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O governo holandês assumiu o controle de uma das maiores fabricantes de chips do mundo, subsidiária de um grupo chinês. A China, então, restringiu a exportação dos chips, que são essenciais para montadoras em todo o mundo.<<<===+===.=.=.= =---____-------- ----------____---------____::____ ____= =..= = =..= =..= = =____ ____::____-----------_ ___---------- ----------____---.=.=.=.= +====>>>
Por Jornal Nacional
Postado em 24 de Outubro de 2.025 às 22h15m
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As vendas nas concessionárias estão em alta.
“A demanda foi tanta que agora é fila de espera para janeiro e fevereiro”, diz a gerente comercial Luciana Gomes.
De janeiro a setembro de 2025, a produção de veículos aumentou 6% no Brasil, em relação ao mesmo período de 2024, e a exportação cresceu mais de 50%. Só que esse cenário positivo pode não durar muito, segundo a Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores, a Anfavea. Isso por causa da possibilidade de pecinhas sumirem do mercado: os chips semicondutores funcionam, dentro do carro, como os “neurônios” no nosso cérebro. Eles controlam praticamente todos os sistemas.
A preocupação do setor automotivo tem origem em um conflito entre a Holanda e a China. O governo holandês assumiu o controle de uma das maiores fabricantes de chips do mundo, subsidiária de um grupo chinês. Alegou riscos à segurança nacional - segundo analistas, por pressão dos Estados Unidos. A China, então, restringiu a exportação dos chips, que são essenciais para montadoras em todo o mundo. O movimento já vem afetando a produção de veículos na Europa. No Brasil, a Anfavea alerta que as fábricas podem começar a paralisar as produções em breve se a situação não for resolvida.
“Nosso
entendimento é de que o setor automotivo brasileiro está na iminência
de uma crise de abastecimento de semicondutores. Os carros modernos
precisam de chips, e a ausência desses chips pode, sim, daqui a três
semanas, paralisar as fábricas no Brasil. Nós estamos alertando sobre a
necessidade de uma interlocução fluida e rápida, diplomática, entre o
governo brasileiro e o governo chinês, para permitir que essas
exportações chinesas cheguem ao Brasil”, afirma Igor Calvet, presidente
da Anfavea./i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2025/w/F/h3vI62QqKaoN07USpJug/globo-canal-4-20251024-2000-frame-79697.jpeg)
Disputa entre Holanda e China deixa montadoras de automóveis no Brasil em alerta — Foto: Jornal Nacional/ Reprodução
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio declarou que o governo brasileiro está acompanhando os eventuais efeitos de interrupções da cadeia global de suprimento de semicondutores e está em diálogo com a indústria brasileira para buscar soluções que evitem danos às empresas e aos empregos.
Nesta sexta-feira (24) à tarde, o presidente em exercício, Geraldo Alckmin, marcou uma reunião com o setor para a próxima terça-feira (28). O temor é que o impacto seja semelhante ao da pandemia da Covid, quando a cadeia produtiva no mundo todo sofreu pelos problemas de logística e falta de componentes.
Hoje em dia, quaisquer veículos - até mesmo os mais simples - precisam, em média, de mil a 3 mil chips.
"A gente está falando de segurança, confiabilidade, a gente está falando de sustentabilidade. Então, a gente está falando do quê? Do carro poder trabalhar para o condutor, de a gente ter um carro seguro, um carro confiável, um carro no qual a gente vai dar segurança para os ocupantes e para o meio ambiente. Obrigatoriamente, tem que ter milhares de semicondutores”, diz Hélder Giostri, professor de engenharia mecânica do Ibmec.

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