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quinta-feira, 31 de agosto de 2023

Contas públicas têm piora de mais de R$ 200 bilhões até julho e dívida sobe para 74,1% do PIB

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Informações foram divulgadas nesta quinta-feira pelo Banco Central. Aumento do rombo está relacionado à alta das despesas proporcionadas pela PEC da transição e ao recuo da arrecadação.
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Por Alexandro Martello, g1 — Brasília

Postado em 31 de agosto de 2023 às 14h00m

            Post. N. =  0.695           

As contas do setor público consolidado registraram um déficit primário de R$ 56,17 bilhões nos sete primeiros meses deste ano, o equivalente a 0,92% do Produto Interno Bruto (PIB), informou o Banco Central nesta quinta-feira (31).

No mesmo período de 2022, as contas públicas haviam registrado um superávit de R$ 150,33 bilhões, ou 2,67% do PIB. A piora, no acumulado deste ano, portanto, foi de R$ 206,5 bilhões.

O déficit primário acontece quando as despesas com impostos ficam acima das receitas, desconsiderando os juros da dívida pública. Quando acontece o contrário, há superávit. O resultado engloba o governo federal, os estados, municípios e as empresas estatais.

O saldo negativo de janeiro a julho deste ano representa o pior resultado para esse período desde 2020, quando, no início da pandemia da Covid-19, o governo elevou gastos com benefícios para a população. De janeiro a julho daquele ano, o rombo nas contas públicas somou R$ 483,7 bilhões (11,3% do PIB).

Veja abaixo o desempenho que levou ao saldo negativo das contas públicas nos sete primeiros meses deste ano:

  • governo federal registrou déficit de R$ 74,8 bilhões;
  • estados e municípios tiveram saldo superavitário de R$ 21 bilhões;
  • empresas estatais apresentaram déficit de R$ 2,43 bilhões.

Somente em julho, as contas públicas registraram um resultado negativo de R$ 35,8 bilhões, contra um saldo positivo de R$ 20,4 bilhões no mesmo mês do ano passado.

PEC da transição

O aumento do rombo nas contas públicas no primeiro semestre deste ano está relacionado, principalmente, com a alta das despesas autorizada por meio da PEC da transição, aprovada no fim do ano passado pelo governo eleito do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Parte do valor foi usado para tornar permanente o benefício de R$ 600 do Bolsa Família. Também foram recompostos gastos em saúde, educação e bolsas de estudo, entre outras políticas públicas.

Para tentar evitar uma piora maior das contas públicas, a equipe econômica tem atuado, principalmente, no aumento de arrecadação. Com esse objetivo, foram adotadas essas medidas:

Apesar das medidas, a arrecadação federal caiu na parcial deste ano por conta do recuo de receitas não recorrentes, relacionadas com concessões, "royalties" e PIS/Cofins por conta da queda no preço do petróleo, entre outros.

O governo também aprovou neste mês o novo arcabouço fiscal, ou seja, proposta de regras para as contas públicas em substituição ao teto de gastos. O objetivo é voltar a ter contas no azul a partir de 2024, considerado ousado pelo mercado financeiro.

No mês passado, a dívida do setor público consolidado registrou alta de 0,5 ponto percentual do PIB, passando de 73,6% do PIB em junho para 74,1% do PIB em julho - o equivalente a R$ 7,68 trilhões.

Na comparação com o final do ano passado, quando a dívida estava em R$ 7,22 trilhões, ou 72,9% do PIB (dado atualizado), porém, houve uma alta de 1,2 ponto percentual.

O reequilíbrio das contas públicas é considerado importante pelo mercado financeiro para evitar uma disparada da dívida brasileira - indicador que é acompanhado com atenção pelas agências de classificação de risco.

Dívida Bruta

% em relação ao PIB
DEZ/2010DEZ/2011DEZ/2012DEZ/2013DEZ/2014DEZ/2015DEZ/2016DEZ/2017DEZ/2018DEZ/2019DEZ/2020DEZ/21DEZ/22JAN/23FEV/23MAR/23ABR/23MAI/23JUN/23JUL/23405060708090
Fonte: Banco Central

Mesmo com a proposta do arcabouço fiscal, os analistas do mercado financeiro estimaram, neste mês, que a dívida pública brasileira deve atingir 89,1% do PIB em 2032.

Em cerca de 90% do PIB, a dívida brasileira poderá superar o patamar da União Europeia, das nações emergentes e estar bem acima do estimado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) para a América Latina. As previsões, entretanto, vão somente até 2027.


Projeção do FMI para a relação dívida PIB — Foto: Levantamento do g1
Projeção do FMI para a relação dívida PIB — Foto: Levantamento do g1

Segundo o Tesouro Nacional, suas estimativas indicam que, após a aprovação do arcabouço fiscal pelo Congresso Nacional, a dívida se estabilizará abaixo de 80% do PIB até 2026 e continuará sua trajetória queda nos anos seguintes.

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Ibovespa opera em baixa, com expectativa pelo Orçamento de 2024

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No dia anterior, o principal índice da bolsa de valores brasileira caiu 0,73%, aos 117.535 pontos.
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Por g1

Postado em 31 de agosto de 2023 às 10h35m

            Post. N. =  0.694           

Ibovespa opera em baixa — Foto: Pexels
Ibovespa opera em baixa — Foto: Pexels

O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, opera em baixa nesta quinta-feira (31), último pregão do mês, com o cenário político pressionando os negócios no Brasil. O governo precisa entregar hoje o texto do Orçamento de 2024 ao Congresso Nacional.

Além disso, também pesa sobre os mercados uma maior aversão ao risco vinda do exterior, com dados fracos da economia chinesa.

Às 15h, o índice caía 0,96%, aos 116.408 pontos. Veja mais cotações.

No dia anterior, o Ibovespa fechou em baixa de 0,73%, aos 117.535 pontos. Com o resultado, o índice passou a acumular:

  • alta de 1,41% na semana;
  • queda de 3,67% no mês;
  • e ganho de 7,05% no ano.

O que está mexendo com os mercados?

O grande destaque no dia no cenário interno são as discussões políticas sobre o orçamento do governo no próximo ano. De acordo com Fernando Haddad, ministro da Fazenda, o orçamento está equilibrado. No entanto, outros ministros mostram dúvidas sobre as chances do governo conseguir zerar o déficit público em 2024.

Ontem, a ministra do Planejamento Simone Tebet garantiu que o governo enviará ao Congresso Nacional o projeto de lei do orçamento sem previsão de déficit nas contas. Mas, mesmo dizendo que a equipe econômica não discute mudar a meta, afirmou que "o futuro a Deus pertence"

De acordo com o analista de investimentos Vitor Miziara, o problema está em como o governo vai conseguir elevar a sua arrecadação. Ele pontua que medidas como a taxação dos fundos de super-ricos acabam por levar os grandes investidores — que são os responsáveis por colocar os maiores volumes financeiros no país — para investimentos no exterior, fugindo da maior carga tributária por aqui.

Essa movimentação, além da possibilidade de trazer impactos para a arrecadação federal, também acaba por contribuir com a valorização do dólar frente ao real.

Ainda no cenário político, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou o novo arcabouço fiscal, que era prioridade do governo e traz novas regras em substituição ao teto de gasto.

Já no exterior, as atenções se dividem entre dados dos Estados Unidos que agradaram os mercados e números da China que trazem uma maior aversão os riscos e pesam sobre os negócios.

Nos Estados Unidos, o foco fica com os dados de emprego, que indicaram um esfriamento do mercado de trabalho, além de um Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre que também mostrou uma desaceleração.

"Apesar de parecer contraditório, o freio na economia pode indicar a efetividade dos juros mais altos para controlar a inflação, e alimentam expectativas de que o Banco Central não precise mais subir os juros por lá", comenta Antonio Sanches, analista da Rico.

Na China, a situação é outra. A atividade industrial no país apresentou queda pelo quinto mês consecutivo, marcando 49,7 pontos em agosto. Segundo a agência de estatísticas do país, qualquer número abaixo de 50 representa uma contração da economia.

Em entrevista concedida à Reuters, o analista da agência Zhai Qinghe, afirmou que "os resultados da pesquisa demonstram que a demanda insuficiente do mercado persiste como um grande problema enfrentado atualmente pelas empresas".

Segundo Miziara, o mercado já não enxerga que a economia chinesa tenha espaço para continuar em um ritmo forte de contração. Em contrapartida, também não há sinais de quando haverá uma mudança de direção e a atividade voltará a se expandir.

Vale lembrar que a China é a segunda maior economia do mundo e, se o país passa por um período de desaceleração, isso pode gerar um impacto global na cadeia de exportações.

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segunda-feira, 28 de agosto de 2023

Por que a Heineken vendeu seu negócio milionário na Rússia por 1 euro

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Cervejaria holandesa tem sete fábricas, que empregam 1.800 trabalhadores na Rússia.
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TOPO
Por BBC

Postado em 28 de agosto de 2023 às 07h45m

            Post. N. =  0.693           

A marca de cerveja Heineken saiu do mercado russo em 2022 — Foto: GETTY IMAGES via BBC
A marca de cerveja Heineken saiu do mercado russo em 2022 — Foto: GETTY IMAGES via BBC

As operações da Heineken na Rússia incluem a propriedade de sete fábricas, que empregam 1,8 mil trabalhadores. Mesmo assim, a cervejaria holandesa decidiu vender tudo por 1 euro (pouco mais de R$ 5).

A Heineken disse que sofre um prejuízo de 300 milhões de euros com a venda da divisão, que está sendo transferida para a empresa russa Arnest, fabricante de latas de aerossóis.

Com a decisão, a fabricante de cerveja vai finalmente cessar suas operações na Rússia, quase um ano e meio após ter se comprometido a deixar aquele mercado.

Muitas empresas deixaram a Rússia quando o país invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022.

"Demorou muito mais do que esperávamos", disse o presidente da Heineken, Dolf van den Brink.

"[Mas] esta transação garante o sustento dos nossos funcionários e permite-nos deixar o país de forma responsável", acrescentou.

Graças à transação, a Arnest passará a ser proprietária das sete cervejarias pagando apenas 1 euro, mas também assume o compromisso de contratar os 1,8 mil trabalhadores e mantê-los empregados durante os próximos três anos.

A produção da marca de cerveja Amstel será descontinuada em seis meses, juntando-se à da cerveja Heineken que, segundo a empresa, foi descontinuada na Rússia em 2022.

"Acontecimentos recentes demonstram os desafios significativos que as grandes empresas industriais enfrentam quando deixam a Rússia", disse van den Brink.

Grandes empresas abandonaram os negócios na RússiaGrandes empresas abandonaram os negócios na Rússia

Marcas que deixaram a Rússia
As 800 lojas do McDonald's passaram às mãos de um empresário que criou a marca "vkusno i tochka" que significa "rico e pronto!" — Foto: GETTY IMAGES via BBC
As 800 lojas do McDonald's passaram às mãos de um empresário que criou a marca "vkusno i tochka" que significa "rico e pronto!" — Foto: GETTY IMAGES via BBC

No mês passado, o presidente Vladimir Putin confiscou ativos russos da cervejaria Carlsberg e da fabricante francês de iogurtes Danone.

No início desta semana, a proprietária da franquia de pizzarias Domino's na Rússia, DP Eurasia, disse que fecharia suas lojas russas e levaria o negócio à falência.

A empresa disse que nem tentaria vender a operação devido a um "ambiente cada vez mais desafiador".

A Rússia tem sido sujeita a uma série de sanções econômicas desde que seus tanques entraram na Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022.

Várias empresas grandes decidiram encerrar suas operações imediatamente após a invasão. Outras, como McDonald's e Coca-Cola, enfrentaram pressão até finalmente saírem da Rússia.

Também tem havido críticas constantes àqueles que continuaram a fazer negócios no país.

A Escola de Administração da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, tem monitorado quais empresas saíram e quais permaneceram.

Entre as que ficaram, estão empresas como a companhia britânica de telecomunicações BT Group e a Lacoste, marca francesa de roupa desportiva.

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sexta-feira, 25 de agosto de 2023

IPCA-15: prévia da inflação tem alta de 0,28% em agosto, puxada pela conta de luz

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Com os resultados, o IPCA-15 acumulou 4,24% na janela de 12 meses. Salto na energia elétrica residencial se deu pelo fim da incorporação do Bônus de Itaipu.
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Por Raphael Martins, g1

Postado em 25 de agosto de 2023 às 11h00m

            Post. N. =  0.692           

Conta de luz está mais cara no Rio  — Foto: Reprodução/TV Globo
Conta de luz está mais cara no Rio — Foto: Reprodução/TV Globo

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) — considerado a prévia da inflação oficial do país — teve alta de 0,28% para o mês de agosto, informou nesta sexta-feira (25) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O índice teve aceleração de 0,35 ponto percentual (p.p.) na comparação com o mês anterior, quando teve queda de 0,07% para julho. Em agosto de 2022, o IPCA-15 foi de -0,73%.

Com os resultados, o IPCA-15 acumulou 4,24% na janela de 12 meses. O valor interrompe uma sequência de desaceleração da inflação que vinha desde maio de 2022, quando acumulava 12,2%.

O principal impacto de alta vem do aumento da conta de energia elétrica residencial, que subiu 4,59% no mês e teve peso de 0,18 p.p. no IPCA-15 cheio.

O salto se deu pelo fim da incorporação do Bônus de Itaipu, que foi creditado nas faturas do mês anterior. O IBGE havia constatado, em julho, o principal impacto negativo para IPCA-15 justamente na redução de preços de energia elétrica residencial (-3,45%), por conta do crédito.

Além do final do bônus, neste mês também houve reajustes de energia em três capitais pesquisadas pelo IBGE: Curitiba (9,68%), Porto Alegre (5,44%) e São Paulo (4,21%).

Dos nove grupos pesquisados pelo IBGE, sete tiveram alta neste mês, com maior variação vinda do grupo de Habitação (1,08%), que engloba as contas de luz residenciais. O IBGE destaca também um reajuste de taxas de água e esgoto (0,20%), com destaque para Porto Alegre e Brasília.

Veja abaixo a variação dos grupos em agosto

  • Alimentação e bebidas: -0,65%
  • Habitação: 1,08%
  • Artigos de residência: 0,01%
  • Vestuário: -0,03%
  • Transportes: 0,23%
  • Saúde e cuidados pessoais: 0,81%
  • Despesas pessoais: 0,60%
  • Educação: 0,71%
  • Comunicação: 0,04%

Alimentação e bebidas em queda

A maior queda do mês vem do grupo Alimentação e bebidas, que teve queda de 0,65% no mês. Novamente, o destaque é mais uma deflação da alimentação no domicílio (-0,99%), com baixa nos preços de alimentos in natura, como batata-inglesa (-12,68%), tomate (-5,60%), frango em pedaços (-3,66%), leite longa vida (-2,40%) e carnes (-1,44%).

A alimentação fora do domicílio teve alta de 0,22% em agosto, mas mostra desaceleração em relação ao mês anterior (0,46%). O grande destaque foi a desaceleração de lanche, que subiu 0,14% no mês contra 1,02% em julho.

Altas em Saúde e Educação

Pressões menores no IPCA-15 vieram dos grupos de Saúde e cuidados pessoais (0,81%) e Educação (0,71%).

O primeiro grupo teve alta puxada por itens de higiene pessoal, que subiram 1,59% em agosto depois de registrarem deflação de 0,71% em julho. "Os preços dos produtos para pele (8,57%) e dos perfumes (2,94%) subiram, após queda de 4,32% e 1,90% em julho, respectivamente", destaca o IBGE.

Em educação, o fluxo de subida vem de cursos regulares (0,74%), com reajustes em subitens como creche (1,91%) e ensino superior (1,12%). "A alta dos cursos diversos (0,06%) foi influenciada pelos cursos preparatórios (1,22%) e cursos de idiomas (0,14%)", diz o instituto.

Transportes sobe pouco

Um dos destaques das últimas divulgações de inflação, o grupo de Transportes teve aumento modesto, de 0,23% no mês. O resultado foi bastante puxado por uma alta nos preços do automóvel novo (2,94%), uma devolução pontual dos descontos constatados pelo programa de desconto no carro zero.

Os combustíveis também tiveram alta, de 0,46% em agosto. Mas a alta nos preços da gasolina, que haviam puxado bastante o IPCA nos últimos meses, avançou 0,90% nesta medição. O gás veicular subiu 1,88%, mas óleo diesel (-0,81%) e do etanol (-2,55%) tiveram quedas.

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quinta-feira, 24 de agosto de 2023

Ibovespa cai e fecha aos 117 mil pontos, à espera de Powell em Jackson Hole

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O principal índice da bolsa de valores brasileira recuou 0,94%, aos 117.026 pontos.
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Por g1

Postado em 24 de agosto de 2023 às 12h10m

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Ibovespa — Foto: Burak The Weekender/Pexels
Ibovespa — Foto: Burak The Weekender/Pexels

O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, fechou em queda nesta quinta-feira (24), em dia de agenda vazia no Brasil, mas com investidores repercutindo novos dados do mercado de trabalho nos Estados Unidos e de olho no Simpósio de Jackson Hole — evento que reúne diversas autoridades políticas e da economia para falar sobre a economia do país.

Ao final do pregão, o índice recuou 0,94%, aos 117.026 pontos. Veja mais cotações.

No dia anterior, o Ibovespa fechou em alta de 1,70%, aos 118.135 pontos. Com o resultado de hoje, o índice passou a acumular:

  • alta de 1,40% na semana;
  • queda de 4,03 no mês;
  • e ganho de 6,64% no ano.

O que está mexendo com os mercados?

Sem grandes destaques na agenda brasileira nesta quinta-feira (24), o mercado ficou atento à participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva da cúpula do BRICS. O grupo, que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, convidou outros seis países para integrarem o bloco a partir de 2024: Irã, Arábia Saudita, Egito, Argentina, Etiópia e Emirados Árabes.

Ontem, a bolsa subiu quase 2% acompanhando o bom humor do exterior, mas também motivado por fatores internos, sobretudo a aprovação do texto final do novo arcabouço fiscal.

Esse texto traz uma maior sensação de segurança ao mercado, porque estabelece regras que limitam e jogam luz sobre os gastos do governo. Sem um arcabouço, a preocupação com o descontrole de despesas ganha espaço e, por isso, a aprovação foi vista com bons olhos.

No cenário externo, investidores repercutiram a divulgação de alguns dados econômicos dos Estados Unidos, com destaque para o número de pedidos de seguro-desemprego, que caiu para 230 mil na última semana, abaixo das expectativas do mercado, de 240 mil.

Um mercado de trabalho mais aquecido pode impactar ainda mais a inflação americana, já que mantém dinheiro na mão da população, levando o Federal Reserve (Fed, o banco central do país) a elevar ainda mais as taxas de juros por lá, que hoje estão entre 5,25% e 5,50% ao ano.

Outro destaque ficou com o Simpósio de Jackson Hole, um evento que reúne diversas autoridades políticas e da economia para falar sobre o atual momento e os rumos da economia dos Estados Unidos e que começou nesta quinta-feira. O presidente do Fed, Jerome Powell, deve discursar só amanhã.

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