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Ontem, a moeda norte-americana recuou 0,16%, cotada a R$ 5,0399. Já a bolsa de valores brasileira avançou 1,23%, aos 115.731 pontos.<<<===+===.=.=.= =---____-------- ----------____---------____::____ ____= =..= = =..= =..= = =____ ____::____-----------_ ___---------- ----------____---.=.=.=.= +====>>>
Por g1
Postado em 29 de setembro de 2023 às 10h10m
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Dólar opera em baixa — Foto: Pixabay
O dólar opera em baixa nesta sexta-feira (29), último pregão do terceiro trimestre de 2023, com investidores repercutindo números de inflação nos Estados Unidos e os dados do Produto Interno Bruto (PIB) do país, que apresentaram um resultado menor que o esperado pelo mercado.
Às 11h52, a moeda norte-americana caía 0,52%, cotada a R$ 5,0139. Veja mais cotações.
No dia anterior, o dólar fechou com baixa de 0,16%, cotada a R$ 4,9983. Com o resultado, a moeda passou a acumular:
- altas de 2,18% na semana e de 1,82% no mês;
- queda de 4,51% no ano.
No mesmo horário, o Ibovespa subia 0,76%, aos 116.611 pontos.
Na quinta-feira, o índice subiu 1,23%, aos 115.731 pontos, recuperando parte das perdas dos últimos dias. Com o resultado, o índice passou a acumular:
- quedas de 0,24% na semana e de 0,01% no mês;
- alta de 5,46% no ano.
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A economia nos Estados Unidos segue o centro das atenções dos investidores nesta sexta-feira, último pregão do terceiro trimestre. Hoje, o dado mais importante da agenda é o Núcleo do Índice de Preços das Despesas de Consumo Pessoal (PCE), que é um dos indicadores de inflação do país e o preferido do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) para tomar suas decisões.
Em agosto, o PCE teve alta de 0,1% em relação ao mês anterior, levemente abaixo das expectativas dos analistas, que esperavam um avanço de 0,2%. Em 12 meses, o índice acumula alta de 3,5%, dentro das projeções e com uma alta marginal ante julho, quando o acumulado era de 3,4%.
Uma inflação mais estabilizada e abaixo das estimativas deixam o mercado mais otimista, porque pode ser um sinal de que a política monetária mais restritiva do Fed, com juros altos, está dando certo e conseguindo controlar o avanço dos preços.
Essa notícia vem de encontro ao resultado do PIB americano divulgado na véspera, que decepcionou o mercado. No segundo trimestre, o indicador de crescimento econômico do país foi confirmado em uma alta anualizada de 2,1%, segundo o Departamento do Comércio norte-americano. Especialistas projetavam um aumento de 2,4% no período na base anual.
Segundo especialistas, essa notícia mais negativa na verdade caiu bem para os investidores, porque uma aceleração mais devagar na maior economia do mundo pode levar o Fed a segurar os juros em patamares elevados por menos tempo. Hoje, as taxas nos Estados Unidos estão entre 5,25% e 5,50% ao ano.
No Brasil, a agenda do dia conta com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, que mostrou que a taxa de desemprego caiu para 7,8% no trimestre terminado em agosto, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A desocupação ainda afeta 8,4 milhões de trabalhadores, mas esse é o menor contingente de desocupados em números absolutos desde o trimestre móvel encerrado em junho de 2015.