicar esse movimento?

  • Os trabalhadores qualificados conseguiram se manter ocupados nas últimas crises econômicas, mas podem ter tido a jornada reduzida; e
  • A volta ao mercado de trabalho tem ocorrido em ocupações de carga horária mais baixa.

"Esse movimento pode ter acontecido por dois fatores. Primeiro, quem se manteve no mercado teve a carga horária de trabalho reduzida. Então, o empregador ou até a pessoa que atua como conta própria diminuiu o número de horas trabalhadas", afirma Mariana Leite, pesquisadora do IDados.

"Ou pode ser que os trabalhadores que estão reentrando no mercado estejam em ocupações de carga horária mais baixa", acrescenta.

Na prática, o crescimento da condição de subocupado entre os mais escolarizados revela que o país tem sido incapaz de se beneficiar da qualidade da mão de obra de sua população. "Isso é muito ruim do ponto de vista de produtividade", diz Mariana. "São vários trabalhadores que não estão conseguindo desenvolver o seu maior potencial."

Recorde de subocupados

O Brasil tem hoje um número recorde de trabalhadores subocupados. São 7,5 milhões nessa condição.

O mercado de trabalho do Brasil tem sido duramente afetado pelas sucessivas crises econômicas. O emprego ainda não tinha se recuperado do estrago causado pela recessão enfrentada entre 2014 e 2016 e levou um novo golpe com a crise provocada pela pandemia de coronavírus.

No primeiro trimestre deste ano, a taxa de desemprego chegou 14,7% no primeiro trimestre. Os números mais recentes até apontam para uma melhora, mas ela tem sido bastante tímida. No segundo trimestre, por exemplo, a desocupação recuou a 14,1%. No dado mais recente de, de agosto, foi a 13,2%.

"Estamos num momento de recuperação no mercado de trabalho, com aumento do número de ocupadas. São pessoas conseguindo algum tipo de recolocação nesse momento de regularização da crise sanitária", afirma Cosmo Donato, economista da consultoria LCA. Mas muita gente se recoloca e aceita ganhar menos.

Desemprego cai para 13,2% em agosto, mas ainda atinge 13,7 milhões, aponta Pnad
Desemprego cai para 13,2% em agosto, mas ainda atinge 13,7 milhões, aponta Pnad

Mestre com jornada de 20 horas

Com mestrado concluído em 2019, o geólogo Fabio Luiz Vieira de Oliveira, de 42 anos, engrossa a fila dos subocupados no país. Hoje, ele dá aulas numa faculdade e só trabalha 20 horas por semana.

"Desde de 2013, eu não trabalho como CLT. Cheguei a abrir a minha empresa, mas as coisas não saíram como deveriam", conta Fábio. "Atualmente, trabalho como professor e só dou aulas no período noturno. Não encontro um trabalho para fazer durante o dia."

Fabio Luiz Vieira de Oliveira, de 42 anos, é mestre e só trabalha 20 horas por semana — Foto: Acervo pessoal
Fabio Luiz Vieira de Oliveira, de 42 anos, é mestre e só trabalha 20 horas por semana — Foto: Acervo pessoal

Com uma jornada de trabalho tão reduzida, o salário também é menor.

"Nesse momento, estou queimando a minha reserva (de emergência). O que eu ganho como professor não cobre as minhas despesas", diz.

Fabio mora com a esposa e uma casal de filhos numa casa financiada por 30 anos – 10 anos já estão quitados – em São Paulo.

O orçamento doméstico mais enxuto fez com que o filho de sete anos passasse a estudar numa escola pública – a filha mais nova, de cinco anos, já iniciou a alfabetização na rede municipal. A família também não tem mais plano de saúde.

"Pelo menos, a gente consegue ter o mínimo de conforto. Temos casa, carro. Ainda conseguimos comprar o que a gente precisa", diz. "Mas uma parte da vida acaba negligenciada. Não consigo mais viajar ou aproveitar a questão cultural."

E o que esperar do futuro?

Num contexto de lenta retomada da atividade econômica do Brasil, os analistas não têm muita expectativa com a melhora do mercado de trabalho, o que poderia levar a uma queda no contingente de trabalhadores subocupados.

Risco de Estagflação: Economistas alertam para cenário de inflação alta e economia fraca
Risco de Estagflação: Economistas alertam para cenário de inflação alta e economia fraca

Nas projeções da consultoria LCA, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil deve crescer 4,5% este ano e apenas 1% em 2022. Nesse biênio, a previsão para a taxa média de desemprego é de 13,2% e 11,7%, respectivamente.

"O Brasil vai crescer pouco (no próximo ano) e esse contingente que conseguiu se colocar no mercado de trabalho depende de uma recuperação mais efetiva para ter uma melhora na renda", afirma Donato. A subocupação pode se tornar um movimento mais persistente.
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domingo, 28 de novembro de 2021

Black Friday 2021: faturamento no comércio eletrônico foi de R$ 5,4 bilhões

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Em relação ao ano passado, crescimento foi de 5,8%; número de pedidos teve queda de 0,5%.
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Por g1

Postado em 28 de novembro de 2021 às 12h35m

Post. N. =  0.379

Black Friday em Salvador, 2021 — Foto: Itana Alencar/g1
Black Friday em Salvador, 2021 — Foto: Itana Alencar/g1

A Black Friday 2021 teve faturamento total de R$ 5,419 bilhões, crescimento de 5,8% em faturamento na comparação com o ano passado, de acordo com levantamento realizado pela Neotrust a partir do número total de compras realizadas via e-commerce, capturados desde a 0h de quinta-feira (25) até as 23h59 de sexta-feira (26).

A edição 2021 da Black Friday encerrou as 48 horas monitoradas com um volume de 7,6 milhões de pedidos, 0,5% abaixo do registrado na quinta-feira e sexta-feira de 2020. Já o tíquete médio nacional das compras foi de R$ 711,38 - 6,4% superior a 2020.

De acordo com projeção da ClearSale, empresa antifraude, o valor de fraudes evitadas até 23h da sexta-feira foi de R$ 66,3 milhões.

Esse faturamento foi abaixo do que estávamos projetando. Teve performance abaixo do que foi a quinta-feira, que teve crescimento de 10%. Em número de pedidos, na sexta-feira, tivemos 5,2 milhões de pedidos. Isso representa 2,4% abaixo do que tivemos em 2020. O pico de vendas ocorreu entre 10h e 14h de sexta-feira, comenta a head de Inteligência da Neotrust, Paulina Gonçalves Dias.

 

Em 2021, assim como em outros anos, o cartão de crédito manteve-se como a principal forma de pagamento.

Já o boleto bancário teve perda de participação de 4 pontos percentuais como forma de pagamento, enquanto PIX e carteiras digitais ganharam espaço.

O PIX, entretanto, não teve a performance esperada, segundo Paulina, o que pode estar relacionado à data da Black Friday no final do mês, o que tem um impacto no bolso do consumidor para compras à vista.

Valor do frete tem redução

O valor do frete médio teve redução de 12% em relação ao ano passado. Já a participação do frete grátis nos pedidos teve aumento de 0.6 pontos percentuais, o que leva à conclusão de que o varejista arcou com uma parte desse frete para atrair consumidores.

Categorias mais vendidas

Entre as categorias mais vendidas, o destaque foi a entrada do item eletroportáteis entre os cinco primeiros no ranking, puxado pelas compras de fritadeiras e aspirador de pó.

Na categoria Moda e Acessórios, o maior desconto foi dado no segmento de calçados femininos, e o menor desconto foi para moda masculina.

Na categoria Beleza e Perfumaria, o maior desconto ocorreu em itens para o corpo e o menor em itens de barbearia.

Categorias de produtos com maior número de pedidos

  1. Moda e Acessórios
  2. Beleza e Perfumaria
  3. Telefonia
  4. Eletroportáteis
  5. Eletrodomésticos

Categorias de produtos com maior faturamento

  1. Telefonia
  2. Eletrodomésticos
  3. Eletrônicos
  4. Informática
  5. Móveis

Performance do e-commerce por faixa etária

  • 26 e 35 anos – 35%
  • 36 a 50 anos – 34%
  • Até 25 anos – 17%
  • Mais de 51 anos – 14%

Participação do e-commerce nas 5 regiões do país

  • Sudeste – 61%
  • Nordeste – 16%
  • Sul – 14%
  • Centro-Oeste – 6%
  • Norte – 2%
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sexta-feira, 26 de novembro de 2021

Bovespa tem forte queda acompanhando nervosismo dos mercados globais

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Na quinta-feira, Ibovespa fechou em alta de 1,24%, aos 105.811 pontos.
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Por g1

Postado em 26 de novembro de 2021 às 10h40m

Post. N. =  0.378

Painel da B3 - Bovespa — Foto: Nelson Almeida/ AFP
Painel da B3 - Bovespa — Foto: Nelson Almeida/ AFP 

O principal índice de ações da bolsa de valores de São Paulo, a B3, opera em forte queda nesta sexta-feira (26), acompanhando o nervosismo no mercado internacional com a descoberta de uma nova variante do coronavírus possivelmente resistente a vacinas.

Às 16h55, o Ibovespa caía 3,55%, a 102.054 pontos. Mais cedo, chegou a recuar mais de 4%. Veja mais cotações.

As ações das companhias aéreas Gol e Azul despencavam cerca de 12%, junto com os papéis da operadora de turismo CVC e da fabricante de aviões Embraer, em meio à multiplicação de casos da nova variante no exterior.

Na quinta-feira, a bolsa fechou em alta de 1,24%, aos 105.811 pontos. Com o resultado, o Ibovespa passou a acumular alta de 2,23% em novembro. Em 2021, no entanto, o tombo ainda é de 11,10%.

Nova variante: países europeus e asiáticos restringem entrada de pessoas do sul da ÁfricaNova variante: países europeus e asiáticos restringem entrada de pessoas do sul da África

Cenário

Na cena externa, o dia era de estresse os mercados, com a notícia de uma nova variante do coronavírus possivelmente resistente a vacinas provocando temores de novo impacto à economia global e provocando fuga de ativos arriscados.

As principais bolsas internacionais operavam em queda e os preços do barril de petróleo tinham baixa de mais de 5%.

Por aqui, a FGV divulgou que o índice de Confiança da Indústria (ICI) recuou em novembro pelo 4º mês seguido, atingindo o menor nível desde agosto de 2021.

Na cena política, as atenções seguiram voltadas para a tramitação da PEC dos Precatórios no Senado e no xadrez político que se desenha conforme o noticiário eleitoral para 2022 esquenta.

Enquanto a votação da PEC dos Precatórios é esperada apenas para semana que vem em comissão no Senado, na véspera foi aprovada na Câmara dos Deputados o texto principal da MP que cria o Auxílio Brasil, programa social montado pelo governo em substituição ao Bolsa Família.

A PEC é a principal aposta do governo para viabilizar o programa. A proposta adia o pagamento de precatórios (dívidas do governo já reconhecidas pela Justiça) e altera o cálculo do teto de gastos (regra pela qual, de um ano para outro, as despesas do governo não podem crescer mais que a variação da inflação). O governo afirma que, se aprovada, a PEC abrirá espaço de R$ 91,6 bilhões no orçamento de 2022.

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