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sexta-feira, 28 de junho de 2024

Dólar dispara mais uma vez, e tem alta de 15% no 1º semestre de 2024; Ibovespa cai

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Moeda americana fechou o último pregão de junho cotado a R$ 5,5884 — maior valor desde janeiro de 2022 —, após Lula dizer que juros vão 'melhorar' quando indicar presidente do BC.
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Por g1

Postado em 28 de junho de 2024 às 10h00m

             Post. N. =  0.842          

Mulher segura notas de dólar, dinheiro — Foto: Karolina Grabowska/Pexels
Mulher segura notas de dólar, dinheiro — Foto: Karolina Grabowska/Pexels

O dólar fechou em alta nesta sexta-feira (28), encerrando o primeiro semestre de 2024 com valorização de mais de 15%. Cotado a R$ 5,5884, a moeda americana chegou ao maior patamar desde 10 de janeiro de 2022 (R$ 5,6742).

O câmbio teve um novo dia ruim após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltar a criticar o Banco Central do Brasil (BC). Em entrevista à rádio O Tempo, Lula disse que o patamar de juros no Brasil "vai melhorar" quando ele indicar o próximo presidente do BC.

Luan Aral, especialista em câmbio da Genial Investimentos, afirma que isso traz receio ao mercado, que entende a fala como uma sinalização de que o novo presidente vai promover quedas forçadas na taxa básica de juros, a Selic.

Ainda no cenário doméstico, o BC divulgou um resultado negativo para as contas do setor público consolidado de maio, com o déficit primário subindo para R$ 63,9 bilhões.

Além disso, o mercado repercute a divulgação do índice PCE no país, o indicador de inflação favorito do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) e que dá dicas sobre o rumo dos juros por lá. O número recuou ligeiramente em maio para 2,6% interanual, conforme esperado pelo mercado.

Veja abaixo o resumo dos mercados.

Dólar

O dólar teve alta de 1,46%, cotado a R$ 5,5884. Na máxima do dia, chegou a R$ 5,5982. Veja mais cotações.

Com o resultado, acumulou:

  • avanço de 2,71% na semana;
  • ganho de 6,46% no mês;
  • alta de 15,17% no ano.

No dia anterior, a moeda norte-americana caiu 0,20%, cotado a R$ 5,5079.

O Ibovespa teve queda de 0,32%, aos 123.907 pontos.

Com o resultado, acumulou:

  • alta de 2,11% na semana;
  • ganhos de 1,48% no mês;
  • perdas de 7,66% no ano.

Na véspera, o índice fechou em alta de 1,36%, aos 124.308 pontos.

Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair

O que está mexendo com os mercados?

"Em meio a novos ataques do presidente Lula ao Banco Central, ao denominar a Selic em 10,5% como 'irreal', e dizer que a taxa de juros deve melhorar com o novo presidente do BC, o câmbio reage à maior percepção de risco, e receio de politização na conduta da política monetária", explica José Alfaix, economista da Rio Bravo Investimentos.

Além disso, a divulgação do resultado consolidado do setor público revelou um déficit superior às projeções. "O que se vê é uma trajetória de crescimento da dívida que preocupa, ao mesmo tempo em que carece a urgência de ajustes fiscais. A piora da percepção de risco fiscal e institucional é transferida diretamente para o câmbio, sendo o principal motor da alta", diz Alfaix.

Também hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a taxa de desemprego no Brasil foi de 7,1% no trimestre encerrado em maio, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua.

Com os resultados, o número absoluto de desocupados teve queda de 8,8% contra o trimestre anterior, atingindo 7,8 milhões de pessoas. Na comparação anual, o recuo é de 13%.

Nesta semana, não foi a primeira vez que as falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) repercutiram nos mercados. Ontem, o presidente criticou as perspectivas de investidores e do mercado financeiro sobre uma aposta no enfraquecimento do real e em uma piora da economia brasileira.

"Quem estiver apostando em derivativo vai perder dinheiro nesse país. As pessoas não podem ficar apostando no fortalecimento do dólar e no enfraquecimento do real", declarou.

"Eu já vi isso em 2008. Quem não lembra a quantidade de empresa que quebrou? Quem não lembra o que aconteceu com a Sadia, a Aracruz? As pessoas achavam que era importante ganhar dinheiro apostando no fortalecimento do dólar e quebraram a cara. E vão quebrar outra vez", seguiu Lula.

Também nesta semana, Lula já havia criticado a condução dos juros por parte do Banco Central (BC) em entrevista ao portal "Uol". Novamente, o foco de investidores foi em saber quem será o sucessor de Roberto Campos Neto na cadeira da presidente da instituição no ano que vem.

Sobre Gabriel Galípolo, diretor do BC indicado por seu governo e um dos mais cotados para a posição, Lula disse que "é um companheiro altamente preparado, conhece sistema financeiro. Mas ainda não estou pensando na questão do Banco Central."

"Eu não indico presidente do Banco Central para o mercado. Ele vai ter que tomar conta dos interesses do Brasil. Mercado tem que se adaptar a isso", argumentou Lula.

O presidente também abordou as contas públicas, e disse que o governo está fazendo uma análise dos cortes de gastos que podem ajudar a equilibrar as contas.

Lula disse garantir que não tomará medidas que mexam em salário mínimo e em benefícios sociais — por exemplo, desobrigando a correção desses valores pela inflação do período. "Garanto, salário mínimo não será mexido enquanto eu for presidente da República", disse.

Na quinta-feira, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, afirmou que não vê motivos, neste momento, para que a autoridade monetária atue para tentar conter a alta do dólar e evitar o chamado "contágio inflacionário" que a disparada da moeda norte-americana pode causar.

O entendimento de economistas é de que o dólar alto tende a pressionar a inflação no Brasil, pois os produtos importados ficam mais caros, e isso normalmente é repassado aos consumidores.

Campos Neto explicou que o Banco Central acredita no princípio da separação entre a definição da taxa de juros, que busca conter a inflação, e as chamadas "medidas macroprudenciais", ou seja, voltadas ao bom funcionamento dos mercados -- que é o caso de eventuais atuações cambiais.

"O câmbio é flutuante [a cotação varia de acordo com a demanda e a oferta pela moeda] e intervenção tem de ser por conta de disfuncionalidade pontual [como a ausência de moeda, em um momento em que as instituições a procuram]. Não fazemos intervenção visando algum tipo de nível [da taxa de câmbio]", afirmou Campos Neto.

Em entrevista ao jornal "Valor Econômico" publicada nesta sexta, Campos Neto avaliou que as críticas de Lula ao Banco Central "atrapalham o controle da inflação".

Quando você tem uma pessoa da importância do presidente questionando aspectos técnicos da decisão do Banco Central, gera um prêmio de risco na frente. [...] Essa incerteza maior acaba fazendo com que o nosso trabalho fique mais difícil", disse. 
Mercado externo

Nesta sexta-feira, os investidores repercutem novos dados de inflação no país. O índice PCE avançou 0,1% em maio, acumulando alta de 2,6% em um ano, dentro das expectativas do mercado e representando uma leve desaceleração em relação ao mês anterior.

Na véspera, o destaque ficou com o número de pedidos de seguro-desemprego no país. As solicitações recuaram em 6 mil na semana encerrada em 22 de junho, chegando a 233 mil, informou o Departamento do Trabalho norte-americano.

Economistas estão divididos sobre o significado dos resultados: alguns interpretam que os números indicam alta nas demissões, enquanto outros acreditam que se trata de uma repetição da volatilidade observada no mesmo período do ano passado.

Os pedidos de seguro-desemprego são importantes porque indicam sinais sobre a atividade econômica. Os dados podem ser vistos como indícios do aquecimento ou não da economia e, por isso, estão no radar do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA).

A taxa básica de juros norte-americana está em seu maior patamar desde 2001, na faixa de 5,25% e 5,50% ano. O objetivo do Fed com a taxa elevada é reduzir a inflação do país para perto de 2%, a meta da autoridade monetária.

Juros mais altos nos Estados Unidos tornam os emergentes, como o Brasil, menos atrativos -- impactando no real. Assim, os investidores levam investimentos para economias desenvolvidas e o real tende a se desvalorizar ainda mais.

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quinta-feira, 27 de junho de 2024

Dólar volta a operar em alta e bate R$ 5,53, com juros americanos e falas de Lula no radar; Ibovespa sobe

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No dia anterior, a moeda norte-americana teve alta de 1,20%, cotada em R$ 5,5188, no maior nível desde janeiro de 2022. Já o principal índice acionário da bolsa encerrou em alta de 0,25%, aos 122.641 pontos.
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Por g1

Postado em 27 de junho de 2024 às 15h15m

             Post. N. =  0.841          

Cédulas de dólar — Foto: bearfotos/Freepik
Cédulas de dólar — Foto: bearfotos/Freepik

O dólar inverteu o sinal observado pela manhã e voltou a operar em alta nesta quinta-feira (27), com investidores de olho em novos dados da economia norte-americana e segue repercutindo falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Nos Estados Unidos, o número de pedidos semanais por seguro-desemprego veio abaixo das expectativas do mercado, demonstrando uma continuidade da força da economia, o que pode atrasar ainda mais o início do ciclo de corte nos juros no país.

Já no cenário interno, o mercado ainda repercute uma entrevista do presidente Lula na véspera, em que ele disse que não indica o presidente do Banco Central (BC) para o mercado, mas sim para "tomar conta dos interesses do Brasil".

Hoje, Lula afirmou que "quem apostar no fortalecimento do dólar ante o real vai quebrar a cara".

Já o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, opera em alta, puxado pela Petrobras e empresas de papel e celulose.

Veja abaixo o resumo dos mercados.

Dólar

Às 14h20, o dólar subia 0,11%, cotado a R$ 5,5251. Na máxima do dia, chegou a R$ 5,5384. Veja mais cotações.

No dia anterior, a moeda norte-americana avançou 1,20%, cotado a R$ 5,5188.

Com o resultado, acumulou:

  • avanço de 1,43% na semana;
  • ganho de 5,14% no mês;
  • alta de 13,73% no ano.

Ibovespa

No mesmo horário, o Ibovespa subia 0,65%, aos 123.439 pontos.

Na véspera, o índice fechou em alta de 0,25%, aos 122.641 pontos.

Com o resultado, acumulou:

  • alta de 1,07% na semana;
  • ganhos de 0,44% no mês;
  • perdas de 8,60% no ano.

Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair

O que está mexendo com os mercados?

Ontem, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a criticar a condução dos juros por parte do Banco Central (BC) em entrevista ao portal "Uol". Esse é um tema sensível para o mercado, que aguarda saber quem será o sucessor de Roberto Campos Neto na cadeira da presidente da instituição no ano que vem.

Sobre Gabriel Galípolo, diretor do BC indicado por seu governo e um dos mais cotados para a posição, Lula disse que "é um companheiro altamente preparado, conhece sistema financeiro. Mas ainda não estou pensando na questão do Banco Central."

"Eu não indico presidente do Banco Central para o mercado. Ele vai ter que tomar conta dos interesses do Brasil. Mercado tem que se adaptar a isso", argumentou Lula.

Lula também comentou as contas públicas, e disse que o governo está fazendo uma análise dos cortes de gastos que podem ajudar a equilibrar as contas.

"O gasto está sendo bem feito? O dinheiro está sendo utilizado para alguma coisa que vai melhorar o futuro deste país? Eu acho que está. Nós estamos agora fazendo uma análise aonde é que tem gasto exagerado, aonde é que tem gasto que não deveria ter, aonde é que tem pessoas que não deveriam receber e que estão recebendo. Isso com muita tranquilidade, sem levar em conta o nervosismo do mercado. Levando em conta a necessidade de manter política de investimento", disse o presidente.

Segundo Lula, o problema não é cortar, mas ter um panorama claro do que fazer.

"O problema é saber se precisa efetivamente cortar ou se a gente precisa aumentar a arrecadação", emendou Lula.

Ainda sobre corte de gastos, Lula disse garantir que não tomará medidas que mexam em salário mínimo e em benefícios sociais — por exemplo, desobrigando a correção desses valores pela inflação do período. "Garanto, salário mínimo não será mexido enquanto eu for presidente da República", disse.

Na terça-feira, um dos fatores de piora do câmbio foi divulgação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). Após sete reduções seguidas na taxa Selic o colegiado decidiu fazer uma pausa no ciclo de cortes e manter os juros em 10,50% ao ano.

A decisão veio em linha com as atuais expectativas do mercado, mas ainda representa uma previsão maior de juros para 2024 em relação ao observado no começo do ano, além de indicativos de que os riscos que o BC leva em conta para mexer na Selic estão mais preocupantes.

O comitê informou, no documento, que o controle das estimativas de inflação, que estão em alta, requer uma "atuação firme" da autoridade monetária, e acrescentou que se manterá "vigilante". Além disso, avaliou que "eventuais ajustes futuros" na taxa de juros, com possíveis aumentos na Selic, "serão ditados pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta".

Lula voltou a criticar a decisão, reforçando no mercado as dúvidas sobre o futuro dos juros no país. "O Banco Central tem necessidade de manter a taxa de 10,50% quando a inflação está a 4%? Não é culpa sequer do BC, é culpa da estrutura que foi criada. BC vai ter plano de meta de crescimento? A gente vai avançar para isso".

"Continuo criticando a taxa. Acho que não deveria ser o presidente que criticasse, mas é preciso que empresários do setor produtivo, CNI [Confederação Nacional da Indústria], Fiesp [Federação das Indústrias do Estado de São Paulo], ao invés de reclamar do governo deveriam fazer passeata contra taxa de juros", completou.

Outro ponto que deu força ao dólar nos últimos dias e continua a repercutir foi a declaração da diretora do Federal Reserve Michelle Bowman, que reiterou sua opinião de que manter a taxa de juros dos Estados Unidos estável "por algum tempo" provavelmente será suficiente para deixar a inflação sob controle.

Juros mais altos nos Estados Unidos tornam os emergentes menos atrativos, o que inclui o Brasil. Assim, os investidores levam investimentos para economias desenvolvidas e o real tende a se desvalorizar ainda mais.

"A inflação nos EUA continua elevada, e ainda vejo vários riscos de aumento da inflação que afetam minha perspectiva", disse Bowman em comentários preparados para uma apresentação em Londres.

Bowman disse ainda que conflitos regionais podem pressionar para cima os preços da energia e dos alimentos, e condições financeiras mais frouxas ou estímulos fiscais também podem estimular a inflação.

"Se os dados que estão chegando indicarem que a inflação está se movendo de forma sustentável em direção à nossa meta de 2%, será apropriado em algum momento reduzir gradualmente a taxa de juros para evitar que a política monetária se torne excessivamente restritiva", disse ela.

Entretanto, Bowman destacou que a economia "ainda" não chegou a esse ponto, acrescentando que "permanecerá cautelosa" em sua abordagem da política monetária e previu que os bancos centrais de outros países poderão afrouxar mais cedo ou mais rapidamente do que o Fed.

Os investidores estarão atentos à divulgação na sexta-feira de números do índice PCE de maio, o indicador de inflação preferido do Federal Reserve, para reiterar a posição de Bowman. Analistas projetam estabilidade, ante alta de 0,3% em abril.

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terça-feira, 25 de junho de 2024

AliExpress e Magalu: entenda o que muda para o consumidor com a parceria das varejistas

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Bens duráveis do Magalu estarão na plataforma do AliExpress, enquanto produtos de cauda longa do site chinês estarão no e-commerce da varejista brasileira. Previsão é que parceria esteja disponível a partir do terceiro trimestre.
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Por Bruna Miato, g1

Postado em 25 de junho de 2024 às 16h00m

             Post. N. =  0.840          

Logo do Magazine Luiza em centro de distribuição da empresa em Louveira — Foto: Paulo Whitaker/Reuters
Logo do Magazine Luiza em centro de distribuição da empresa em Louveira — Foto: Paulo Whitaker/Reuters

O Magazine Luiza e o AliExpress anunciaram nesta segunda-feira (24) um acordo estratégico para disponibilizar produtos das duas varejistas em ambas as plataformas de marketplace.

A expectativa é que, a partir do terceiro trimestre, produtos da linha "Choice" do AliExpress sejam disponibilizados pelos canais de venda do Magalu, enquanto itens de estoque próprio do Magalu (chamados de produtos 1P) sejam vendidos também pelo e-commerce do AliExpress. (entenda mais abaixo)

Especialistas acreditam que a parceria pode aumentar o faturamento das duas empresas e otimizar processos logísticos. A notícia foi bem recebida pelo mercado financeiro e, no pregão de ontem, as ações do Magazine Luiza dispararam 12%.

Nesta reportagem, o g1 destrincha quais as principais mudanças para o consumidor.

Saiba o que pode mudar nas compras internacionais de até US$ 50

Quais serão os produtos oferecidos nas plataformas?

O acordo prevê que os produtos do Magalu oferecidos pelo AliExpress serão os bens duráveis, como geladeiras, micro-ondas e outros equipamentos pesados. São itens que complementam o portfólio do AliExpress, que não os tem em sua plataforma.

"Serão vendidos, inicialmente, itens das categorias de bens duráveis, nas quais o Magalu é líder de mercado no Brasil, com capilaridade logística e multicanalidade, fortalecendo também as vendas do e-commerce com estoque próprio (1P) da Companhia", informa o Magazine Luiza sobre a venda de produtos próprios na plataforma do AliExpress.

Já os produtos do AliExpress que estarão disponíveis no Magalu, que são os da categoria "Choice", são itens importados descritos pelas empresas como de uma "linha premium".

Segundo o CEO do Magazine Luiza, Frederico Trajano, as vantagens do acordo para a varejista brasileira virão de segmentos como acessórios de informática, produtos de moda, ferramentas e itens para bebês — áreas que o AliExpress tem maior diversidade de opções.

Onde os produtos estarão disponíveis?

Os produtos importados do AliExpress, disponibilizados agora pelo Magalu, serão importados para o Brasil seguindo as regras do Remessa Conforme, programa instituído pelo Governo Federal em 2023.

Assim, as encomendas terão impostos recolhidos antecipadamente. Isso porque as empresas que participam do Remessa Conforme enviam informações sobre os produtos à Receita Federal antes do desembarque, o que facilita e agiliza a entrada dos pacotes no Brasil.

Os produtos do AliExpress estarão disponíveis no site e aplicativo do Magalu e serão destacados em uma área específica. Além disso, nas lojas físicas da varejista, os vendedores também poderão indicar e vender os produtos do AliExpress.

Já os produtos vendidos pelo Magalu poderão ser acessados normalmente dentro dos canais digitais do AliExpress. Os produtos de cada uma das empresas também continuarão sendo vendidos dentro de suas próprias plataformas.

De acordo com Frederico Trajano, do Magalu, o benefício é justamente a complementaridade dos produtos oferecidos por cada um dos marketplaces. "Quanto mais produtos disponíveis para o consumidor dentro da minha plataforma, melhor".

"A parceria potencializa duas das maiores audiências do e-commerce brasileiro, com mais de 700 milhões de visitas mensais nas duas empresas, e possibilita que o consumidor final tenha acesso a um amplo portfólio de produtos, com curadoria e serviço de qualidade", afirma o Magalu, em nota. 

 Os preços vão mudar?

A priori, os preços não devem mudar pela inserção nas novas plataformas. Mas as empresas podem realizar campanhas promocionais específicas, a seu próprio critério, em momentos que julgarem oportunos.

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