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segunda-feira, 2 de outubro de 2023

Brasil cria 220,8 mil empregos formais em agosto, queda de 23% em relação ao mesmo mês de 2022

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Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) foram divulgados pelo Ministério do Trabalho. Na parcial do ano, foram criadas 1,38 milhão de vagas formais.
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Por Alexandro Martello, Lais Carregosa, g1 — Brasília

Postado em 02 de outubro de 2023 às 15h40m

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A economia brasileira gerou 220,84 mil empregos com carteira assinada em agosto deste ano, informou nesta segunda-feira (2) o Ministério do Trabalho e Emprego.

A informação consta do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e representa o saldo líquido (contratações menos demissões) da geração de empregos formais.

Ao todo, segundo o governo federal, foram registradas em agosto:

  • 2,099 milhões de contratações;
  • 1,878 milhão de demissões.

O resultado representa queda em relação a agosto do ano passado, quando foram criados 288,09 mil empregos formais. O recuo foi de 23,3% nesta comparação.

Em agosto de 2020, em meio à pandemia da Covid, foram criados 214,45 mil postos de trabalho e, no mesmo mês de 2021, foram abertas 387,76 mil vagas formais.

A comparação dos números com anos anteriores a 2020, segundo analistas, não é mais adequada porque o governo anterior mudou a metodologia.

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Parcial do ano

De acordo com o Ministério do Trabalho, 1,38 milhão de vagas formais de emprego foram criadas no país nos oito primeiros meses deste ano.

O número representa recuo de 27% na comparação com o mesmo período de 2022, quando foram criadas 1,9 milhão de empregos com carteira assinada.

Contudo, o Ministério do Trabalho e Emprego mantém para 2023 a projeção de 2 milhões de empregos, mesma quantidade criada em 2022.

"Acho que o mercado de trabalho brasileiro vem reagindo a partir das medidas tomadas pelo governo. Tem a retomada das obras [e] o pacote anunciado de R$ 1,7 trilhão, os anúncios do PAC, que vão impactar mais para 2024 e 2025, para o futuro [...]. Esse ano é mais a retomada das obras e o funcionamento natural da economia e do mercado. Creio que pode chegar aos 2 milhões, acredito nisso", declarou o ministro do Trabalho, Luiz Marinho.

  • Ao final de agosto de 2023, ainda conforme os dados oficiais, o Brasil tinha saldo de 43,83 milhões de empregos com carteira assinada.
  • O resultado representa aumento na comparação com julho deste ano (43,61 milhões) e com agosto de 2022 (42,33 milhões).
Setores

Os números do Caged de agosto de 2023 mostram que foram criados empregos formais em todos os setores da economia.

Empregos por setor
Abertura de vagas em agosto de 2023

Total

114.439114.43931.08631.08628.35928.35941.84341.8435.1265.126ServiçosIndústriaConstruçãoComércioAgropecuária025k50k75k100k125k
Fonte: Ministério do Trabalho

Regiões do país

Os dados também revelam que foram abertas vagas em todas as regiões do país no mês passado.

Empregos por região
Vagas criadas em agosto de 2023

Em milhares100.006100.00663.77463.77422.83122.83117.87717.87717.85217.852SudesteNordesteSulCentro-OesteNorte0100k25k50k75k125k

Nordeste
Região 63.774
Fonte: Ministério do Trabalho

Salário médio de admissão

O governo também informou que o salário médio de admissão foi de R$ 2.037,90 em agosto deste ano, o que representa uma alta real (descontada a inflação) em relação a julho de 2023 (R$ 2.036,63).

Na comparação com agosto de 2022, também houve aumento no salário médio de admissão. Naquele mês, o valor foi de R$ 2.028,94.

Caged x Pnad

Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados consideram os trabalhadores com carteira assinada, isto é, não incluem os informais.

Com isso, os resultados não são comparáveis com os números do desemprego divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), coletados por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (Pnad).

Os números do Caged são coletados das empresas e abarcam o setor privado com carteira assinada, enquanto que os dados da Pnad são obtidos por meio de pesquisa domiciliar e abrangem também o setor informal da economia.

Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na semana passada mostram que a taxa de desemprego no Brasil foi de 7,8% no trimestre móvel terminado em agosto. É a menor desde fevereiro de 2015, quando chegou a 7,5%.

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