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quinta-feira, 17 de agosto de 2023

Ibovespa cai pela 13ª vez, na maior sequência de quedas de sua história

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O principal índice da bolsa de valores caiu 0,53%, aos 114.982 pontos, renovando o menor patamar desde junho. A maior sequência de quedas até então havia sido de 12 pregões consecutivos em 1970, de 26 de maio a 11 de junho daquele ano.
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Por g1

Postado em 17 de agosto de 2023 às 12h15m

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Ibovespa — Foto: Freepik
Ibovespa — Foto: Freepik

O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, mais uma vez não conseguiu sustentar o sinal positivo e fechou em queda nesta quinta-feira (17), no 13º pregão consecutivo de perdas.

Não há registro de uma sequência tão longa de recuos desde a criação do Ibovespa em 1968. A maior sequência até então havia sido de 12 pregões consecutivos com a oscilação negativa em 1970, de 26 de maio a 11 de junho daquele ano.

Investidores continuaram a repercutir a divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), na véspera, além de monitorarem o noticiário econômico doméstico.

Ao final do pregão, o índice recuou 0,53%, aos 114.982 pontos, renovando o menor patamar desde junho. Veja mais cotações.

No dia anterior, o Ibovespa fechou em queda de 0,50%, aos 115.592 pontos. Com o resultado de hoje, passou a acumular:

  • quedas de 2,61% na semana e de 5,71% no mês;
  • ganhos de 4,78% no ano.

O que está mexendo com os mercados?

Com a falta de indicadores econômicos mais relevantes na agenda brasileira nesta quinta-feira (17), investidores continuaram a repercutir a ata do Fed, divulgada na véspera.

Segundo o documento "a maioria dos participantes continuou a ver riscos significativos de alta para a inflação, o que pode exigir mais aperto da política monetária", sinalizando que os preços ainda estão em níveis elevados e que, para interromper o ciclo de altas, o comitê precisa enxergar sinais mais claros de desaceleração na inflação.

A ata também mostrou que as autoridades do Fed ficaram divididas em relação ao aumento estabelecido na última reunião, ocorrida em julho, que levou as taxas a um patamar entre 5,25% e 5,50%.

"Os participantes permaneceram resolutos em seu compromisso de reduzir a inflação para a meta de [...] 2%", diz a ata.

O documento ainda destacou que alguns membros da instituição começam a se preocupar com os impactos das altas dos juros na atividade econômica dos Estados Unidos e temem que isso cause danos aos empregos no país.

Na agenda de indicadores norte-americana, dados mostraram que os pedidos de auxílio-desemprego na última semana atingiram 239 mil, quase em linha com os 240 mil projetados por economistas ouvidos pela Reuters.

Ainda no exterior, investidores também continuavam a monitorar o noticiário chinês, após o Banco do Povo da China informar, em relatório sobre a implementação da política monetária no segundo trimestre, que vai apoiar "firmemente a recuperação e o desenvolvimento da economia real".

A indicação do BC chinês surgiu após o país apresentar, nos últimos dias, uma série de dados econômicos considerados fracos, pressionando as moedas de países exportadores de commodities, como o real.

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