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quarta-feira, 30 de outubro de 2024

Criação de empregos formais soma 247,8 mil em setembro, com alta de 21%

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Dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. Nos nove primeiros meses do ano, país criou 1,98 milhão de vagas com carteira assinada, aumento de 24% em relação ao mesmo período em 2023.
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Por Alexandro Martello, g1 — Brasília

Postado em 30 de outubro de 2024 às 15h30m

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A economia brasileira gerou 247,81 mil empregos formais em setembro deste ano, informou nesta quarta-feira (30) o Ministério do Trabalho e Emprego.

Ao todo, segundo o governo federal, foram registradas em setembro:

  • 2,16 milhões de contratações;
  • 1,92 milhão de demissões.

O resultado representa crescimento de 21% em relação a setembro do ano passado, quando foram criados cerca de 204,7 mil empregos com carteira assinada.

Criação de empregos formais no Brasil
Dados ajustados

Fonte: Ministério do Trabalho

Esse também é o melhor resultado, para meses de setembro, desde 2022.

Veja os resultados para os meses de setembro:

  • 2020: 299,7 mil vagas abertas
  • 2021: 330,16 mil empregos criados
  • 2022: 278,38 mil vagas abertas

A comparação dos números com anos anteriores a 2020, segundo analistas, não é mais adequada, porque o governo mudou a metodologia.

Haddad diz não haver data para divulgação de medidas para contenção de gastos

Parcial do ano

De acordo com o Ministério do Trabalho, 1,98 milhão de empregos formais foram criados no país nos nove primeiros meses deste ano.

O número representa alta de 24% na comparação com o mesmo período de 2023, quando foram criadas 1,6 milhão de vagas com carteira assinada.

Esse foi o melhor resultado para os sete primeiros meses de um ano desde 2022 — quando foram criadas 2,18 milhões de vagas formais de emprego.

  • Ao fim de setembro de 2024, ainda conforme os dados oficiais, o Brasil tinha saldo de 47,49 milhões de empregos com carteira assinada.
  • O resultado representa aumento na comparação com agosto deste ano (47,25 milhões) e com setembro de 2023 (45,65 milhões).
Empregos por setor

Os números do Caged de agosto de 2024 mostram que foram criados empregos formais em quatro dos cinco setores da economia. O maior número absoluto foi no setor de serviços.

Empregos por setor
Abertura de vagas em setembro de 2024

Fonte: Ministério do Trabalho - Caged

Regiões do país

Os dados também revelam que foram abertas vagas nas cinco regiões do país no mês passado.

Empregos por região
Vagas criadas em setembro de 2024

Fonte: Ministério do Trabalho

Salário médio de admissão

O governo também informou que o salário médio de admissão foi de R$ 2.158,96 em setembro deste ano, o que representa queda real (descontada a inflação) em relação a agosto de 2024 (R$ 2.255,22).

Na comparação com setembro de 2023, houve crescimento no salário médio de admissão. Naquele mês, o valor foi de R$ 2.121,14.

Caged x Pnad

Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados consideram os trabalhadores com carteira assinada, ou seja, não incluem os informais.

Com isso, os resultados não são comparáveis com os números do desemprego divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), coletados por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (Pnad).

Os números do Caged são coletados das empresas e abarcam o setor privado com carteira assinada, enquanto que os dados da Pnad são obtidos por meio de pesquisa domiciliar e abrangem também o setor informal da economia.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil encerrou o trimestre terminado em agosto com taxa de desemprego em 6,6%. Essa foi a menor taxa de desemprego para o mês de agosto em toda a série histórica da PNAD, iniciada em 2012.

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segunda-feira, 28 de outubro de 2024

'Boletim Focus': mercado financeiro passa a estimar IPCA acima de 4,5% neste ano, com estouro da meta de inflação

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Números foram divulgados pelo BC; é a primeira vez que a estimativa supera a meta de inflação para 2024. Se previsão for cumprida, BC tem de explicar motivos à Fazenda.
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Por Alexandro Martello, g1 — Brasília

Postado em 28 de outubro de 2024 às 09h00m

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Em setembro, inflação subiu pressionada por questões climáticas — Foto: Getty Images via BBC
Em setembro, inflação subiu pressionada por questões climáticas — Foto: Getty Images via BBC

Os economistas do mercado financeiro elevaram a estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para um valor acima de 4,5%, que é o teto do sistema de metas de inflação em 2024.

Para este ano, a expectativa de inflação do mercado financeiro avançou pela quarta semana seguida, passando de 4,50% para 4,55%.

Essa é a primeira vez que o mercado financeiro estima que o IPCA fique acima do teto da meta em 2024. Se confirmado, será o primeiro estouro da meta desde 2022, quando a inflação somou 5,79%.

As expectativas, fruto de pesquisa com mais de 100 instituições financeiras na última semana, constam do relatório "Focus" divulgado nesta segunda-feira (28) pelo Banco Central (BC).

Estimativa do mercado financeiro para a inflação de 2024
Projeções para o IPCA, o índice oficial


Fonte: Banco Central

  • A meta central de inflação é de 3% neste ano – será considerada formalmente cumprida se o índice oscilar entre 1,5% e 4,5% neste ano.
  • Caso a meta de inflação não seja atingida, o BC terá de escrever e enviar uma carta pública ao ministro da Fazenda explicando os motivos.

A projeção do mercado de que a inflação ficará acima do teto da meta neste ano acontece após a divulgação do IPCA de setembro, que veio pressionado por questões climáticas, como a seca, que impactou a energia elétrica e os alimentos.

Para 2025, a estimativa de inflação subiu de 3,99% para 4% na última semana.

E, para 2026, a expectativa permaneceu em 3,60%.

A partir de 2025, a meta de inflação é de 3% e será considerada cumprida se oscilar entre 1,5% e 4,5%.

  • Pelo sistema de metas, o BC tem de calibrar os juros para tentar manter a inflação dentro do intervalo existente.
  • Para isso, a instituição olha para frente, pois a Selic demora de seis a 18 meses para ter impacto pleno na economia.
  • Neste momento, por exemplo, o BC já está mirando na expectativa de inflação calculada em 12 meses até meados de 2026.


Quanto maior a inflação, menor é o poder de compra das pessoas, principalmente das que recebem salários menores. Isso porque os preços dos produtos aumentam, sem que o salário acompanhe esse crescimento.

Miriam Leitão analisa reação do mercado sobre inflação

Produto Interno Bruto

Para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2024, a projeção do mercado subiu de 3,05% para 3,08%.

  • O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. O indicador serve para medir a evolução da economia.
  • Já para 2025, a previsão de alta do PIB do mercado financeiro permaneceu em 1,93%.
Taxa de juros

Os economistas do mercado financeiro continuaram prevendo aumento da taxa básica de juros da economia brasileira até o fim do ano.

  • Atualmente, a taxa Selic está em 10,75% ao ano, após um aumento em meados de setembro.
  • Para o fechamento de 2024, a projeção do mercado para o juro básico da economia continuou em 11,75% ao ano, o que pressupõe novas elevações até o fim do ano.
  • Para o fim de 2025, o mercado financeiro manteve a estimativa em 11,25% ao ano.
  • Isso quer dizer que os economistas continuam estimando corte dos juros ano que vem.

Análise: O que esperar da inflação no Brasil? 

Outras estimativas

Veja abaixo outras estimativas do mercado financeiro, segundo o BC:

  • Dólara projeção para a taxa de câmbio para o fim de 2024 subiu de R$ 5,42 para R$ 5,45. Para o fim de 2025, a estimativa permaneceu em R$ 5,40.
  • Balança comercial: para o saldo da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), a projeção permaneceu em US$ 78 bilhões de superávit em 2024. Para 2025, a expectativa para o saldo positivo avançou de US$ 76,1 bilhões para US$ 76,8 bilhões.
  • Investimento estrangeiro: a previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil neste ano ficou estável em US$ 72 bilhões. Para 2025, a estimativa de ingresso permaneceu em US$ 74 bilhões.

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quinta-feira, 24 de outubro de 2024

IPCA-15: preços sobem 0,54% em outubro, com disparada de 5,29% da energia elétrica

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O resultado representa uma forte aceleração, de 0,41 ponto percentual, em relação ao registrado em setembro, quando o indicador teve ata de 0,13%.
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Por Bruna Miato, g1

Postado em 24 de outubro de 2024 às 10h00m

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 — Foto: NSC TV/Reprodução
— Foto: NSC TV/Reprodução

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) — considerado a prévia da inflação oficial do país — registrou uma alta de 0,54% nos preços em outubro, informou nesta quinta-feira (24) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A alta foi puxada pelo forte avanço de 1,72% no grupo de Habitação, influenciado sobretudo pela disparada de 5,29% nos preços da energia elétrica residencial. O grupo teve o maior impacto sobre o indicador no mês, com 0,26 ponto percentual.

A energia, que também foi o maior problema do IPCA-15 e da inflação cheia de setembro, ficou ainda mais cara em outubro, quando a bandeira tarifária vermelha patamar 2 passou a valer. Essa bandeira adiciona um custo de R$ 7,87 a cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos.

Conta de luz mais cara: veja como economizar energia, mesmo com a bandeira vermelha

O resultado deste mês representa uma forte aceleração, de 0,41 ponto percentual, em relação ao registrado em setembro, quando o indicador teve ata de 0,13%. Já em outubro de 2023, a taxa foi de 0,21%.

Em 12 meses, o IPCA-15 acumula uma alta de 4,47%, contra os 4,12% observados até setembro. Já no ano, o indicador acumula um avanço de 3,71%.

A prévia da inflação também veio acima das expectativas do mercado financeiro, que previa uma alta de 0,50% para este mês e um acumulado de 4,43% em 12 meses.

IPCA-15: preços sobem 0,54% em outubro

Veja abaixo a variação dos grupos em outubro

Em outubro, oitodos nove grupos pesquisados pelo IBGE apresentaram alta:

  • Alimentação e bebidas: 0,87%;
  • Habitação: 1,72%;
  • Artigos de residência: 0,41%;
  • Vestuário: 0,43%;
  • Transportes: -0,33%;
  • Saúde e cuidados pessoais: 0,49%;
  • Despesas pessoais: 0,35%;
  • Educação: 0,05%;
  • Comunicação: 0,40%.

Habitação, Alimentação e Saúde ficam mais caros

No grupo de Habitação, além da disparada dos preços da energia elétrica residencial, destaque também para o aumento dos preços do gás de botijão, que teve uma alta de 2,17% em outubro.

Outros grupos com impactos importantes na prévia da inflação deste mês foram Alimentação e bebidas — com alta de 0,87% e impacto de 0,18 ponto percentual no índice — e Saúde e cuidados pessoas — com alta de 0,49% e impacto de 0,07 ponto percentual.

Em Alimentação, tanto a alimentação no domicílio (0,95%) quanto a alimentação fora do domicílio (0,66%) tiveram uma aceleração nos preços no mês.

As maiores altas vieram do contrafilé (5,42%), do café moído (4,58%) e do leite longa vida (2,00%), dentro de casa, e da refeição (0,70%) e do lanche (0,76%), na alimentação fora do domicílio.

Já no grupo de Saúde e cuidados pessoais, o avanço foi puxado pelos planos de saúde, que tiveram alta de 0,53%.

"Houve aplicação de reajustes autorizados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para os planos contratados antes da Lei nº 9.656/98, com vigência retroativa a partir de julho. Desse modo, no IPCA-15 de outubro foram apropriadas as frações mensais dos planos antigos relativas aos meses de julho, agosto, setembro e outubro", explica o IBGE.

Transportes têm queda, com alívio nas passagens e combustíveis

O grupo de Transportes foi o único a apresentar uma queda em outubro, caindo 0,33%, com um impacto negativo de 0,07 ponto percentual no IPCA-15.

Os principais componentes do grupo apresentaram redução nos preços no mês, com destaque para as passagens aéreas, que caíram 11,40%.

As passagens de ônibus urbano (-2,49%), trem (-1,59%) e metrô (-1,28%) também tiveram reduções nos preços, o que o IBGE atribui à gratuidade nas passagens concedidas à população no primeiro turno das eleições municipais, em 6 de outubro.

Os combustíveis também tiveram uma leve queda, de 0,01%, influenciados pela baixa de 0,71% nos preços do gás veicular e de 0,23% no óleo diesel. A gasolina não apresentou oscilação neste mês, e o etanol subiu 0,02%.

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quarta-feira, 23 de outubro de 2024

Dólar fecha em queda, a R$ 5,69, de olho em falas de Lula e dados dos EUA; Ibovespa cai

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Moeda norte-americana recuou 0,08%, cotada a R$ 5,6923. O principal índice de ações da bolsa de valores brasileira caiu 0,55%, aos 129.233 pontos.
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Por g1

Postado em 23 de outubro de 2024 às 10h05m

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Cédulas de dólar — Foto: John Guccione/Pexels
Cédulas de dólar — Foto: John Guccione/Pexels

O dólar fechou em leve queda nesta quarta-feira (23), com investidores repercutindo novos dados dos Estados Unidos e as falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante reunião presidencial da Cúpula do Brics em Kazan, na Rússia.

Destaque para a divulgação do Livro Bege do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) durante a tarde. O relatório, que reúne informações sobre a economia nos distritos onde o BC dos EUA atua, apontou leve crescimento do nível de emprego no país.

Segundo o documento, a atividade econômica ficou quase estável de setembro até o início de outubro, enquanto empresas aumentaram as contratações. O cenário reforça a expectativa de uma redução menor dos juros do país em novembro, de 0,25 ponto percentual (p.p.).

Nesta quarta-feira, o mercado também seguiu reagindo aos novos dados de arrecadação de impostos federais e às projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI) para o Brasil.

O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, fechou em queda.

Veja abaixo o resumo dos mercados.

O dólar recuou 0,08%, cotado em R$ 5,6923. Veja mais cotações.

Com o resultado, acumulou:

  • recuo de 0,11% na semana;
  • avanço de 4,51% no mês;
  • ganho de 17,31% no ano.

Na véspera, a moeda norte-americana teve um avanço de 0,11%, a R$ 5,6968.

Ibovespa

O Ibovespa recuou 0,55%, aos 129.233 pontos.

Com o resultado, acumulou:

  • queda de 0,55% na semana;
  • perdas de 1,96% no mês;
  • recuo de 3,69% no ano.

No dia anterior, o índice teve uma queda de 0,31%, aos 129.951 pontos.

O que está mexendo com os mercados?

Com uma agenda de indicadores esvaziada no ambiente doméstico, investidores ficaram de olho nas falas do presidente Lula na Cúpula do Brics — grupo de países de economias emergentes.

Em participação por videoconferência na reunião presidencial da Cúpula do Brics, Lula fez um discurso curto, no qual abordou temas frequentes nas suas últimas participações em fóruns internacionais, como:

  • apelos contra a mudança climática;
  • defesa da taxação dos "super-ricos" e do combate à fome;
  • crítica às guerras no Oriente Médio e no Leste da Europa;
  • pedidos por democratização do acesso às vacinas e à inteligência artificial;
  • defesa da criação de uma "moeda comum" para transações entre países do Brics – que, assim, não precisariam usar o dólar para fazer comércio uns com os outros.

Além disso, o mercado continuou a repercutir os novos dados fiscais, divulgados na véspera. Segundo dados divulgados pela Receita Federal, o governo arrecadou R$ 203 bilhões em setembro, no maior valor para o mês desde o início da série histórica, em 1995.

A arrecadação de setembro de 2024 foi 11,6% maior que a do mesmo período de 2023, em valores atualizados pela inflação. Além do recorde para o mês, o total arrecadado em nove meses também é o maio da série histórica. De janeiro a setembro, o governo arrecadou aproximadamente R$ 1,96 trilhão.

"Em nossa avaliação, além dos efeitos das medidas de aumento de receitas, o resultado reflete a atividade econômica mais forte e o mercado de trabalho aquecido", avaliaram os analistas da XP em relatório divulgado nesta manhã.

Na esteira dos resultados, investidores também avaliam a melhora da projeção para a economia brasileira anunciada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) na terça-feira. Segundo relatório, a instituição aumentou suas previsões de alta do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil de 2,1% para 3% neste ano.

A melhora da perspectiva foi atribuída ao fortalecimento do consumo privado e do investimento na primeira metade do ano, impulsionados por um mercado de trabalho aquecido, transferências do governo e um impacto menor do que o esperado das enchentes do Rio Grande do Sul (RS), em maio.

Cenário internacional

No exterior, destaque para o Livro Bege do Fed. O relatório apontou leve crescimento do nível de emprego nos Estados Unidos e apontou que a atividade econômica teve poucas alterações desde o início de setembro.

O cenário mantém as expectativas de que o Fed irá optar por uma redução menor dos juros em novembro, de 0,25 ponto percentual (p.p.).

Os dados do Fed sobre a saúde da economia também mostraram que as pressões inflacionárias continuaram a se moderar.

Economia e inflação continuam sendo questões fundamentais entre os eleitores antes da eleição presidencial nos EUA, em 5 de novembro, tema que segue no radar dos investidores.

Na Europa, atenções para o Banco Central Europeu (BCE) e para o debate sobre se a instituição precisa reduzir os juros o suficiente para estimular a economia da zona do euro, pondo fim a anos de restrição econômica.

Na véspera, a presidente do BCE, Christine Lagarde, afirmou que a inflação da região está desacelerando e pode atingir a meta de 2% mais rapidamente do que o projetado.

"Estou absolutamente confiante de que atingiremos essa meta de forma sustentável no decorrer de 2025", disse.

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